MIB: HOMENS DE PRETO - SAGA REVIEW
Texto: M.V.Pacheco
Revisão: Thais A.F. Melo
"Homens de Preto" é organização originada da série de quadrinhos que ficou popular com a franquia de filmes que começou em 1997. E hoje é foco do saga review.
Boa sessão:
🔷Homens de Preto (1997)
MIB é um filme que brinca com as perspectivas desde a primeira cena. Enquanto acompanhamos a protagonista, uma libélula, aparentemente gigante... até ser morta por um veículo, mostrando sua insignificância. Evidentemente, este momento é a ponta do iceberg, que só conheceremos no final.
O filme foi baseado na série de histórias em quadrinhos de mesmo nome, criada por Lowell Cunningham, publicada originalmente pela Aircel Comics (posteriormente comprada pela Malibu Comics, pertencente à Marvel Comics). Na história acompanhamos a MIB, uma agência ultra-secreta que monitora alienígenas e protege a Terra contra ameaças intergalácticas.
Após uma operação para prender um criminoso alienígena perto da fronteira mexicana pelos agentes K e D, D decide (cacofonia horrível) que ele já está muito velho para o seu trabalho. K (um dos fundadores da MIB) o neuraliza (apaga a memória) e começa a procurar por um novo parceiro.
O que nos leva ao astro Will Smith. O seu personagem, James Darrell Edwards III, é a síntese do que a MIB precisa: bom policial, competente, leal, honesto e se comporta de maneira natural ao ver um alienígena. Smith é um astro que fez sucesso com uma variação do mesmo estilo: uma mistura homogênea de Jay, Capt. Steven Hiller (de Independence Day) e Mike Lowrey (Bad Boys). E emplacou sucessos sucessivos atuando desta forma. Curiosamente, em cena, demonstra ser um astro e até se comporta com certa arrogância.
Mas voltando a trama.
No norte do estado de Nova York, um alienígena gigante cai ilegalmente na Terra e mata um fazendeiro chamado Edgar, para usar sua pele como disfarce. O alienígena entra em um restaurante de Nova York e mata dois alienígenas disfarçados de humanos. Ele tira deles um recipiente, procurando por algo, mas encontra apenas diamantes dentro. Depois de ler sobre o incidente em uma revista de tabloide, K investiga o pouso e conclui que a pele de Edgar foi tomada por um "bug", uma espécie de alienígena agressivo e semelhante às baratas.
Ele e J vão a um necrotério para examinar os corpos que o inseto matou. Dentro de um corpo, eles descobrem um alienígena arquilliano moribundo, que diz que "para evitar a guerra, a galáxia está no cinturão de Órion". O extraterrestre, que usava o falso nome de Rosenberg, era membro da família real arquilliana; K teme que sua morte possa desencadear uma guerra.
Primeiro Contato
Will Smith não acreditou que era realmente Steven Spielberg do outro lado da linha quando o produtor executivo ligou pela primeira vez para falar com ele sobre MIB: Homens de Preto (1997). Tommy Lee Jones só aceitou o papel de Kay depois que Steven Spielberg prometeu que o roteiro iria melhorar. Ele ficou desapontado com o primeiro rascunho, que considerou não capturar o tom dos quadrinhos. Steven Spielberg também considerou dirigir, mas optou por ser apenas o produtor executivo.
O tabloide onde K fica sabendo do Bug tem uma manchete na parte inferior: "NASA divulga evidências de contato com alienígenas em 1982". O produtor executivo Steven Spielberg dirigiu ET em 1982.
A bolinha que Jay acidentalmente solta na sede do MIB é considerada por Kay como “uma brincadeira do Grande Atrator”. Ele é real, uma anomalia gravitacional a cerca de 250 milhões de anos-luz da Terra que afeta o movimento de todas as galáxias num raio de centenas de milhões de anos-luz. Foi detectado pela primeira vez por astrônomos em 1973.
