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10 CASOS REAIS E INACREDITÁVEIS ENVOLVENDO LICANTROPIA



O termo licantropia vem do grego, mais especificamente lykos, que significa lobo e anthropos, que quer dizer homem. Com este termo os gregos se referiam aos doentes mentais que eles mesmos se consideravam lobos. Estes indivíduos se tornaram personagens mitológicos na literatura grega. Uma das histórias mais conhecidas é a do rei Licaonte, o primeiro lobisomem da história. O rei governava em Arcadia e cometia todo tipo de atrocidades que finalmente chegou aos ouvidos dos deuses. 

Um dia Zeus foi até a corte do rei para conhecer em primeira mão a crueldade de Licaonte. Depois de verificar que se tratava de um rei violento e sanguinário, Zeus castigou e assim transformou Licaonte em um lobo para o resto dos seus dias. Desta maneira, a punição à Licaonte é considerada o primeiro episódio das histórias de lobisomens.



As lendas dos licantropos estão ligadas aos constantes ataques de lobos na Europa e América do Norte. Como são predadores temidos, os lobos logo entraram no folclore desses povos. 

Vamos dar um olhada nos principais casos documentados na história da humanidade e conhecer onde é a capital mundial do lobisomem, que é em qual pais? Aqui mesmo, no Brasil.


✞ O caso da cidade de Greifswald

Greifswald é uma cidade antiga fundada em 1199 quando monges cistercienses (ordem religiosa) fundaram a Abadia de Eldena.  Ela é  localizada no nordeste da Alemanha fazendo fronteira com o Mar Báltico. Como era comum em cidades de primeiro mundo, tudo era muito documentado, e no caso de  Greifswald, havia detalhamento dos acontecimentos da época. Quase como um diário.

Especificamente em 1640, pesquisadores acharam relatos que surpreenderam a todos: a cidade havia sido invadida por lobisomens. Isto mesmo, invadida!!! O documento detalhava as constantes mortes de moradores na lua cheia. Claro que no primeiro momento, era dado como certo que um lobo fazia o estrago, até que foi visto uma figura (semelhante a um lobo, porém em pé como homem) atacando um cidadão.


A quantidade dos ataques crescia exponencialmente, e da mesma forma, sobreviventes, relatando o quão bizarro era a criatura. Porém quanto mais sobreviventes, mas criaturas apareciam... Ou seja, sobreviver era o início de um problema maior.

O fato tem conotações cinematográficas. A população acuada pediu socorro para a Igreja, que enviou caçadores. Estes, na dúvida, pediram para os moradores pegarem seus bens feitos de prata para serem derretidos e transformados em balas.

A caçada deu início a um período sangrento para os bichos, que foram mortos um a um, e no final, os caçadores conseguiram livrar a cidade da maldição que se instalou.

✞ O caso da província de Gévaudan


Entre os anos de 1764 e 1767 os habitantes da pequena província francesa de Gevaudan - atualmente parte de Lozere, próximo das Montanhas Margueride, foram aterrorizados por uma horrível criatura lupina que passou a ser conhecida como La Bête du Gevaudan ou "A Besta de Gevaudan".

Como no caso anterior, tudo era documentado, havendo descrição de testemunhas sobre os ataques, bem como detalhamento da criatura pelos sobreviventes. O animal foi caçado e morto e ainda foi exibido na corte.



O corpo do bicho também tinha particularidades. A pele tinha tom avermelhado e com cheiro horrível. Seu modus operandi era notório: rasgava a garganta da vítima com o dente. Estima-se em torno de 200 ataques, variando conforme a fonte.

A história começou com uma jovem. O local era conhecido por ter muitos ataques de lobos. Mas neste caso, começaram a ter particularidades que viriam a ser similares aos demais. Como podemos imaginar, várias investidas foram feitas para ceifar a vida do animal, mas sem sucesso, ate que em 21 de setembro de 1765, foi abatido e morto. Entretanto, os casos continuaram, ate que uma segunda criatura foi morta, nos moldes do caso anterior, com bala de prata. 

