BAILE DE FORMATURA - SAGA REVIEW
🔷Baile de Formatura (1980)
No final dos anos 1970 e início dos anos 1980, o gênero slasher vivia sua primeira grande explosão. Após o sucesso estrondoso de Halloween (1978), de John Carpenter, produtores e diretores viram no formato um assassino mascarado, jovens como vítimas, suspense crescente e mortes criativas, uma fórmula de ouro.
Foi nesse cenário que surgiu Prom Night, lançado no Brasil como Baile de Formatura ou A Morte Convida para Dançar. Embora não tenha alcançado o status cult de seus concorrentes mais famosos, o longa conquistou um lugar especial na memória dos fãs de horror, tanto pelo carisma de Jamie Lee Curtis quanto por seu enredo que mistura vingança, segredos sombrios e clima de festa estudantil.
A trama começa seis anos antes da noite do baile, quando quatro meninas, ainda crianças, provocam a morte acidental de Robin Hammond, colega de apenas 10 anos, ao forçá-la a se atirar de uma janela. O caso é encoberto, e as garotas fazem um pacto de silêncio. No presente, todas estão prestes a viver a tão aguardada festa de formatura, mas alguém mais sabe o que aconteceu naquela fatídica manhã. A vingança começa discretamente, com telefonemas ameaçadores, e culmina em um massacre durante a comemoração, transformando uma noite mágica em um pesadelo sangrento.
O filme segue fielmente os elementos clássicos do slasher, inclusive no material promocional: o cartaz original mostra o assassino mascarado empunhando uma faca. O grande chamariz do elenco foi Jamie Lee Curtis, que vinha do sucesso de Halloween e já era reconhecida como a “rainha do grito”. Ela realizou pessoalmente várias das cenas de ação do clímax, incluindo a intensa sequência final na pista de dança. Outro nome de peso era Leslie Nielsen, conhecido então por papéis sérios e distante da imagem cômica que consagraria a partir de 'Apertem os Cintos... o Piloto Sumiu!' (1980).
Segundo o diretor Paul Lynch, em depoimento ao documentário Going to Pieces: The Rise and Fall of the Slasher Film, o projeto encontrou dificuldades para obter financiamento até que Curtis assinou contrato. Com o filme finalizado, a Paramount Pictures demonstrou interesse, mas pretendia distribuí-lo em apenas 300 salas. Já a Avco Embassy Pictures ofereceu um lançamento mais amplo, em 1.200 salas, e ficou com os direitos. Curiosamente, naquele mesmo ano, a Paramount lançaria Sexta-Feira 13, que superaria Baile de Formatura em popularidade e geraria uma franquia duradoura.
As filmagens ocorreram de 7 de agosto a 13 de setembro de 1979, em Toronto, Ontário, no Canadá. O Don Mills Collegiate Institute serviu como locação principal para a escola, enquanto a antiga prisão Langstaff Jail, em Richmond Hill, foi utilizada para o prédio abandonado da cena inicial. Uma curiosidade é que o último dia de gravação coincidiu com uma quarta-feira 13 e não uma sexta, frustrando a coincidência perfeita para um filme do gênero.
Originalmente, o longa recebeu a classificação PG (Parental Guidance Suggested), uma escala acima do “Livre” (G). No entanto, executivos temiam que um filme de terror PG não atraísse o público desejado. A solução foi adicionar mais violência gráfica para conquistar a classificação R (Restricted), destinada a maiores de 17 anos ou menores acompanhados de responsáveis. Filmes de terror com classificação PG eram raros, caso de Armadilha para Turistas (1979). Já o remake americano de 2008 recebeu PG-13, faixa etária também pouco comum para produções de horror sangrento.
A ideia inicial de Lynch era bem diferente: ele queria dirigir um filme sobre um ginecologista psicótico, mas foi persuadido a mudar o foco para algo mais alinhado ao sucesso dos slashers. Mesmo que o remake oficial só tenha sido lançado em 2008, Baile de Formatura é frequentemente apontado como inspiração para Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado (1997), que compartilha a premissa de um grupo de jovens perseguido por um segredo mortal.
