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OS 20 FILMES DE HORROR DA MINHA VIDA

O horror na minha vida.


Abaixo listei os 20 filmes de horror que mais me influenciaram a gostar de horror.  Aliás, fazendo uma separação mais justa, são 19 que me influenciaram e 1 que que foi o melhor do horror que vi em 17 anos.

Interessante notar, depois da lista pronta, que não há um único filme da Hammer. E o curioso é que desenvolvi uma completa paixão pelos filmes dela, fiz até um guia há uns bons anos (uns 18 anos atrás), mas esta paixão surgiu depois de assistir 18 filmes da lista abaixo. Conclusão, os filmes produzidos por ela nutriram minha paixão, mas não me influenciaram.


 E lembrando, não é uma lista sobre os maiores filmes de horror do cinema. É apenas uma lista com os filmes que me motivaram a curtir horror.

Boa sessão:



Hutter, agente imobiliário, viaja até os Montes Cárpatos para vender um castelo no Mar Báltico cujo proprietário é o excêntrico conde Graf Orlock, que na verdade é um milenar vampiro que, buscando poder, se muda para Bremen, Alemanha, espalhando o terror na região. Curiosamente quem pode reverter esta situação é Ellen, a esposa de Hutter, pois Orlock, está atraído por ela.

O Drácula "não oficial" é o maior filme de horror mudo que eu já assisti. Revi recentemente (a Versátil lançou na caixa "Vampiros no cinema"). É bom demais. E pensar que foi dirigido por um Murnau que realizou pelo menos 3 filmes considerandos dos maiores do cinema. Clássico soberbo. Os mitos da produção originaram o ótimo Sombra do vampiro (2000), de E. Elias Merhige (que inclusive eu entrevistei).


Dr. Henry Frankenstein, um jovem e obstinado cientista, acompanhado do corcunda Fritz, seu leal assistente, vão a um cemitério e desenterram um cadáver para levarem ao seu laboratório num moinho. O dr. Frankenstein, decidido a provar suas teorias de criar vida a partir dos mortos, constrói um corpo de partes de vários cadáveres que ele recolhe com a ajuda de Fritz. Quando só falta o cérebro para que seja finalizada a criatura, o doutor pede a Fritz que vá a uma faculdade e roube um. No entanto, o assistente acaba trazendo uma redoma com o cérebro de um assassino enforcado, sem que o doutor o saiba.

Na década seguinte vieram "Os Monstros da Universal". E quem gosta de horror, de certa forma tem obrigação de curtir uma sessão com os clássicos da Universal. E o filme que mais me marcou foi sem dúvidas Frankenstein. Foi o que me encheu os olhos; foi o filme que me mostrou como o cinema de horror dos anos 30 pode ser genial (assisti Nosferatu depois...), e abriu as portas para minha coleção de filmes (vhs, dvds, blurays) e action figures. Essencial.

Frankenstein continua a receber elogios da crítica e é amplamente considerado como um dos melhores filmes de 1931, bem como um dos maiores filmes de todos os tempos. Ele recebeu o reconhecimento do Instituto Americano de Cinema (AFI) e está em 87° na lista de melhor filme de todos os tempos 100 Years ... 100 Movies.


Inglaterra, durante o era Vitoriana: dois irmãos, Flora (Pamela Franklin) e Miles (Martin Stephens), moram com seu tio em uma antiga casa após ficarem órfãos. Os meninos são deixados aos cuidados da senhorita Giddens (Deborah Kerr), uma governanta muito competente, que ganha total liberdade de criação dos meninos. Porém, as duas crianças começam a serem possuídas por espíritos que habitavam a casa. Cabe a Giddens salva-las e exorcizar os espíritos que rondam a casa.

Dois dos grandes filmes de fantasmas que eu assisti, "O sexto sentido" e "Os outros", bebem diretamente desta obra prima, dirigida por  Jack Clayton (que fez apenas 7 filmes!). A cena do fantasma na janela nunca saiu da minha cabeça.  Deborah Kerr dá seu habitual show.

O filme começa com uma tela preta tocando uma música de Paul Dehn e Georges Auric, assustadora, por 45 segundos antes dos créditos entrarem. Os projecionistas de cinema acharam que isso fosse um erro e editaram o filme para que começasse quando aparecesse o logo da 20th Century Fox. 


