TRUMAN (2015) - CRÍTICA DE RUBENS EWALD FILHO
Espanha,15. Direção de Sesc Gay. Com Ricardo Darin, Javier Camara, Dolores Fonzi, Eduard Fernandez, Troilo, Alex Brendehmul, Pedro Casablanc, Elvira Minguez, Agata Roca, Silvia Abascal, Kika Miró, Pablo Schaupp.

Desnecessário dizer que a dupla central está ótima, cada um a sua maneira. Mas é bom explicar que Truman não é um escritor ou político, mas o nome de um cachorro já com certa idade (tanto que o que fez o papel chamado Troilo morreu logo depois da filmagem) que vive com seu dono o ator Julian (Darin). Seu velho amigo Tomás que mora na Espanha (Javier) vem visitá-lo por apenas 4 dias e assim se intera da situação. Depois de tentar curar durante muito tempo o câncer no pulmão, ele tem a noticia do médico que não há mais nada a fazer, a não ser a quimioterapia. Decide então não se cuidar mais (embora ainda esteja em cartaz no teatro numa montagem de Ligações Perigosas) e procurar um lar para Truman. Aos poucos, os amigos se reaproximam enquanto Julian tenta fazer as pazes com os que ofendeu e rever o filho que estuda em Amsterdam. Tudo sem surpresas e sem excesso de lágrimas, mas narrado com delicadeza e estilo. Qualidades raras que me fizeram correr atrás dos filmes anteriores do mesmo diretor.