No Brasil, o longa chegou em VHS pela Globo Vídeo com o título A Morte Convida para Dançar. Já na TV, o SBT optou por exibi-lo como Baile de Formatura em 21 de setembro de 1990, título mais fiel ao original.
Há rumores, nunca confirmados oficialmente, de que teria sido gravada uma participação especial de Michael Myers, icônico assassino de Halloween, como uma brincadeira de crossover. Entre as cenas deletadas, destacam-se diálogos em que o personagem de Leslie Nielsen expressa tristeza pela morte da filha, momentos dele cortando lenha para sugerir suspeita, e conversas com um psiquiatra sobre o estado mental de sua esposa. Havia também uma cena em que a Sra. Hammond olha para uma foto de Robin cercada por flores, insinuando que ela própria poderia estar por trás dos assassinatos.
O ator Casey Stevens, intérprete de Nick McBride, contraiu AIDS nos anos 1980 e faleceu nessa década. Durante as filmagens, chegou a se envolver romanticamente com Jamie Lee Curtis. Após o longa, afastou-se do cinema, e seu destino permaneceu desconhecido por anos, em parte devido ao estigma que cercava a doença na época.
Assim como Carrie, a Estranha (1976), Baile de Formatura é uma história de vingança com o baile escolar como pano de fundo. Ambos os filmes apresentam pegadinhas que resultam em tragédias, coroação de reis e rainhas falsos, e mortes durante o evento. A principal diferença é que, enquanto em Carrie a rainha é vitimada (no caso, banhada em sangue de porco), aqui o alvo final é o rei do baile, decapitado em plena pista.
Produzido com um orçamento modesto de 1,5 milhão de dólares, o longa arrecadou cerca de 15 milhões apenas nos Estados Unidos, tornando-se o filme de terror mais lucrativo do Canadá em 1980. O sucesso garantiu continuações, ainda que sem o mesmo impacto, e consolidou o título como um dos representantes mais emblemáticos do slasher canadense.
Inside
Jamie Lee Curtis coreografou pessoalmente sua cena de dança no clímax, ensaiando por dias para dar mais energia à sequência. As máscaras usadas pelo assassino foram compradas em uma loja de fantasias local e levemente modificadas pela equipe de arte. O roteiro original tinha mortes mais discretas, mas a montagem final ampliou o gore para competir com outros slashers da época.
A trilha sonora, com forte influência de disco music, foi pensada para contrastar o clima festivo do baile com a tensão dos assassinatos. O filme é um exemplo de “Canuxploitation”, termo usado para definir produções de gênero feitas no Canadá e voltadas para o mercado internacional.
Com seu enredo de segredos letais, atmosfera de tensão crescente e charme retrô, Baile de Formatura continua sendo um daqueles títulos que, mesmo sem o mesmo peso cultural de Halloween ou Sexta-Feira 13, mantém seu espaço na prateleira dos fãs de horror, especialmente para quem gosta de um toque de disco, com o suspense.
🔷Baile de Formatura 2: Vestida para a Vingança (1987)
Se o primeiro Baile de Formatura (1980) surfava na onda dos slashers realistas e inspirados em Halloween, a sua “continuação” seguiu um caminho completamente diferente. Vestida para a Vingança é um daqueles casos raros em que o estúdio decide criar uma sequência depois que o filme já foi feito, mudando título, inserindo conexões artificiais e transformando uma produção independente em parte de uma franquia.
A história é simples, mas recheada de elementos sobrenaturais e visuais exagerados. Em 1957, Mary Lou Maloney é coroada rainha do baile na Hamilton High. Momentos depois, um trágico acidente, provocado pelo namorado traído, faz seu vestido pegar fogo, matando-a diante de todos. Trinta anos depois, seu espírito retorna, possuindo a jovem Vicki Carpenter, que começa a agir de forma sedutora e violenta. A vingança contra os responsáveis (e seus descendentes) logo transforma o baile em um banho de sangue.
