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CLAUDIO BRAYNER - RESPONDE ÀS 7 PERGUNTAS CAPITAIS

Cláudio Brayner é um cinéfilo,  colecionador e pesquisador, conhecido por seu extenso acervo de filmes, em torno de 15.000 títulos, sobretudo raridades do cinema clássico e obras pouco acessíveis ao grande público. Com décadas dedicadas à pesquisa e à preservação audiovisual, ele se destacou na cena cinéfila brasileira por reunir títulos de difícil acesso, edições raras e cópias que muitas vezes se tornaram referências para estudos e exibições.

Empresário no ramo de vídeo-locação desde 1987, ele mantém o site "acervo do colecionador" onde os cinéfilos podem de surpreender com as pérolas que podem ser encontradas.


Vamos às 7 perguntas capitais:


1) É comum lembrarmos com carinho do início da nossa relação com o cinema. Os filmes ruins que nos marcaram, os cinemas frequentados (que hoje, provavelmente, estão fechados), as extintas locadoras de VHS e DVD que faziam parte do nosso cotidiano. Conte-nos um pouco de como é sua relação com a 7ª arte. Quando nasceu sua paixão pelo cinema? 

C.B.: Interesso-me por cinema desde os 7 anos.

2) Tyler Durden disse em Clube da Luta: "As coisas que você possui acabam possuindo você". Ser colecionador é algo que se encaixa neste conceito, já que você se torna escravo do colecionismo. Coleciona filmes, CDs ou algo relacionado à 7ª arte? 

C.B.: Comecei a colecionar filme em 1985 com o advento da fita VHS, copiando da TV os filmes que interessavam a mim..

3) Qual item em sua coleção foi uma conquista especial?

C.B.: Cito dois: Lucrécia Bórgia (1935) de Abel Gance, que consegui em DVD no Canadá, juntamente com Um dia de Sol (Sunshine, 1973). Nenhum dos dois foi lançado em DVD no Brasil.

4) "A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos". Considerando a reflexão, há alguma experiência vivida no meio artístico que foi especialmente marcante?

C.B.: A abertura de uma locadora direcionada para os filmes clássicos, filmes de arte, cult-movies, filmes diferenciados, obras que as outras não têm. Inaugurada em 1987, mantém-se viva até hoje, apesar das intempéries... em Recife-PE. A CLASSIC VÍDEO LOCADORA.


5) Com relação às suas preferências cinematográficas, há uma lista dos filmes de sua vida? Um Top 10 ou mesmo o filme mais importante? 

C.B.: São tantos que fica difícil enumerar. Vou citar apenas 15 filmes que me marcaram: A Chave (1958), de Carol Reed; Os Girassóis da Rússia (1970), de Vittorio De Sica; A Morte num Beijo (1955), de Robert Aldrich; Impacto Fulminante (1983), de Clint Eastwood; Malone (1987), de Harley Cokliss; Deixe Ela Entrar (2008), de Thomas Alfredson; A Dama de Espadas (1949), de Thorold Dickinson; Meu Ódio Será Sua Herança (1969), de Sam Peckinpah; Os Brutos Também Amam (1953), de George Stevens; O Rastro da Bruxa Vermelha (1948), de Edward Ludwig; Os Assassinos (1964), de Don Siegel; Violência Gratuita (1997), de Michael Haneke; Férias de Amor (1955), de Joshua Logan; A Morte Não Marca Hora (1970), de Robert Clouse; e Operação Dragão (1973), também de Robert Clouse. Mas há muitos outros...

6) Fale um pouco sobre os seus próximos projetos. 

C.B.: Com a crise que o país atravessa, não dá para fazer nenhum projeto. Vamos tocando a locadora até quando der. Por outro lado, continuamos gravando filmes e seriados antigos de nosso acervo para mais de 6.000 clientes no Brasil e exterior.

7) Ao olhar para sua trajetória, qual aprendizado considera mais valioso e gostaria de compartilhar?

C.B.: O cinema é uma paixão como tantas outras. Aconselho às pessoas que preservem e curtam suas paixões, afinal são elas que nos mantêm vivos e felizes nesta vida.

M.V.: Obrigado amigo. Sucesso. 


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