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GUILHERME FERRARO - RESPONDE ÀS 7 PERGUNTAS CAPITAIS

O paulista Guilherme Ferraro, nascido em 19 de junho de 1985, trabalha com cinema há 14 anos, desde quando tinha 17 anos de idade. Fez um estágio na equipe de produção do longa-metragem "Garotas do ABC" de Carlos Reichenbach. De lá para cá, se tornou cineasta por vocação, fazendo diversos trabalhos na parte de produção, em publicidades, documentários, séries para TV e filmes para cinema. Recentemente fez parte da produção do longa "Califórnia" da Marina Person, também do sitcom da Warner "Quero ter um milhão de amigos" e, entre outros, em 2015 estreou na cadeira de direção com o curta-metragem "Indianópolis, meu amor".  

Vamos às 7 perguntas capitais:


1) É comum lembrarmos com carinho do início da nossa relação com o cinema. Os filmes ruins que nos marcaram, os cinemas frequentados (que hoje, provavelmente, estão fechados), as extintas locadoras de VHS e DVD que faziam parte do nosso cotidiano. Conte-nos um pouco de como é sua relação com a 7ª arte. Quando nasceu sua paixão pelo cinema? 

G.F.: Eu sempre assisti a muitos filmes, desde pequeno, gostava bastante de ver de tudo com meus pais, em especial, com meu pai porque ele era o cinéfilo da casa, minha mãe sempre foi mais da leitura. Mas a paixão mesmo cresceu muito quando mudamos de São Paulo e fomos morar no grande ABC, em São Bernardo do Campo. 

Lá era uma cidade nova, um bairro novo, tinha deixado meus amigos para trás, porque no bairro em que eu vivia antes, ainda tinha um quê de interior, todo mundo conhecia todo mundo, e a molecada passava bom tempo na rua, jogando bola, andando de bike e brincando de esconde-esconde. 

Aí, quando cheguei em SBC, com 15 anos e sem nenhum amigo, e também um pouco antissocial, comecei a ficar mais em casa. Na minha turma na escola só tinha dois amigos, um era meio chato, o outro era bacana, mas não nos encontrávamos sempre, pois morávamos um pouco longe. Meus pais também estavam voltando a viver juntos, então meu pai ficou mais presente de novo. Aí ele foi dando dicas e fomos ficando novamente muito próximos. 

Eu comecei a ver MUITOS filmes, chegando a assistir até 5 filmes por dia. Voltava da escola, e era um pouquinho de internet, depois um filme, filmes e mais filmes!  Lembro que, com 12 ou 13 anos, ia à locadora pegar filmes do De Niro e do Pacino, só por causa deles. Um desses filmes que me marcou foi “RONIN” do John Frankenheimer, grande diretor, já falecido, que ficou meio esquecido por cinéfilos e críticos. 

Não esqueço que, nessa mesma época, assisti “Laranja Mecânica”, do Kubrick. Meu pai passou anos falando sobre ele, insistindo para eu assistir e que eu iria curtir muito. Porém, não tinha vontade, achava o nome meio bizarro, e aquele pôster nada a ver. Aí, quando meu pai passou um tempo longe de casa, eu resolvi seguir os conselhos do velho.

Lembro que, quando ele voltou para casa de novo e já em SBC, nós descobrimos a primeira vídeo-locadora do bairro, assim, a primeira coisa que perguntei para ele foi: - Tem mais filmes bons daquele diretor do Laranja Mecânica? Não esqueço até hoje, ele disse, tem sim, e me mostrou o VHS do filme “Nascido para Matar” e disse: esse aqui vi com teu avô quando lançou, ele ficou doido. Levei na hora, pois meu falecido avô serviu o exército e fiquei curioso para ver um filme que ele tinha adorado, até porque não tive tempo de conversar com ele sobre cinema.

Dos 15 anos em diante, comecei a estudar e conhecer os diretores. Comecei com o Kubrick, meu favorito até hoje, depois me liguei no Coppola, por causa da trilogia do “O Poderoso Chefão”, depois veio Scorsese e De Palma, e muitos outros. Nessa mesma época, abri a mente para os filmes de arte não americanos. Assim, descobri “Wim Wenders” e “Paris, Texas”! ”, cara, que filmaço, que beleza pura, fotografia, a história daquele homem solitário, a família desunida. Aquele filme despertou em mim uma paixão por um novo tipo de cinema.

Revi-o, esses dias, depois de muitos anos, posso dizer que continua sendo uma obra-prima, permanece contagiando-me. Depois, conheci “Os 7 Samurais”, do Akira Kurosawa, outro filme que me deixou fascinado, que grandiosidade, que produção, provavelmente o primeiro filme japonês que vi. 