De The Haunting of Hamilton High a Prom Night II.
O projeto começou como The Haunting of Hamilton High, sem nenhuma ligação com o Baile de Formatura original. Era, essencialmente, um filme de terror adolescente com forte influência de Carrie, a Estranha e do horror sobrenatural dos anos 80. Quando a Samuel-Goldwyn Company adquiriu os direitos, decidiu que teria mais apelo comercial se fosse vendido como sequência. Assim, cenas adicionais foram gravadas para inserir referências ao primeiro filme, como o nome da escola e o slogan “Não é com quem você vai, é quem te leva para casa”, frase presente no marketing do original.
Essa decisão criou um curioso efeito: Vestida para a Vingança funciona perfeitamente como história isolada, e muitos fãs até hoje o assistem sem ver o primeiro.
Reescrevendo no improviso.
Após as filmagens principais, o produtor executivo concluiu que o filme precisava de mais impacto. Ron Oliver, que havia trabalhado no roteiro, foi chamado para reescrever e dirigir refilmagens por uma semana, com orçamento adicional de 100 mil dólares. As mudanças resultaram em algumas das cenas mais lembradas do longa, como o redemoinho no quadro-negro, a morte no vestiário e o cavalo branco com expressão grotesca.
Antes de aceitar a tarefa, Oliver ligou para Wes Craven, que lhe deu um conselho direto sobre filmes de terror adolescentes: “Dê-lhes sustos, dê-lhes tensão sexual, e depois os mande para casa”. O diretor seguiu a recomendação ao pé da letra, talvez até demais, resultando em uma famosa sequência de nudez de Wendy Lyon que originalmente seria mais discreta, mas acabou se estendendo ao ponto de diminuir momentaneamente a tensão dramática.
O visual e os efeitos práticos.
Enquanto o primeiro Baile de Formatura era mais pé-no-chão, Vestida para a Vingança abraça o exagero dos anos 80, com efeitos práticos elaborados e toques de surrealismo. A cena do quadro-negro que suga uma personagem é exemplo perfeito: uma mistura de truque óptico e cenário mecânico que exigiu horas de preparação para poucos segundos de tela.
O design de produção também se destaca na caracterização de Mary Lou, com vestidos que variam entre o glamour dos anos 50 e um visual mais sombrio e fantasmagórico.
Homenagens e referências para os fãs de terror.
Uma das marcas registradas do filme é batizar seus personagens com sobrenomes de diretores famosos, especialmente do horror: Craven (Wes Craven), Romero (George A. Romero), Carpenter (John Carpenter), King (Stephen King), Browning (Tod Browning), Dante (Joe Dante), Waters (John Waters) e Henenlotter (Frank Henenlotter). É um detalhe sutil, mas que serve como um aceno cúmplice aos fãs atentos.
Legado cult e Mary Lou como ícone.
Apesar de ter sido recebido de forma mista na época, Vestida para a Vingança encontrou seu público no mercado de VHS e nas exibições noturnas de TV. Muitos consideram o filme um exemplo representativo do slasher sobrenatural que ganhava força na segunda metade dos anos 80, impulsionado pelo sucesso de A Hora do Pesadelo (1984). A figura de Mary Lou Maloney, com sua mistura de charme sedutor e crueldade vingativa, acabou se tornando o elemento mais memorável da franquia, a ponto de ser a protagonista das continuações seguintes.
O sucesso moderado levou à produção de Baile de Formatura III: O Último Beijo (1990), novamente com Ron Oliver na direção e Mary Lou no centro da trama. Embora menos inventivo, o terceiro filme solidificou a personagem como a “marca registrada” da série, algo que o primeiro longa nunca teve, já que seu assassino mascarado não foi reutilizado.
Curiosidades de bastidores.
O ginásio da escola usado nas filmagens foi alugado por tempo limitado, o que obrigou a equipe a trabalhar madrugadas inteiras para cumprir o cronograma. A tinta preta usada para bloquear a luz nas janelas da biblioteca permaneceu por mais de uma década, sendo removida apenas em reformas no início dos anos 2000.