O Dr. Markway (Richard Johnson) faz uma pesquisa para provar a existência de fantasmas e com isso se interessa pela Hill House, uma mansão com 90 anos localizada na Nova Inglaterra e que tem em sua história mortes, violência e loucura. Junto com ele estão Luke Sanderson (Russ Tamblyn), um cético que está para herdar a casa, a misteriosa e clarividente Theodora (Claire Bloom) e a insegura e carente Eleanor Lance (Julie Harris), cujos dons psíquicos a transformam no instrumento de ligação com os espíritos da velha mansão. Gradativamente fica óbvio que eles encontraram algo muito maior e aterrorizante do que poderiam imaginar.

Robert Wise era um gênio. Conseguiu realizar este terrorzaço entre dois dos seus maiores clássicos musicas (e do cinema): Noviça rebelde e Amor, sublime amor. Diretor que passeou pelos gêneros de forma sublime.

Detalhe: Foi o primeiro filme que comprei há 20 anos do colecionador Paulo Tardin, que eu viria a entrevistar ano passado.


No primeiro apocalipse zumbi do cinema, um satélite com radiação extra-terrestre acaba provocando a volta à vida das pessoas mortas recentemente na Terra. Um grupo, então, acaba se abrigando em uma casa isolada para escapar dos comedores de gente, enquanto esperam o resgate, em uma noite infernal.

George Romero é o responsável por uma das minhas obsessões: filmes de zumbis. É claro que zumbis já existiam bem antes, mas da forma que ele colocou nas telas foi a mais marcante: mortos vivos lentos, cujo único ponto fraco é a cabeça, caçando os vivos.  O filme é simples, sem efeitos, mas também sem defeitos. Tenho inclusive várias edições lançadas no mercado home vídeo no Brasil. Para muitos, a versão dirigida por Tom Savini é melhor. Eu mesmo achei isto durante um tempo, mas revi recentemente as duas, e o valor do primeiro filme é indiscutivelmente superior.

Em 1999, a Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos o adicionou ao seu Registro Nacional de Filmes como um filme considerado "historicamente, culturalmente ou esteticamente importante".



Um jovem casal, Rosemary (Mia Farrow) e Guy Woodhouse (John Cassavetes), se muda para um prédio habitado por estranhas pessoas, onde coisas bizarras acontecem. Quando ela engravida, passa a ter estranhas alucinações e vê o seu marido se envolver com os vizinhos, uma seita de bruxas que quer que ela dê luz ao Filho das Trevas.

Certos filmes de horror marcam a história do cinema com suas histórias bizarras por trás das câmeras. E este é um deles. Obra prima dirigida por Polanski, trata com perfeição do tema. Imperdível.

Para fazer as cenas de rituais e cânticos satânicos serem o mais realista possível, o diretor Roman Polanski contou com o auxílio de Anton LaVey, fundador da Igreja de Satã e autor de "The Satanic Bibles", que serviu como consultor nestas cenas.



Em Georgetown, Washington, uma atriz vai gradativamente tomando consciência que a sua filha de doze anos está tendo um comportamento completamente assustador. Deste modo, ela pede ajuda a um padre, que também um psiquiatra, e este chega a conclusão de que a garota está possuída pelo demônio. Ele solicita então a ajuda de um segundo sacerdote, especialista em exorcismo, para tentar livrar a menina desta terrível possessão.

Não há muito mais o que dizer do maior filme de horror do cinema. Da construção de cada cena aos resultados atingidos, tudo é perfeito. Friedkin mostrou ao longo da carreira como é um diretor Versátil, sempre nos entregando produções densas e tensas. Até hoje o filme causa incômodo e pretendo não assisti-lo mais à noite...

Foi relançado nos cinemas americanos em 2000, com uma nova cópia, som digital e 11 minutos de cenas extras inseridas ao longo do filme. Versão, aliás que é uma porcaria...


Em 1973, a polícia texana deu como encerrado o caso de um terrível massacre de 33 pessoas provocado por um homem que usava uma máscara feita de pele humana. Nos anos que se seguiram os policiais foram acusados de fazer uma péssima investigação e de terem matado o cara errado. Só que dessa vez, o único sobrevivente do massacre vai contar em detalhes o que realmente aconteceu na deserta estrada do Texas, quando ele e mais 4 amigos estavam indo visitar o seu avô.

Da turminha de serial killers do final dos anos 70 e início dos 80 (que inclusive tenho action figures deles todos), o filme do Letherface foi o que mais que marcou. Aquele final com ele correndo pela estrada girando com a serra é antológico. Não foi o que mais assisti (Jason e Freddy ganham disparado), mas foi o que me apresentou a este cinema.