✞ O caso da cidade de Ansbach

Ansbach, é uma cidade no estado da Baviera, Alemanha. Está localizada na região administrativa de Mittelfranken. Ansbach é uma cidade independente ou distrito urbano, ou seja, possui estatuto de distrito.

O curioso e aterrador caso do lobisomem de Ansbach chamou atenção para um fato comum entre as vítimas: todas eram mulheres e/ou crianças.


Assim como nos casos anteriores, a criatura foi caçada, porém no ato ela caiu num poço, virando presa fácil para os moradores locais que mataram o bicho. O choque veio quando identificaram que o animal vestia roupas masculinas. 

Mesmo morto, foi enforcado (só para garantir) e exposto. O fato mais perturbador é de que o corpo era similar ao do ex-prefeito, que havia morrido (ou pelo menos, assim pensavam). 

✞ O caso da cidade de Poligny

Se há um caso real, que levanto totais suspeitas é este acontecido na França, simplesmente por ser no período da malfada Inquisição. É sabido que a Igreja plantava provas de bruxarias e pactos com demônios para executar sumariamente cidadãos, muitas vezes de bem.

Um viajante certa vez foi atacado por um lobo e para se defender atingiu o animal e lhe provocou um ferimento. Após ferir o animal selvagem, o homem acompanhou o rastro de sangue que ele deixou enquanto fugia e percebeu que o tal rastro seguia até uma cabana, onde encontrou um homem ferido e ensanguentado sendo amparado por sua mulher. 


O viajante comunicou o incidente às autoridades, que foram em busca do suposto lobisomem, identificado como Michel Vedun. Após torturas, Verdun confessou que era um lobisomem, que possuía um pacto com o Diabo, que cometia crimes e comia carne de suas vítimas, afirmando ainda que possuía dois cúmplices nas mesmas condições.

Se observarem, há diversas semelhanças entre os casos tratados até aqui, menos neste. Eram comuns assassinatos de mulheres e crianças, testemunhas, gargantas cortadas, caçadas, balas de prata. Neste, a dupla Inquisição e pacto do diabo entrou em ação. Nunca saberemos os reais fatos, mas de fato, para aqueles moradores, foi colocado que três lobisomens existiram e foram mortos.

✞ O caso da cidade de Wisconsin

Desde 1936, motoristas e moradores que passam perto da estrada Bray relatam ver uma criatura gigante meio humana, meio lobo, que assusta quem passa na região. A primeira aparição do lobisomem em Wisconsin ocorreu no ano acima citado. Mark Schackelman supostamente encontrou um lobisomem a leste de Jefferson, Wisconsin na autoestrada 18.  Era noite e ele viu a criatura fazendo um buraco, como um cão. Porém, ao se aproximar, viu que ele era muito alto e estava ereto como um homem porém com rosto alongado como lobo. Tal como nos casos acima citados, ele fedia exageradamente, quase como uma carne morta. Ele retornou na noite seguinte e lá estava a criatura, que até mesmo falou algo que ele mal pode entender.


Em 1964, um outro homem, Dennis Fewless, teve uma experiência semelhante perto do mesmo local.  Descreveu a situação e a criatura da mesma forma. Em 1972, o lobisomem voltou a Wisconsin. Uma noite, uma mulher na zona rural do Condado de Jefferson chamou a polícia para relatar uma tentativa de arrombamento em sua casa. De acordo com uma investigação conduzida pelo Departamento de Recursos Naturais de Wisconsin, disse que o intruso era um "grande animal desconhecido" que tinha vindo para a casa e tentou chegar na porta. A criatura saiu, mas voltou novamente algumas semanas depois e feriu um dos animais de sua fazenda. No relato, declarou que a criatura tinha cabelos longos e escuros, com cerca de oito metros de altura e andava ereto como um homem. Seus braços eram longos e tinha garras. Depois de tentar entrar na casa, a besta saiu para o celeiro e atacou um cavalo que estava preso lá. Ele deixou para trás um corte profundo no animal que se estendia desde um ombro ao outro. A pegada deixada para trás foi mais do que um pé de comprimento. 