A cena do vestido incendiado foi filmada com múltiplas camadas de proteção e coordenação milimétrica para que a atriz dublê não sofresse queimaduras. Já a mistura de humor negro e terror sobrenatural foi proposital, na tentativa de diferenciar o filme dos slashers mais convencionais da época.
Recepção.
Embora não tenha sido um sucesso estrondoso de bilheteria, Vestida para a Vingança lucrou o suficiente para justificar mais uma sequência. A crítica da época se dividiu: alguns acharam o tom exagerado demais, outros elogiaram a inventividade visual e o carisma da vilã. Com o passar dos anos, o filme ganhou respeito como uma pérola camp do horror dos anos 80, sendo revisitado por fãs e historiadores do gênero como um exemplo de como um estúdio pode “forçar” uma franquia e ainda assim criar algo único.
Hoje, Baile de Formatura 2: Vestida para a Vingança é lembrado não apenas como uma “continuação improvisada”, mas como um raro caso em que uma sequência falsa consegue superar o original para parte do público, graças à personalidade vibrante de Mary Lou e à criatividade de suas cenas de terror.
🔷Baile de Formatura 3: O Último Beijo da Morte (1990)
Quando a série Baile de Formatura surgiu em 1980, ninguém poderia imaginar que a fórmula slasher, com um assassino mascarado caçando adolescentes em noite de festa, se transformaria, a partir da segunda produção, em algo mais voltado ao terror sobrenatural. Essa mudança de tom, que trouxe um espírito vingativo para a trama, continuou firme no terceiro filme, lançado em 1990.
A história gira em torno de Alex Grey, um jovem tímido e inseguro, constantemente desprezado pelos colegas e ignorado pelas garotas da escola. Isolado e sem perspectivas de aproveitar o último baile, ele acaba cruzando o caminho da infame Mary Lou Maloney, espírito de uma estudante dos anos 1950 que morreu tragicamente no baile de formatura, vítima de um incêndio provocado pelo namorado.
Sedutora, vingativa e com um senso de humor macabro, Mary Lou decide transformar Alex no rapaz mais popular do colégio. Ela manipula situações, elimina seus inimigos e lhe abre portas sociais antes inimagináveis. Porém, quando Alex recusa seu “amor” e começa a perceber o preço sangrento da popularidade, Mary Lou vira contra ele toda sua fúria sobrenatural, transformando sua vida em um pesadelo.
Uma continuação pensada antes mesmo do sucesso.
Ron Oliver, que havia dirigido Hello Mary Lou: Prom Night II, já tinha uma visão de longo prazo para a franquia. Ele escreveu os roteiros do segundo e terceiro filmes praticamente ao mesmo tempo, ainda antes das filmagens de Prom Night II. A ideia era simples: se o segundo fosse bem-sucedido, a produção do terceiro poderia começar sem demora, aproveitando cenário, equipe e até parte do elenco de apoio.
Inicialmente, ambos os filmes tinham títulos próprios, The Haunting of Hamilton High e The Haunting of Hamilton High 2. Em nenhum momento, no papel, havia ligação direta com o Baile de Formatura original. A associação veio mais tarde, por decisão comercial, repetindo o que já havia acontecido no segundo filme. A estratégia era capitalizar sobre o nome conhecido, mesmo que a ligação fosse apenas o colégio Hamilton High e a figura de Mary Lou.
Um jantar marcado pelo destino.
O terceiro filme também guarda uma curiosidade que ultrapassa os limites do cinema. O longa foi financiado pela Live Entertainment, empresa de José Menendez, executivo de Hollywood. Poucos dias antes do início das filmagens, Ron Oliver foi convidado para um jantar na casa da família Menendez, onde conheceu os filhos Erik e Lyle.