A atriz que interpretou a personagem Pam que ficou pendurada em um gancho, foi na verdade suspensa por uma corda de nylon que ficava entre as suas pernas, o que causou muita dor à atriz.


Um terrível ataque a banhistas é o sinal de que a praia da pequena cidade de Amity virou refeitório de um gigantesco tubarão branco, que começa a se alimentar dos turistas. Embora o prefeito queira esconder os fatos da mídia, o xerife local (Roy Scheider) pede ajuda a um ictiologista (Richard Dreyfuss) e a um pescador veterano (Robert Shaw) para caçar o animal. Mas a missão vai ser mais complicada do que eles imaginavam.

Muitos perguntam se o filme é o melhor que já vi. Sempre respondo a mesma coisa: - Só porque assisti 246 vezes, não significa que seja!!! Mas certamente é um dos 100 melhores que eu já assisti. Uma obra prima dirigida pelo novato Steven Spielberg, lá em 1975.

Como grande curiosidade, o autor do livro que deu origem a Tubarão, Peter Benchley, tinha em mente um elenco bem diferente para o filme, composto por Robert Redford, Paul Newman e Steve McQueen. Seria melhor? 



Quando Kathy Thorn (Lee Remick) dá a luz a um bebê que nãos sobrevive, seu marido Robert (Gregory Peck) decide protegê-la da devastadora verdade e substitui seu filho por um órfão, desconhecendo as origens satânicas da criança. O horror se inicia no quinto aniversário de Damien quando sua babá comete um dramático suicídio. Logo a seguir, um padre que tentava avisar o pai de Damien é morto em um estranho acidente. À medida que o número de mortos aumenta, Robert percebe que seu filho é o Anticristo e decide que precisa matar o menino para impedir que a terrível profecia se cumpra.

O filme figura no meu top 3 por ser um dos que eu mais revejo. Uma história brilhantemente bem contada, inventiva, com um trio de excepcionais atores e um diretor que acertou tudo naqueles anos (Superman, Goonies, Máquina Mortífera para citar alguns).  É o filme de horror que meus olhos brilham quando assisto.


O país dos Estados Unidos está sendo devastado por uma epidemia que transforma pessoas em zumbis assassinos. As causas são desconhecidas, mas todos os cadáveres que são afetados pelo vírus se tornam mortos-vivos, famintos por carne humana. Diante deste cenário de caos e desolação, o governo recruta uma equipe de acabar com a ameaça. Dois membros dessa equipe, Peter (Ken Foree) e Roger (Scott Reiniger) foram incumbidos de exterminar os zumbis de um conjunto habitacional em Pittsburgh. Porém, a missão fica complicada e os agentes pedem ajuda a Stephen (David Emge), um piloto de helicóptero e sua namorada Frances (Gaylen Ross). Os quatro se refugiam em um shopping local, mas eles não vão conseguir se esconder por muito tempo.

Quando fiz esta lista, me propus a colocar os filmes que me abriram as portas para o horror. É uma lista pessoal, portanto não seriam necessárias obras primas para dizer que ela tem o máximo valor para mim. E uma das minhas propostas é não colocar continuações, pois busco aqui o que me influenciou. Mas não poderia deixar Despertar dos mortos de fora de qualquer lista que eu faça relacionada a horror ou zumbis.

Dawn of the dead é simplesmente épico. Tenho todos os cortes, e já assisti a quase uma centena de vezes. É sem dúvidas o melhor filme de zumbis que eu já vi. Sensacional e obrigatório.



Uma nave espacial, ao retornar para Terra, recebe estranhos sinais vindos de um asteróide. Ao investigarem o local, um dos tripulantes é atacado por um estranho ser. O que parecia ser um ataque isolado se transforma em um terror constante, pois o tripulante atacado levou para dentro da nave o embrião de um alienígena, que não para de crescer e tem como meta matar toda a tripulação.

O grande filme de horror/ficção da lista. Ridley Scott arrasa na direção, aproveitando ao máximo a colaboração com Giger, criando um alienígena antológico. O filme "Enigma do outro mundo (1982)" bebe diretamente na fonte do filme para construir sua atmosfera (mesmo sendo uma refilmagem do  Monstro do ártico - 1951). Deu origem a uma cinessérie de sucesso até hoje.

Inicialmente, o diretor de Alien, O 8º Passageiro seria Walter Hill, que posteriormente desistiu do projeto, abrindo espaço para a contratação de Ridley Scott.