Na história em quadrinhos de Lowell Cunningham, 'Os Homens de Preto' era muito mais sombrio e seco do que a comédia de ficção científica voltada para a família que esta adaptação cinematográfica. Nos quadrinhos, o MiB pesquisa não apenas atividades extraterrestres, mas também atividades paranormais e sobrenaturais na Terra. Eles estão autorizados a manter sigilo por qualquer meio necessário (incluindo eliminação); eles também tinham uma missão secreta: manipular e remodelar o mundo à sua própria imagem, mantendo o sobrenatural oculto.
Nas entrelinhas
Vincent D'Onofrio pesquisou seu papel como Edgar assistindo a vários documentários sobre bugs. Para conseguir o andar característico de seu personagem, ele colocou joelheiras para não dobrar as pernas e prendeu os tornozelos com fita adesiva.
Quando James (Will Smith) salta do viaduto para o ônibus de turismo, ele salta da Pershing Square Bridge, o mesmo local onde Robert Neville (também Smith) é atacado pelos cães demônios após o pôr do sol em Eu Sou a Lenda (2007).
Os "alienígenas conhecidos" visíveis na tela incluem Al Roker, Isaac Mizrahi, Steven Spielberg e o produtor executivo George Lucas, Anthony Robbins, Newt Gingrich, Dionne Warwick, Sylvester Stallone, Chloe Sonnenfeld (filha de Barry), Barry Sonnenfeld e Danny DeVito.
A explicação que Kay originalmente colocou na cabeça de Beatrice é um easter egg para geeks de OVNIs. Mistura 4 dos casos de avistamentos de OVNIs pelo governo dos EUA: O "gás de pântano'"; (Explicação do Dr. J. Allen Hynek sobre um avistamento em Michigan que o assombrou por anos), “balão meteorológico”; (a explicação original para o incidente de Roswell), 'bolsa térmica' (avistamento em massa de OVNIs em Washington D.C. em 1952) e 'luz de Vênus' (sem dúvida a explicação mais usada).
Quando Kay revela que existem cerca de 1.500 alienígenas na Terra, e a maioria deles está em Manhattan apenas tentando ganhar a vida, James pergunta: "Motoristas de táxi?". Esta é uma referência ao livro do escritor Douglas Adams 'O Guia do Mochileiro das Galáxias', particularmente o quarto romance, que sugere que dirigir um táxi é uma boa maneira de ganhar a vida para os alienígenas visitando a cidade de Nova York.
A cena final revela que nosso universo existe em uma bola de gude, assim como a Galáxia. Tanto a cena quanto o conceito da Galáxia em miniatura foram inspirados também no 'O Guia do Mochileiro das Galáxias' onde Ford Prefect diz a Arthur Dent que conhecia um planeta que foi usado em um jogo de bilhar intergaláctico e foi colocado em um buraco negro.
No final do filme, o Agente Jay revela ao Agente L que Dennis Rodman é um alienígena. Foi alterado para Michael Jackson na dublagem alemã, espanhola e francesa do filme devido ao fato de Dennis Rodman não ser amplamente conhecido naqueles países na época. Curiosamente, Michael Jackson faz uma pequena aparição em MIB: Homens de Preto II (2002).
Sucesso em Preto
MIB custou 90 milhões e rendeu 590. E a continuação seria algo inevitável. Revendo hoje, há diversos pontos da trama e efeitos que dataram. Mas é uma minoria. Continua sendo um ótimo filme, ainda que pareça estampado como um veículo para Will Smith se comportar como se tivesse convicção de que era um astro.
Bom, Smith de fato era, mas Jay não. E o ator errou ao não se distanciar de sua persona.
🔷Homens de Preto II (2002)
Se o primeiro filme abre com uma homenagem a E.T., aqui, uma referência visual a... O Ataque dos Vermes Malditos. Talvez um aceno ao lado B do filme (não em orçamento, mas porque ele homenageia filmes de ficção B dos anos 50). Na trama, com a Terra sendo ameaçada pela presença de Serleena, uma Kylothian cruel e monstruosa que está disfarçada como uma modelo terráquea, o agente J resolve por pedir ajuda ao seu antigo companheiro K, que teve sua memória apagada e agora trabalha nos Correios sob o nome de Kevin Brown (o ator principal de O Ataque dos Vermes Malditos é Kevin Bacon). J precisa então restaurar a memória de K, para poderem combater juntos a ameaça.