O que parecia apenas um encontro cordial tornou-se uma lembrança perturbadora: na segunda-feira seguinte, a produção foi interrompida após a notícia do assassinato brutal de José e sua esposa Kitty, mortos com disparos de espingarda dentro de sua mansão em Beverly Hills. Os responsáveis? Os próprios filhos, então com 18 e 21 anos.
O crime chocou os Estados Unidos no final dos anos 1980 e tornou-se um dos casos mais midiáticos da década seguinte, com transmissões televisivas de julgamentos e debates públicos sobre abuso, herança e moralidade. As gravações de Baile de Formatura 3 só foram retomadas duas semanas depois.
O episódio ganhou versões dramatizadas, incluindo o telefilme Menendez: Irmãos de Sangue (2017), estrelado por Courtney Love. Hoje, Erik e Lyle cumprem pena de prisão perpétua, condenados por um crime que até hoje desperta debates e teorias.
Influência televisiva.
O trabalho de Ron Oliver em Baile de Formatura 3 chamou atenção para além do circuito cinematográfico. Sua habilidade de criar tensão, humor e atmosfera com recursos limitados fez com que fosse convidado a escrever e dirigir episódios da série Are You Afraid of the Dark? , conhecida no Brasil como Clube do Terror. O estilo híbrido do filme, misturando horror adolescente com toques cômicos, dialogava bem com o tom mais leve, mas ainda misterioso, do programa da Nickelodeon.
Mary Lou: de vilã a ícone cult.
Embora a trama do terceiro filme não seja tão lembrada quanto a do segundo, Mary Lou consolidou seu status de figura cult do terror dos anos 1980/90. Ao contrário de outros vilões sobrenaturais, ela não é apenas um fantasma vingativo: Mary Lou é sedutora, sarcástica e manipula a todos com um sorriso no rosto. É, de certa forma, uma mistura de Carrie, a Estranha, com o charme mortal de Freddy Krueger.
No terceiro longa, a personagem tem momentos que beiram o humor negro, como quando “recompensa” Alex com popularidade e depois o atormenta por rejeitá-la. Essa ambiguidade, ao mesmo tempo assustadora e sedutora, ajudou a manter seu nome vivo entre os fãs de terror de nicho.
Recepção e destino comercial.
Baile de Formatura 3 chegou aos cinemas canadenses em 13 de abril de 1990, mas nos Estados Unidos foi lançado diretamente em vídeo no dia 1º de junho de 1989, uma inversão curiosa, já que o lançamento em home video aconteceu antes da estreia canadense.
O longa não teve o mesmo impacto do segundo filme e, com a chegada dos anos 1990 e a mudança no gosto do público por filmes de terror, a franquia acabou ficando em segundo plano. Ainda assim, o título encontrou seu espaço nas prateleiras de locadoras e, mais tarde, nos cultos domésticos de fãs de VHS.
Com um orçamento enxuto, a produção precisou recorrer à criatividade para manter a qualidade visual do filme. Boa parte dos cenários foi reaproveitada da obra anterior, exigindo que a equipe de arte improvisasse bastante para dar um visual “novo” à já conhecida escola Hamilton High.
Além disso, o longa segue com suas tradicionais piadas internas: os nomes dos personagens continuam homenageando cineastas cult e mestres do terror, uma marca registrada da franquia desde o segundo filme. Um dos destaques técnicos é uma sequência impressionante em que Mary Lou provoca explosões de objetos no ginásio. A cena foi realizada inteiramente com efeitos práticos — utilizando cabos invisíveis e ventiladores industriais, sem qualquer recurso de computação gráfica, o que torna o momento ainda mais impactante.
Apesar de ser o capítulo menos conhecido da série, Baile de Formatura 3 mantém um charme próprio. É um produto típico de seu tempo, com aquele equilíbrio entre exagero e criatividade que marcou o terror de baixo orçamento no final dos anos 80. Para quem acompanha a trajetória da inesquecível Mary Lou Maloney, é mais um convite, ou talvez uma ameaça, para voltar ao baile… e, como sempre, sair dele vivo é opcional.

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