Uns 2 anos fiquei assim, assistindo muitos filmes, depois comecei a querer dirigir filmes. Mas não tinha ideia do que era dirigir e escrever um filme. Porém, era um sonho de um adolescente de 17 anos, que vivia da cinefilia e meio que sozinho, ainda não tinha muitos amigos em SBC, então o cinema foi muito como uma salvação e escapismo do tédio daquela cidade.

2) Tyler Durden disse em Clube da Luta: "As coisas que você possui acabam possuindo você". Ser colecionador é algo que se encaixa neste conceito, já que você se torna escravo do colecionismo. Coleciona filmes, CDs ou algo relacionado à 7ª arte? 


G.F.: Desde os 15 anos, coleciono filmes. Começou com VHS, depois DVD e Blu-ray, hoje em dia. Dos VHS, eu me desfiz porque a mídia morreu, só fiquei com alguns especiais, como “A Bela da Tarde” e “Alma Corsária”, que ganhei da diretora de produção do longa “Garotas do ABC”, do próprio Carlos Reichenbach, quando entrei na produção do filme. Os CDs eu coleciono também, mas muito menos, deixo essa para meu pai, mas tenho algumas coletâneas de cinema e muita coisa de classic rock. 

Coleciono também pôsteres de cinema, pois durante um período trabalhei em três locadoras de filmes, então ia sempre pegando vários, e depois até comprei alguns em sebo e lojas. Costumo também guardar os roteiros dos projetos em que participo e até algum item relacionado ao filme. Peguei da tecelagem do filme “Garotas do ABC”, um suporte das lãs. Do curta que produzi, “MAL Passado”, tenho o punhal da família Rareburguer. Do meu primeiro curta, tenho os pôsteres do quarto do Michel, que comprei só para o filme.


3) "Nossas vidas são definidas por oportunidades, mesmo as que perdemos.", diria Benjamin Button em seu filme. O caminho até o eventual sucesso não é fácil, principalmente na concorrida Indústria Cinematográfica. Conte como foi seu início de carreira.

G.F.: Então, depois de começar a me interessar por escrever e dirigir por conta de ver muitos filmes na época que eu vivi em SBC, no meu penúltimo ano lá, meu pai ainda trabalhava no maior hotel da cidade, e começaram os rumores de que uma produção de um filme ia rodar lá e que o pessoal se hospedaria no hotel que ele trabalhava. 

Eu não acreditava muito nessa história, até porque em 2002, o cinema brasileiro estava começando a sair da crise que viveu em meados dos anos 80 e 90. Então ainda tínhamos poucas produções rolando e, eu, sinceramente, naquela época não conhecia NADA de cinema brasileiro. Tinha visto um ou outro filme e olhe lá. Então não botava muita fé.  Para mim, cinema era ir para os EUA ou Europa. No Brasil, cinema? Sério?


Mas meu pai chegava contando novidades da produção, que a Fafá de Belém ia estar no filme, que o Antônio Pitanga, que o Selton Mello, que não sei quem... E eu dizia para ele: "PAI, você acha que Selton Mello vai vir filmar em SBC?" E ele confirmava. E eu desdenhava...! Até que um dia ele chegou e disse que teve uma reunião com a diretora de produção, a Lili Bandeira, e que ela era muito bacana, e que ia tentar pedir para ela um acesso para a gente ver as filmagens quando começasse. Eu disse okay. Nessa mesma época surgiu a chance de fazer um curso livre de roteiro lá em SBC mesmo, me inscrevi e fui para a primeira aula, que já era aula teste, que você tinha que escrever algo sobre você.

Na saída dessa aula, com ainda 17 anos, meu pai me pegou e disse assim: "- A Lili, diretora de produção do filme, te ofereceu um estágio no filme que eles vão filmar aqui, você quer participar?". Eu nem sabia direito qual era o negócio que estava me metendo, mas senti que devia me jogar nessa chance.  "- Vamos lá, ela está no Estúdio Vera Cruz, ela quer te conhecer e vai explicar como funciona tudo, aí se você ainda topar, você faz o estágio. 


Eu respondi, beleza. Conheci a Lili e seu assistente, o Gustavo Ribeiro, e eles me explicaram toda a loucura que é uma filmagem, as 12/14 horas por dia que o pessoal da produção faz; falaram das semanas, 6 dias por 1 de folga. Tudo, tudo. Naquela época, ainda se filmava em película, então seriam quase três meses de filmagens. Eu disse que estava "ALL IN". Vamos embora. Mas, aí, ela me perguntou o que eu fazia da vida. E eu ainda estava fazendo a oitava série do ginásio. Que no fundo, já sabia que ia repetir, por falta e por notas, mas meus pais não sabiam disso, claro. Isso também era o motivo de eu largar tudo e fazer o filme, até porque eu já ia perder o ano letivo. 

