google-site-verification=21d6hN1qv4Gg7Q1Cw4ScYzSz7jRaXi6w1uq24bgnPQc

ROBERT KURTZMAN - RESPONDE ÀS 7 PERGUNTAS CAPITAIS

 


Robert Kurtzman é um técnico de efeitos especiais e maquiagem. Ele nasceu em 25 de novembro de 1964, em Crestline, Ohio, Estados Unidos. Kurtzman é mais conhecido por seu trabalho no gênero terror, especialmente por suas contribuições para efeitos práticos e designs de criaturas.

Na década de 1980, Kurtzman foi co-fundador do estúdio de efeitos especiais, KNB EFX Group, com Greg Nicotero e Howard Berger. O estúdio trabalhou em vários filmes, incluindo "Uma Noite Alucinante II" (1987), "Uma Noite Alucinante 3" (1992), "Um Drink no Inferno" (1996) e "Kill Bill: Volume 1" (2003), entre muitos outros. Seu trabalho em efeitos práticos foi aclamado pela crítica e rendeu-lhes vários prêmios, incluindo o Oscar de Melhor Maquiagem por "As Crônicas de Nárnia: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa" (2005).

Além de seu trabalho como artista de efeitos especiais, Kurtzman também dirigiu e produziu diversos filmes. Sua estreia na direção foi "Wishmaster - O Mestre dos Desejos" (1997). Como produtor, esteve envolvido em filmes como “Prova Final” (1998), “Bubba Ho-Tep” (2002) e “Banquete no Inferno” (2005).

A contribuição de Robert Kurtzman para a indústria de efeitos especiais é invejável. Ele fez: Predador (1987), O Escondido (1987), A Casa do Espanto III (1989), A Hora do Pesadelo 5 (1989), Halloween 5: A Vingança de Michael Myers (1989), Abismo do Terror (1989), O Massacre da Serra Elétrica 3 (1990), O Ataque dos Vermes Malditos (1990), Dança com Lobos (1990), Louca Obsessão (1990), As Criaturas Atrás das Paredes (1991), Jason Vai para o Inferno (1993), Pulp Fiction (1994), À Beira da Loucura (1994), MIB - Homens de Preto (1997), Fantasmas (1998), Vampiros (1998), À Espera de um Milagre (1999), Hulk (2003), O Ataque dos Vermes Malditos 4 (2004), A Colheita Maldita (2009), O Albergue 3 (2011), Oz: Mágico e Poderoso (2013), Corrente do Mal (2014), Jogo Perigoso (2017), A Maldição da Residencia Hill (2018), Doutor Sono (2019), Cherry - Inocência Perdida (2021), Rua do Medo 1978 (2021).

E hoje, Robert Kurtzman é a vítima das 7 perguntas capitais.

Boa sessão:

1) É comum lembrarmos com carinho do início da nossa relação com o cinema. Os filmes ruins que nos marcaram, os cinemas frequentados (que hoje, provavelmente, estão fechados), as extintas locadoras de VHS que faziam parte do nosso cotidiano. Você é um apaixonado por cinema? Conte-nos um pouco de como é sua relação com a 7ª arte.

R.K.: Como muitas crianças, meus pais nos levaram ao cinema para ver filmes da Disney. Eventualmente, eles nos levaram para ver filmes tensos no drive-in. Meu verdadeiro amor pelo cinema começou quando eu descobri sessões de terror noturno e sábado à tarde, TV ou matinê. Eles passavam filmes dos anos 50 e 60 e os filmes da Hammer. Então, com o advento da fita de VHS, de repente foi possível procurar estes filmes para assistir, sendo que a maioria era inédito para nós 


Você poderia assistir a filmes que não eram permitidos para ver porque você era muito jovem ou poderia procurar algo que você sentia falta de ver nos cinemas. Na televisão tudo era muito gráfico. Neste ponto, eu me tornei um consumidor insaciável. Às vezes, alugava seis filmes e os assistia à noite toda. Após assistir a um filme, eu começava, parava e voltava. Fiquei fascinado e nunca era o suficiente


2) Muitos adoram fazer listas de filmes preferidos. Outros julgam que é uma lista fluida. Para não te fazer enumerar vários filmes, nos diga qual o filme mais importante da sua vida. 

R.K.: "Mágico de Oz" foi um filme incrível para a época. King Kong, de 1933 foi fenomenal. Eu os mencionei porque eram algo que vi quando criança e não podia acreditar que eles conseguiram fazer aquilo. O filme que eu acho perfeito? Os Caçadores da Arca Perdida.


3) Como foi trabalhar em um filme tão importante para os fãs como "Doutor Sono"? Afinal, era um Stephen King e uma continuação de "O Iluminado". Deve ter sido, não só uma honra, mas também assustador, não é?

R.K.: Foi definitivamente uma honra poder trabalhar no filme. Havia algo incrivelmente especial em andar nesses sets. Já tive filmes mais complicados, mas trabalhar com Mike Flanagan também torna tudo mais fácil. Ele é muito específico e tem uma visão clara do que é necessário para seus filmes.


4) Algumas profissões rendem histórias interessantes, curiosas e às vezes engraçadas. E certamente, quem trabalha com cinema, tem suas pérolas. Lembra-se de alguma história legal que tenha acontecido durante a execução de algum trabalho seu e que possa compartilhar conosco? Alguma história de bastidores, por exemplo.

R.K.: No set de "Do além" nós nos sentávamos no set todos os dias com uma geleca viscosa, tipo um slime. Nós usamos uma tonelada naquele filme. Tudo feito com methocel... que endurece quando seca. Quando terminávamos o dia, saíamos, mas todas as partes de nossas roupas ficavam duras. Você podia ouvir nossas roupas se quebrando. Mais parecia que nossos ossos estavam quebrando enquanto caminhávamos. Era um horror.


5) Se pudesse, por um dia, ser um diretor (ou diretora) do cinema clássico (de qualquer país) e através deste dia, ver pelos olhos dele (a), uma obra-prima sendo realizada, quem seria e qual o filme? E claro… por quê?

R.K.: Não quero ser estraga prazeres, mas não faço a menor ideia. Mesmo.

M.V.: O que vale é a resposta sincera, não importa qual.

R.K.: Eu dirigi apenas 5 filmes, sendo o último em 2010. E só um deles se tornou cult, o Wishmaster - O Mestre dos Desejos de 1997. Fiz ocasionalmente. Não sei se faria de novo.


6) Agora voltando à sua área de atuação. Qual trabalho realizado você ficou profundamente orgulhoso? 

R.K.: O trabalho de que mais me orgulho atualmente é a série "A Maldição da Residência Hill".

M.V.: E, em contrapartida, o que você  mais se arrependeu de fazer, ou caso não tenha se arrependido, teria apenas feito diferente?

R.K.: O que me arrependo de fazer? Nada. Tudo o que fiz foi uma experiência. Ou você aprende com o erro e traça caminhos melhores ou segue em frente errando. Seja como for, é uma experiência.


7) Para finalizar, deixe uma frase famosa do cinema que te represente.

R.K.: "Não faço ideia do que diabos está lá, mas é estranho e está com raiva". Do filme "O Enigma do outro mundo".

M.V.: Uma grande obra-prima. Obrigado amigo. Foi uma honra. 




Tecnologia do Blogger.