O filme foi dirigido por Barry Sonnenfeld, que também dirigiu o primeiro. Assim como no filme original, este capitulo combina elementos de ficção científica, comédia e ação para criar uma história divertida.
Na sequência, a dinâmica entre os personagens principais, Agente J e Agente K, continua sendo um dos pontos fortes do filme. Will Smith retorna como o agente J, um agente brincalhão e cheio de energia, enquanto Tommy Lee Jones reprisa seu papel como o agente K, um homem mais sério, experiente e um pouco rabugento. A química entre os dois atores é novamente evidente, contribuindo para o humor e a dinâmica da história.
Além dos protagonistas, outros personagens notáveis do primeiro filme também retornam, como o chefe dos agentes, Zed (interpretado por Rip Torn), e o alienígena Frank, com voz de voz por Tim Blaney. E novos personagens são introduzidos, como a agente Laura Vasquez (interpretada por Rosario Dawson), que desempenha um papel crucial na trama.
A história explora mais a mitologia dos Homens de Preto, revelando detalhes sobre a história da organização e a existência de uma raça alienígena chamada Zarthan. O filme também apresenta uma ampla variedade de criaturas, cada uma com características únicas e visualmente impressionantes, que são uma das marcas registradas da franquia.
Apesar do filme não tenha recebido críticas tão positivas quanto o filme original, ainda é considerado uma sequência divertida e digna do primeiro. Ele foi bem-sucedido nas bilheterias (450 milhões) e contribuiu para o sucesso contínuo da franquia.
Nas entrelinhas
Embora que a personagem de Linda Fiorentino (Laurel, a médica legista do necrotério) tenha sido preparada para aparecer na sequência ao lado de Will Smith, foi relatado que Tommy Lee Jones só concordou em retornar sob a condição direta de que Fiorentino não fosse convidada a voltar. O motivo não ficou claro, mas os tabloides relataram que era devido à sua natureza tempestuosa. Jones nunca confirmou isso e Fiorentino nunca negou suas acusações.
Barry Sonnenfeld discordou dos produtores que queriam focar na história de amor entre o Agente J e Laura: "Aprendi em As Loucas Aventuras de James West (1999) que o público não queria ver Will Smith em papel similar"
J diz a T para "Casar. Tenha um monte de filhos'' e então o mostra a uma garçonete (interpretada por Alexandra O’Hara). Ela é creditada como “garçonete de lanchonete”. Em Homens de Preto 3 (2012), a garçonete reaparece como dona de casa com vários filhos (ela é interpretada pela mesma atriz).
A lanchonete para onde Will Smith leva o Agente T e Laura tem a nave espacial da barata gigante do filme original saindo do telhado.
Will Smith começou a filmar imediatamente após terminar Ali (2001). Nas primeiras semanas, ele teve problemas para vestir os ternos pretos, sua marca registrada, já que havia ganhado muitos músculos para o filme de Michael Mann.
O armário do trem é uma homenagem à Era uma Vez na América (1984), onde o personagem principal (Noodles) retorna depois de muito tempo e tenta resolver um mistério. O local contém uma pista vital para resolvê-lo.
O final original do filme incluía uma cena em que as torres do World Trade Center se abriam, liberando um enxame de OVNIs no ar. Após os ataques terroristas de 11 de setembro, o final do filme foi alterado. Infelizmente, isso fez com que o filme tivesse um tempo de exibição menor, por isso, quando foi exibido nos cinemas, estava repleto de trailers e do curta-metragem Os ChubbChubbs! (2002) para preencher a lacuna.
5 anos depois...