No final, ela perguntou se meus pais iam me deixar perder a escola, eu disse que sim. E então ela marcou comigo na segunda para eu já começar. Bom, meu pai já tinha deixado, agora faltava convencer minha mãe. Meu pai sempre foi mais sonhador, e eu puxei ele, agora minha mãe era o lado pé no chão. Levou algumas horas, mas no final ela concordou meio não concordando. Então eu fui!

Na primeira semana, eu ainda não acreditava que estava ali, naquele estúdio, na última semana de pré-produção, ajudando a galera. Comecei a ler o roteiro e achei muito foda o texto. O filme na época se chamava “AURÉLIA SCHAZWARZENAEGER” e depois virou o famoso "Garotas do ABC". Eu perguntava para todo mundo: 'O Selton Mello vai estar nesse filme mesmo?'  Naquela época, eu era muito fã dele (e ainda sou), por causa das novelas e dos filmes. A última novela que vi na vida tinha ele, "Força de um Desejo", de 1999. 


Todos dizem que sim, e eu ainda estava descrente daquilo. Nunca ouvi falar nada do nosso diretor também naquela época, o Carlos Reichenbach. Pensava: quem é esse louco que vai filmar em SBC? Até que um dia, eu estava nos corredores do estúdio Vera Cruz, o motorista do carro de produção passou por mim, me cumprimentou, e atrás dele veio outro cara, que educadamente também me cumprimentou, e ao passar por ele eu parei e pensei, ué, conheço esse cara. Olhei para trás e o vi se distanciando e disse para mim mesmo." PUTA QUE PARIU, É O SELTON MELLO"

E sai feliz... rindo. Foi então que, a partir desse momento, comecei a acreditar no cinema brasileiro. E hoje tenho muito orgulho de fazer parte dele. Bom, vamos então para o meu primeiro dia de filmagem, eu como estagiário de produção no Garotas do ABC, ainda perdidinho, cheguei cedo com o produtor e passei boa parte do início do dia dentro da base de produção montando e arrumando ela, o camarim, a base de alimentação, a maquiagem, tudo. A gente fez muitas locações nesse filme e muita externa de rua. 

Aí, quando eu saí na rua e depois fui para o SET pela primeira vez na vida, foi um negócio absurdo. Eu não esqueço até hoje, parecia que eu estava em slow-motion, entrando devagarzinho, vendo tudo sendo montado, luzes de um lado, carro de cena de outro, pessoal correndo para lá e para cá, video-assist, contra-regra, etc. Quando eu enfim parei no meio do SET, pensei comigo: - "SE EU TINHA ALGUMA DÚVIDA DO QUE EU QUERO NA VIDA, EU NÃO TENHO MAIS." "É ISSO QUE EU QUERO." Eu só tinha 17 anos... e foi assim que tudo começou. Obrigado, Lili Bandeira, obrigado, mestre Carlão, onde quer que você esteja hoje. Sou muito grato aos dois. 


4) "A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos". Considerando a reflexão, há alguma experiência vivida no meio artístico que foi especialmente marcante?

G.F.: Não tenho dúvidas, depois de tantos anos, 15 anos desejando ser diretor de cinema, dirigir um filme. A experiência mais marcante foi filmar o “Indianópolis, meu amor” e, depois, lançá-lo para o mundo! Foi um projeto que demorei cinco meses para realizar, depois que tive a ideia inicial e que cheguei à conclusão que iria filmá-lo. Foi uma experiência muito marcante e emocionante.

Engraçado que só me dei conta do que realmente estava acontecendo, que eu estava filmando, realizando aquele sonho, quando começamos a gravar a minha cena favorita do roteiro. Eu ali assistindo os atores pelo video-assiste, parei e pensei: "CARALHO, ISSO TÁ ACONTECENDO".

Caiu uma lágrima dos meus olhos, eu sorri e disse: corta. Olhei para os atores e falei assim: "TÁ UMA MERDA ISSO". Todo mundo ficou em silêncio... Aí comecei a rir... Falei: “Gente, zueira, tá lindo! Vamos fazer só mais um take!


5) Com relação às suas preferências cinematográficas, há uma lista dos filmes de sua vida? Um Top 10 ou mesmo o filme mais importante? 

G.F.: Meus 20 filmes favoritos de todos os tempos: Senhor dos Anéis - trilogia - P. Jackson; O poderoso chefão trilogia - Coppola; O pagamento final - De Palma; Instinto Selvagem - Verhoeven; Femme Fatale - De Palma; Táxi Driver - Scorsese; Apocalipse Now Redux - Coppola; O desprezo - Godard; O ano passado em Marienbad - Resnais; De olhos bem fechados - Kubrick; 2001 - uma odisseia no espaço - Kubrick; Copia Fiel - Kiarostami; A procura de Éric - Loach; Um corpo que cai - Hitchcock; Era uma vez no oeste - Leone; Garotas do ABC - Reichenbach; O invasor - Brant; Cães Raivosos - Bava; Quase Famosos - Crowe.


