4) Sua carreira é galgada em filmes de ação ao longo dos anos. O que te levou a este gênero em particular?
F.W.: No mundo cinematográfico, você tem sorte se o que você está interpretando é exatamente o que os fãs querem ver. E claro, o mais importante é que você também goste do que está fazendo.
No cinema de ação eu tive chance de agir da mesma maneira intimidadora que eu agia em campo. Em campo, eu atacava primeiro, golpeava primeiro. Nunca me machuquei. Fiz o mesmo no cinema.
5) Se você pudesse se colocar no lugar de um diretor, de qualquer época ou país, durante a produção de um filme inesquecível, qual escolheria ser? E por qual motivo?
F.W.: Meus diretores favoritos são os italianos. Eles realmente tentam fazer obras de arte sem os milhões de dólares que os americanos gastam. Enzo Castellari é um diretor muito criativo e sabe contar uma história. O cinema mais importante na maioria dos países estrangeiros é justamente este: que sabe contar uma boa história.
Então, respondendo à sua pergunta, qualquer filme do Enzo.
M.V.: Algum filme em especial do Enzo?
F.W.: Para falar a verdade, não. Mas eu experimentei sua criatividade, sem um grande orçamento, em Bastardos Inglórios e Guerreiros do Bronx, então, presenciei duas grandes obras sendo feitas.
6) Fazer cinema envolve muitas variáveis. Esforço, investimento, paixão, talento... E a sinergia destes elementos faz o resultado. Qual trabalho em sua carreira considera o melhor?
F.W.: Essa é pessoal demais e pode ofender outras pessoas envolvidas. Mas existem muitos. Prefiro nem dizer quais trabalhos eu gostei mais pelo mesmo motivo: para não entristecer os não incluídos ou mesmo, esquecidos neste momento. Já fiz filmes ruins, claro. Mas nunca fui ruim em um filme. Eu usava minha imagem. Eu vendia minha imagem.
7) Para finalizar, deixe uma lição ou dica para os que pretendem seguir carreira na atuação.
F.W.: Eu nunca me vendi. Meus filmes são a expressão da minha vida e minhas crenças e dinheiro nenhum pode mudar isto. Esta é a lição que deixo.
Aí está meu amigo. Bom ou ruim, sou o que sou: The Hammer.
M.V.: Obrigado pela entrevista. Foi uma honra,