Versão de Werner Herzog para o clássico de Bram Stoker. Jonathan Harker é um agente imobiliário que visita a Transilvânia para fazer um negócio, ignorando o mal presságio de sua esposa Lucy. Ele visita o castelo do Conde Drácula e acaba se tornando prisioneiro deste.

O filme não seria o mesmo sem Herzog na direção. É tão marcante que fiz uma referência à produção no meu filme, utilizando inclusive a mesma trilha. Soberba atuação do problemático Kinski. Filme incrível. Ainda hoje seu estilo gótico causa impacto.

Foi a segunda colaboração do diretor com Klaus Kinski, com quem realizaria um total de cinco filmes e sobre quem ainda dirigiria o documentário Meu Melhor Inimigo (1999), um retrato da tumultuosa amizade entre os dois.


Durante o inverno, um homem (Jack Nicholson) é contratado para ficar como vigia em um hotel no Colorado e vai para lá com a mulher (Shelley Duvall) e seu filho (Danny Lloyd). Porém, o contínuo isolamento começa a lhe causar problemas mentais sérios e ele vai se tornado cada vez mais agressivo e perigoso, ao mesmo tempo que seu filho passa a ter visões de acontecimentos ocorridos no passado, que também foram causados pelo isolamento excessivo.

Um dos meus diretores preferidos realizou este grande filme de horror (não tão fiel ao livro ), e que figura na lista dos maiores filmes do cinema.  Kubrick era tão perfeccionista (ou chato, dependendo do ponto de vista) que  rodou nada mais nada menos do que 127 vezes uma cena com a atriz Shelley Duvall, até que ela ficasse do jeito como o diretor queria.

Interessante é que quando ainda estava em busca de um novo projeto para o cinema,  Kubrick pesquisou vários livros até achar um que o interessasse. Foi quando, ao pesquisar nos livros que estavam em seu próprio escritório, ele encontrou "The Shining", de Stephen King, resolveu lê-lo e, posteriormente, transformá-lo no filme.



David Kessler (David Naughton) e Jack Goodman (Griffin Dunne) são colegas de colégio, que vieram dos Estados Unidos para conhecer a Inglaterra. Pedindo carona nas estradas, eles chegam a uma pequena cidade. Lá vão ao bar, sendo friamente recepcionados pelos moradores locais. A situação piora ainda mais quando Jack pergunta o porquê do local ter velas e um pentágono na parede. Ao deixar o local, eles caminham por uma estrada deserta e enevoada. Logo percebem que um animal está cercando-os. Jack é então atacado por um enorme lobisomem, tendo seu corpo dilacerado. David foge, mas é também atacado. Ele fica apenas com cortes no rosto e nos ombros, o suficiente para que se transforme em um lobisomem.

Nada de monstro da Universal, Jack Nicholson, Oliver Reed ou Benício del Toro. Vem de  David Naughton a maior encarnação do licantropo no cinema. O filme de Landis é indiscutível. Trilha inspiradíssima, usando diversas versões da música Blue Moon. Um dos meus filmes preferidos da lista para rever.


Cinco estudantes da Universidade de Michigan decidem passar um final de semana em uma casa isolada. Lá eles encontram o livro dos mortos, um documento que data da época da Babilônia e que está relacionado ao livro dos mortos egípcio. Enquanto vasculham a casa os amigos gravam em fita alguns encantamentos demoníacos, escritos no livro. A partir de então eles são possuídos por espíritos, um a um.

Evil Dead tem muitos fãs sem dúvidas. Entre continuações e uma série de Tv atual, Sam Raimi conseguiu lugar ao sol por causa do filme, premiado nos festivais de horror e proibido em vários países na época, dando ao filme a fama que ele merecia.
Foi um filme que causou medo quando eu assisti (eu era criança e vi de noite, para variar). Hoje não me causa medo algum, mas satisfação de poder ter visto e revisto muitas vezes um belo exemplar do horror.

O diretor Sam Raimi e o ator Bruce Campbell eram amigos de colégio, tendo feito vários filmes em super-8 antes da realização de Uma Noite Alucinante - A Morte do Demônio.



Família é visitada por fantasmas, que inicialmente se manifestam apenas movendo objetos pela casa, mas gradativamente vão aterrorizando-os cada vez mais, chegando a sequestrar a caçula através do televisor. Os pais se desesperam e uma especialista em fenômenos paranormais sugere que eles busquem a ajuda de uma mulher com poderes mediúnicos.

