MELANIE KINNAMAN - RESPONDE ÁS 7 PERGUNTAS CAPITAIS
2) “Ninguém vai bater mais forte do que a vida. Não importa como você bate e sim o quanto aguenta apanhar e continuar lutando; o quanto pode suportar e seguir em frente. Assim é a vida.” disse Rocky Balboa. O caminho até o eventual sucesso não é fácil, principalmente na concorrida Indústria Cinematográfica. Conte como foi seu início de carreira.
M.K.: Comecei a dançar com quatro anos de idade e me tornei uma cantora e dançarina profissional aos 13 anos. E durante uma apresentação ao vivo no palco, eu queria me tornar atriz. Cantar e dançar são formas de atuação, sabe? Foi uma progressão natural.
M.V.: Como você traz o personagem do roteiro para a vida?
M.K.: Ao trabalhar e criar um personagem, você procura um terreno comum para se conectar com aquele personagem. Ao trabalhar e criá-lo, você procura um terreno comum para se conectar com ele. Você pesquisa para encontrar quem é essa pessoa... o que a motiva”. Você então torna essa conexão verdadeira para você. Você personifica essa pessoa. Você os leva da palavra escrita para o seu coração.
M.V.: Qual parte de uma filmagem é mais desafiadora?
M.K.: Viajar para novos locais para filmar é o mais desafiador. No entanto, ser levado para longe de casa e ter familiaridade ajuda no processo criativo. Estar em um território desconhecido desencadeia uma centelha criativa em mim!
3) Com relação às suas preferências cinematográficas, há uma lista dos filmes de sua vida? Um Top 10 ou mesmo, o filme mais importante?
M.K.: Mary Poppins, estrelado por Julie Andrews. O filme teve o maior impacto em minhas memórias. Foi uma época turbulenta na minha infância, pois meu pai estava doente e morrendo. Minha mãe me levou para ver Mary Poppins no domingo de Páscoa, apenas nós duas, e isso significou tudo para mim. Fiquei fascinada quando a cortina abriu e o filme me transportou para outro lugar e tempo. Foi pura felicidade por duas horas e mudou meu ano. Eu aprendi e cantei todas as músicas do show e ainda faço.
4) Algumas profissões rendem histórias interessantes, curiosas e às vezes engraçadas. E certamente, quem trabalha com cinema, tem suas pérolas. Se lembra de alguma história divertida que tenha acontecido durante a execução de algum trabalho seu e que possa compartilhar?
M.K.: Vou contar uma história engraçada: quando eu tinha 19 anos, fui escalada para um dos primeiros longa-metragens de Jonathan Demme, “O Abraço da Morte”, estrelado por Roy Scheider. Eu interpretei uma prostituta na cidade de Nova York. Estávamos filmando minha cena na 8th Avenue com a 42nd Street e eu estava com pouca roupa.
Era uma cena minha andando pela rua sozinha enquanto recebia uma proposta de “Johns”. Alguns pedestres não sabiam que era um filme e que eu estava atuando. Um maluco pulou na minha frente me agarrou, o diretor gritou “corta” e salvou minha vida… ou pelo menos minha “virtude” (risos) !!!