E não parou.  Tiveram relatos em 1989, 1992, 1999, sendo a região mais rica em testemunhos parecidos.

✞ O caso da província de Franche-Comté

O "Lobisomem de Dole", como ficou conhecido, Gilles Garnier foi um eremita que vivia recluso fora da cidade de Dole na província Francesa de Franche-Comté. Ele havia se casado recentemente e havia se mudado junto com a sua esposa Apolline em uma casa isolada na floresta. Naquele tempo, uma grande fome assolou aquela região e com dificuldade em obter alimentação além do que para si mesmo, Garnier achou difícil conseguir comida para a sua esposa causando descontentamento entre eles.

Durante o inverno daquele ano de 1573, várias crianças desapareceram e quatro foram encontradas mortas com os corpos devorados e mutilados, com idades entre 6 a 12 anos. A investigação na época concluiu que aquelas crianças, haviam sido atacadas por algo semelhante a um lobo.As autoridades da província de Franche-Comté, emitiram um decreto permitindo e encorajando as pessoas a apreender e matar o responsável, que naquela altura dos acontecimentos, já era encarado como sendo um lobisomem. 


Uma noite, um grupo de trabalhadores que estava em viagem, vindos de uma cidade vizinha, avistaram o que eles inicialmente pensaram ser um lobo sob a luz fraca da lua, mas em seguida reconheceram ser o eremita com o corpo de uma criança morta. Logo após, Gilles Garnier foi preso e considerado culpado de crimes de "licantropia" e bruxaria, morrendo na fogueira em 18 de janeiro de 1573.

✞ O caso da cidade de Essex

Nascido e criado na cidade à beira-mar de Essex, Southend, o primeiro indício de problemas veio quando William Ramsey tinha apenas 9 anos de idade, quando ele tinha visões dele mesmo possuído por um lobisomem. E quando acontecia, sofria com irritações e mau cheiro. 

Até mesmo seus parentes mais próximos o evitavam quando ele estava em crise. No final de 1983, depois de anos sem acontecer incidentes, ele sentiu dores no peito e passou mal. Correu para o hospital, onde começou a grunir e até mesmo mordeu uma enfermeira.


Os famosos Warrens, o casal de investigadores paranormais que investigaram casos como da Annabelle, viram Bill na TV e partiram para investigar o caso. Possivelmente o mais bizarro de todos os casos dos Warrens, eles constataram que Bill, aparentemente estava possuído por um "demônio lobisomem". 

A cerimônia ocorreu em uma igreja, com a ajuda de  McKenna , um bispo local, e o exorcismo teria sido muito difícil, perigoso e violento. Bill então assumiu uma aparência completamente diferente. Seu rosto contorcido e ambas as mãos formaram garras. McKenna ordenou ao demônio que partisse. A força total da fúria lobisomem desceu sobre McKenna uma vez, e depois desapareceu para sempre. Todo o evento foi gravado em filme.

✞ O caso da cidade de Angers

No ano de 1598, dois caçadores franceses encontram os restos destroçados de um rapaz de 15 anos. Um enorme lobo está se alimentando do cadáver, arrancando a carne que ainda se agarra aos ossos. Um dos homens atira, mas o animal foge para a floresta. Um deles decide persegui-lo pela mata, lá acaba encontrando um homem semi-nu tentando se esconder atrás de uma moita. Ele está coberto de sangue, sua boca e barba cerrada estão manchados de vermelho com restos de pele, seus olhos são ferozes e animalescos... imediatamente os caçadores decidiram levá-lo até as autoridades.