Eu assisti ao filme quando criança, numa noite chuvosa. Dá para imaginar? A sequência que a árvore invade o quarto das crianças! está chovendo!! e o quarto delas é cheio de brinquedos (como o meu era!!!). Sofri. E podem acreditar, contei os trovões como as crianças fazem no filme. Filme referência para o gênero até hoje.

Apesar dos créditos do filme indicarem Tobe Hooper como diretor, na verdade ele ficou apenas encarregado de rodar as cenas. A grande maioria das decisões criativas foram de Steven Spielberg, roteirista e um dos produtores.



Para o jovem Charley Webster (William Ragsdale) nada poderia ser melhor que um velho filme de terror bem tarde da noite. Assim, quando novos moradores ocupam a casa vizinha a experiência de Charley não deixa nenhuma dúvida de que o comportamento estranho dos novos vizinhos é explicado pelo fato de eles serem vampiros. Charley pede ajuda a Peter Vincent (Roddy McDowell), o apresentador do programa de terror preferido de Charley, mas acontece que Peter, além de covarde, não acredita em vampiros e está neste negócio apenas por dinheiro. Além disto, ele está correndo o risco de passar por louco ao dizer que seus vizinhos são vampiros e, para piorar tudo de vez, a mãe de Charley faz algo que deixa o filho apavorado: ela fica encantada com Jerry Dandrige (Chris Sarandon), um dos vampiros, e o convida para entrar na casa dela.

1985 foi um ano especialmente marcante para o meu cinema. Foi o ano que eu passei a ter mais contato com aluguel de filmes e a assistir sessão da tarde. E nesta época, vieram Rambos, Braddocks e Exterminadores. E eles fizeram parte da minha infância como amigos. E neste contexto vi "A hora do espanto". 30 anos depois, assisti ao filme mais de 80 vezes (parei de contar). Também conversei com o diretor Tom Holland (que também realizou o famoso "Brinquedo assassino"). É um perfeito filme de vampiro. Fui obcecado por anos pela trilha (até hoje não tenho a original). Hoje é considerado uma obra prima.


Três estudantes de cinema embrenham-se nas matas do estado de Maryland para fazer um documentário sobre a lenda da bruxa de Blair e desaparecem misteriosamente. Um ano depois, uma sacola cheia de rolos de filmes e fitas de vídeo encontrada na mata. As imagens registradas pelo trio dão algumas pistas sobre seu macabro destino.

1999 foi um ano muito importante para meu cinema de horror. O simples e polêmico filme sobre a bruxa que nunca aparecia rendeu discussões e muito dinheiro. Mas pessoalmente, me apresentou o Found Footage (leia mais sobre o assunto aqui!!!). E esta é uma das minhas obsessões cinematográficas. Realizei inclusive três curtas no estilo (um deles numa floresta), e até hoje persigo incessantemente qualquer filme que utiliza o recurso. Curiosamente foram poucos filmes de antes de 1999 (Lista aqui!!), mas o que importa é que A bruxa revitalizou o FF de forma que ótimos filmes foram feitos (alguns melhores inclusive).

Durante a realização das filmagens, os diretores Daniel Myrick e Eduardo Sanchez utilizaram um método incomum: deram o mínimo de material para os atores e os deixaram na mata, cada um com uma câmera de vídeo. A produção do filme apenas entrava em contato com os atores ocasionalmente e através de bilhetes que diziam o que cada um devia fazer. O objetivo ao utilizar este método foi transmitir o máximo de veracidade possível, já que nem os atores sabiam direito qual era o enredo do filme e o que aconteceria com eles.


Nova Inglaterra, década de 1630. O casal William e Katherine leva uma vida cristã com suas cinco crianças em uma comunidade extremamente religiosa, até serem expulsos do local por sua fé diferente daquela permitida pelas autoridades. A família passa a morar num local isolado, à beira do bosque, sofrendo com a escassez de comida. Um dia, o bebê recém-nascido desaparece. Teria sido devorado por um lobo? Sequestrado por uma bruxa? Enquanto buscam respostas à pergunta, cada membro da família seus piores medos e seu lado mais condenável.

Obra prima do horror indiscutível. O melhor do gênero dos últimos anos. O filme é perfeito, redondo, sem sustos fáceis, trilha magnífica, fotografia sensacional, grandes atuações. Enfim, é claro que existe um público que busca um slasher, por exemplo, e vai se decepcionar, mas no filme tudo acontece quando deve acontecer. Fui esperando sentir medo (e levar alguns sustos), e vi uma aula de horror.


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