6) Fale um pouco sobre os seus próximos projetos. 

G.F.: Projetos para a gente é o que não faltam. Estou com dois projetos de seriados para venda para canais ou interessados, terminei de escrever recentemente, mas prefiro não falar muito ainda. Um chama-se Rio Branco e o outro, Monsieur Mirrow. Este segundo, escrevi com a minha mãe, que é escritora, doutora e pós-doutorada em semiótica, e o roteiro é baseado num conto dela. 

Estou escrevendo mais uma série que se chama "TOM - Vícios, Sexo e Sangue" e é sobre o mundo do audiovisual. Além disso, também estou tentando levantar recursos para outros dois curtas, um é uma comédia de futebol, um conflito entre corinthianos e palmeirenses. O outro curta é de suspense com humor negro e estou lapidando o último tratamento, e tentando levantar recursos futuros também.


7) Ao olhar para sua trajetória, qual aprendizado considera mais valioso e gostaria de compartilhar?

G.F.: A primeira coisa é saber que temos que estudar o cinema e vivê-lo. A gente tem um problema na nossa história atual que é viver o cinema de glamour, pouco conhecemos a nossa história, a do nosso cinema, que é absolutamente rica. Não precisamos só pagar pau e babar ovo dos gringos. Os caras são fodas, mas a gente também já foi. Os maiores cineastas da história eram cinéfilos: Hitchcock, Kubrick, Godard, Lang, Coppola, Scorsese, Glauber, Carlão e todos os outros!

Qual é o problema de ver filmes? NENHUM. Não pague de bacanudo dizendo que não vê filmes. Isso é imbecilidade. Já imaginou um músico que não ouve música? Um escritor que não lê? Não existem! Então, prestem atenção e vão ao cinema, vão na cinemateca, façam cineclube, baixem filmes! Não sejam preguiçosos e metidos. Hoje em dia, está tudo mais fácil, é só querer. "- Nossa, que triste, estão acabando com a cinemateca.” Mas, porra, você nunca foi lá.


Cinema é uma arte tão complexa, vivemos aqueles momentos certinhos naquele dia, naquela hora, cinema tem que ser vivido com muita intensidade e paixão. Por isso, tem que ter amor e carinho. Faça com/por amor, mas seja profissional e ético.

O cinema também tem muito ego, envolve muito ego, eu sei disso, todos nós sabemos disso, eu tenho ego. Mas tentemos ser mais humildes, ouvir mais pessoas de nossa confiança, sempre ter alguém com quem a gente possa contar na hora de ouvir as críticas e os elogios. Isso é importante. O cinema anda muito careta, é muito triste se pensar nisso. O cinema brasileiro é o mais careta de todos hoje em dia. Pensamos no cinema de gênero, o cinema que dialoga com o público. Cinema em que a gente possa também entreter, não fazer só filme para festivais, pagar de intelectual e não mostrar para ninguém!  

Não devemos só ter cinema de arte. Temos que ter comédias, ação, suspense, terror, policial, romance e muito mais! Os maiores cineastas trabalhavam com gênero, exemplo: Hitchcock criou um gênero e virou o mestre do suspense. Fritz Lang fez ficção científica, filme noir, drama policial etc. Kubrick fez de tudo que podia. E assim por diante! Mário Bava, o mestre italiano, criou o Giallo, preanunciou o que seriam os Slasher's, fez terror gótico e muito mais.


Não podemos esquecer de viver o cinema também na leitura, ela faz parte dos estudos, ler os teóricos de cinema, ler os críticos, as análises também ajuda a gente a evoluir como cineasta. A crítica não é para dizer se o filme é bom ou ruim, isso é relativo, ela é feita para te ajudar a pensar a obra cinematográfica. Gosto e recomendo a busca por conhecer filmes, ir atrás deles, é humanamente impossível ver todos os filmes do mundo, mas conhecer e descobrir eles, saber que existem, é algo significativo. 

Entender que tipo de filme é feito e quais são esses filmes no mundo todo e no passado é algo que também considero importante. Adoro ler e descobrir sinopses e projetos. Afinal, é só assim que podemos nos interessar pelas obras e conhecer novos e velhos diretores, além das famosas escolas e gêneros. 

E (re)pensar os projetos, ir atrás de coisas novas, coisas que nunca foram feitas, ou se foram feitas, busque ao menos uma maneira diferente de fazê-las. Temos cem anos de cinema e já está na hora de repensar as ideias e sair do mais do mesmo. Mas sei lá, né. Conselho, se fosse bom, a gente cobrava, né?

M.V.: Sim, verdade. Obrigado pelas palavras. Certamente vai servir de exemplo para muita gente em busca de incentivos para começar. Grande abraço e sucesso. 


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