Logo descobriram que ele era um vagabundo chamado Jacques Roulet. A investigação a respeito do sangue concluiu que se tratava de sangue humano e depois de ser interrogado ele admitiu ter matado o rapaz de 15 anos. Jacques explicou então que era um lobisomem e que havia contraído licantropia através de uma bebida mágica dada pelos seus pais que eram feiticeiros. 


Jacques afirmava que seu irmão e primo também se tornaram licantropos da mesma maneira. A seguir, voluntariamente ele começou então a relatar os muitos crimes que o trio havia cometido sob influência da licantropia.  As descrições de Roulet eram tão minuciosas que as autoridades não tiveram dúvidas de que eram verdadeiras.

Roulet foi condenado por todos os crimes que admitiu ter cometido, a despeito de que apenas o corpo da vítima de 15 anos tenha sido comprovado. Ele foi condenado por assassinato, licantropia, bruxaria e canibalismo e a sentença foi a  morte. Contudo um magistrado apelou à Corte de Justiça em Paris alegando que o homem era meramente insano. Ele foi então confinado em uma instituição mental.

 O caso da cidade de Joanópolis

No interior do estado de São Paulo, divisa com Minas Gerais, esta localizada a cidade de Joanópolis, capital mundial do Lobisomem, com o maior numero de relatos da fera registrados em uma só cidade ate hoje.

Um dos relatos mais curiosos conta que dois policiais foram chamados para atender uma ocorrência de briga entre um casal. Quando chegaram até o local olharam pela janela da casa e viram o homem se transformando em lobisomem. O fato foi registrando em um boletim de ocorrência, porém este acabou sumindo da delegacia e os policiais envolvidos foram proibidos de tocaram no assunto. As histórias ganharam força depois de uma tese de mestrado da folclorista Maria do Rosário, neta do fundador da cidade.


As histórias são tão famosas pela cidade que existe até uma associação para proteger e divulgar o lobisomem. O comércio da cidade tem muitos objetos e referências sobre ele e não é difícil encontrar pela cidade alguns lobisomens espalhados por lojas e praças.

Ou seja, bem Brasil. Contam que contam, que vira fato e ainda ganham dinheiro com bonecos que são usados no Carnaval. Nossa rica cultura, infelizmente não se leva a sério em muitos momentos. Mas assim como o E.T. de Varginha, o caso de Joanópolis não poderia ficar fora desta lista por ser “A capital mundial do Lobisomem”. 

✞ O caso do município de Ourense

Manuel Blanco Romasanta nasce numa pequena localidade galega de Ourense, em Regueiro, em 18 de novembro de 1809. Pouco se sabe da sua infância e juventude, mas se há algo que surpreende os especialistas nestes primeiros anos de vida é que seja batizado com o nome de Manuela e crismado com o de Manuel. Não é estranho, pois, que este seja valorado como um possível caso de hermafroditismo ou de síndrome adreno-genital. 

Romasanta cresceu e virou um assassino em série extremamente frio e calculista que usava de sua educação e aparência frágil para se aproximar e matar. Não bastasse as mortes, Romasanta também canibalizava as vítimas, cortava pedaços de pele e buscava órgãos internos que pudesse comer aos bocados. Acreditava ser um lobisomem, quando matava, sentia-se livre de culpa pois era um predador da natureza e como tal não tinha porque atender às leis. Seus crimes eram tenebrosos e entraram para o imaginário popular das nações Ibéricas.


Ele foi condenado a pena de morte com garrote, mas esta acabou sendo transformada em prisão perpétua a pedido de um famoso hipnólogo francês. A teoria colhida sob hipnose era de que ele sofria alucinações nas quais acreditava realmente ser um lobo. Em uma das sessões, Romasanta chegou a se comportar como uma fera, sendo inclusive acorrentado para não morder as pessoas que acompanhavam o experimento. Médicos franceses e espanhóis fizeram uma petição para estudar cientificamente o caso de Romasanta, considerado então um legítimo licantropo.


Verdade ou ficção? Não importa, imprima-se a lenda...
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