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TOM HOLLAND - RESPONDE ÀS 7 PERGUNTAS CAPITAIS


Tom Holland é um diretor de cinema e roteirista norte-americano nascido em 11 de julho de 1943. Ficou conhecido por seus trabalhos em filmes de horror como A Hora do Espanto e Brinquedo Assassino.

Ele estudou na Ossining Public High School em Ossining, Nova York, antes de se transferir para a Worcester Academy, onde se formou em 1962. Depois de terminar o ensino médio, Holland estudou na Northwestern University por um ano e foi para a University of California, Los Angeles, onde se formou em 1970. Mais tarde, ele se formou na UCLA Law School com um Juris Doctor.

Apesar do currículo, ele foi estudar para ser ator. Ao longo dos anos 60 e início dos anos 70, Holland apareceu sob o pseudônimo Tom Fielding em vários papéis coadjuvantes. 

E hoje, com vocês, Tom Holland. 

Boa sessão:


1) “Ninguém vai bater mais forte do que a vida. Não importa como você bate e sim o quanto aguenta apanhar e continuar lutando; o quanto pode suportar e seguir em frente. Assim é a vida.” disse Rocky Balboa. O caminho até o eventual sucesso não é fácil, principalmente na concorrida Indústria Cinematográfica. Conte como foi seu início de carreira.

T.H.: Comecei como no teatro jovem e depois fui galgando os degraus. O começo foi no Actor's Studio. Trabalhei em filmes como O Segredo Íntimo de Lola, no final da década de 70.

M.V.: Caramba, o clássico dirigido por Jacques Demy? Eu não fazia ideia...

T.H.:  (Risos). Naquela época, atuei também na TV. "A Flame in the Wind" foi uma série de TV de relativo sucesso, com Richard Thomas. Atuei em uns 50 episódios.


2) "A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.". Considerando a reflexão, há alguma experiência em sua vida dedicada à arte que foi especialmente marcante?

T.H.: Os dias que trabalhei com Tony Perkins em Pscicose 2.

M.V.: Perkins parecia ser um cara adorável. Ele foi casado com a bailarina Berry Berenson (que era irmã de uma atriz, Marisa Berenson), que morreu no 11 de setembro. Ela estava em um dos aviões... Não sei se soube.


T.H.: Sério? Não sabia deste fato. Perkins foi incrível no primeiro filme de 1960. E vê-lo atuando no filme em que eu fui roteirista, foi memorável.

M.V.: Mas se foi a experiência mais marcante, não foi também uma gigantesca responsabilidade? Afinal, roteirizou nada menos que a continuação de um dos maiores filmes do cinema.

T.H.: Acho que fiquei com tanto receio de ser detonado, que fiz o meu melhor. Revi Psicose dezenas de vezes.

M.V.: Compreensível.


3) Fazer cinema envolve muitas variáveis. Esforço, investimento, paixão, talento... E a sinergia destes elementos faz o resultado. Qual trabalho em sua carreira considera o melhor?

T.H.: "A Hora do Espanto" é o meu filme mais querido.

M.V.: "A Hora do Espanto" é um dos filmes da minha vida. O filme parece ser um daqueles casos em que tudo funciona. É uma produção inspiradíssima, e ainda acabou se tornando um cult movie.

T.H.: Obrigado. O filme é uma homenagem carinhosa à Hammer e à American International, cujo filmes eu cresci assistindo. Peter Vincent recebeu o nome de Peter Cushing e Vincent Price por este motivo.


M.V.: Houve outras inspirações?

T.H.: Havia um programa chamado "Friday Night Frights". O programa era exibido tarde, tinha um cenário cafona, névoa e até um caixão com alguém saindo de dentro. Como pode observar, o título do filme e o próprio programa que o Peter apresenta, vieram destas ideias.

M.V.: Que incrível. Nunca ouvi falar deste "Friday Night Frights". Acredito que é um equivalente ao Cine Trash, que passava aqui no Brasil nos anos 90. 


4) Ainda sobre seus filmes, imaginou, lá nos anos 80, que "Brinquedo Assassino" e "A Hora do Espanto" se tornariam tão grandes e respeitados no futuro?

T.H.: Nunca imaginei que "Brinquedo Assassino" e "A Hora do Espanto" teriam tido tanto impacto e que pessoas continuariam falando deles. Nem pensamos nas sequências na época. Nunca imaginaríamos que os filmes teriam esta longevidade.

M.V.: E o interesse naqueles personagens continua. "Brinquedo Assassino" está no oitavo e curiosamente, sempre com o roteirista do seu filme de 1988, Don Mancini, envolvido. Ele dirigiu 4 filmes e criou a série de TV.


5) Com relação às suas preferências cinematográficas, há uma lista dos filmes de sua vida? Um Top 10 ou mesmo, o filme mais importante?

T.H.: Eu nunca poderia listar meus favoritos. São muitos. Clássicos são o que me importam. Hitchcock, Kurosawa, etc.

M.V.: Eu amo Sete Samurais e Psicose, dos diretores que citou.

T.H.: Eu também.


6) Agora vamos falar de futuro. Tem projetos engatilhados?

T.H.: Acabei de completar o roteiro para as telas de "As Pessoas das Dez Horas" (10 O'clock people) de Stephen King. Produziremos o filme juntos.

M.V.: Stephen King é um cara que definitivamente não sai do imaginário cinematográfico. Está sempre no radar dos produtores, e seus temas envolvem personagens sempre muito atuais.

 
7) Para finalizar, deixe uma lição ou dica para os que pretendem se tornar cineastas.

T.H.: Nunca pare de criar.

M.V.: Obrigado amigo. Foi uma honra.



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