Parece muito, e é. A mudança de década, até século, coloca os dois primeiros MIBs sob uma nova perspectiva. E olhando para orçamento (generoso) do primeiro filme, e a evidente resposta possivelmente positiva do segundo, percebemos que MIB II involuiu. E pior: em todos os aspectos. Técnicos inclusive. Ainda que haja em cena maior diversidade de personagens, eles não têm o olhar certeiro de Spielberg (aqui, claramente, só assinando para credibilizar o filme).
O roteiro usa claramente uma desculpa para trazer Tommy Lee Jones de volta ao barco, como se nunca tivessem pensando que o primeiro filme renderia frutos. E a dinâmica melancólica de Jay, abrindo as portas para o amor, e fechando-o no fim, de maneira abrupta e injusta com o personagem, mostra que faltou cuidado ao pensar melhor no produto final que seria entregue.
Mesmo assim, diverte.
O que nos leva a Boris, o animal, o primeiro vilão interessante da franquia.
🔷MIB³ - Homens de Preto III (2012)
No filme, Boris, o Animal (Jemaine Clement) foi capturado no passado pelo agente K (Tommy Lee Jones) e na época perdeu o seu braço. Vivendo na prisão lunar de segurança máxima, o alienígena consegue bolar um plano de fuga para dar andamento ao seu objetivo de recuperar o membro de seu corpo e ainda acabar com K de uma vez por todas.
Para isso, ele pretende viajar no tempo e mudar o rumo da história. Para evitar que ele triunfe em seu plano maligno, o agente J (Will Smith) também volta ao passado e lá encontrará os jovens agentes K (Josh Brolin) e O (Alice Eve), descobrindo segredos que mudarão sua vida e a amizade de ambos.
Evolução, finalmente.
A dinâmica da dupla é muito mais interessante, com Jay mais contido e K com o humor pior possível. A qualidade dos efeitos melhorou muito e o elenco de apoio teve substituições que agregaram ao filme. Este é o primeiro filme estrelado por Will Smith depois de três anos e meio afastado das telas dos cinemas. Seu último trabalho lançado foi Sete Vidas (2008).
Inicialmente seria Gemma Arterton a intérprete da jovem agente O, mas devido a conflitos de agenda, ela teve que desistir do papel. Em seu lugar foi contratada Alice Eve. Alec Baldwin tinha acertado presença no filme, mas teve que deixá-lo devido ao adiamento na segunda fase das filmagens.
As filmagens aconteceram em duas partes. De 16 de novembro até a semana do Natal de 2010 foram rodadas cenas em Nova York, relacionadas ao período no presente da história do filme. Em 28 de março de 2011, as filmagens foram retomadas, com as cenas no passado sendo rodadas.
Inicialmente a paralisação entre os dois períodos de filmagens seria de apenas dois meses, mas devido a problemas de roteiro, o reinício das gravações foi adiado em um mês. Ainda durante as filmagens, três roteiristas passaram pelo longa-metragem. O primeiro foi Etan Cohen, substituído por Jeff Nathanson e, posteriormente, por David Koepp.
Koepp chegou a estar envolvido com Homens de Preto 2, mas deixou o filme para trabalhar em Homem-Aranha (2002).
Nas entrelinhas
Boris foi originalmente chamado de Yaz no roteiro e durante a pré-produção. A mudança de nome foi sugerida por Rick Baker, que era um grande fã de Boris Karloff.
O sistema de fuga de tirolesa mostrado na plataforma de lançamento da Apollo realmente existia. Foi instalado para o programa Apollo e aprimorado para o programa do Ônibus Espacial. Em alguns cenários de emergência pré-lançamento, a tripulação teria viajado em gaiolas de aço pelas tirolesas até abrigos subterrâneos à prova de explosão. Os astronautas praticaram o uso do sistema como parte do treinamento, mas ele nunca foi usado em uma emergência real.
O estranho "alienígena" peixe, que pode ser visto na cena da cozinha do restaurante chinês, é, na verdade, um peixe real, Psychrolutes marcidus (ou peixe-bolha).
Rip Torn (que faleceu em 2019) não pôde aparecer neste filme porque tinha sido preso (pouco tempo antes das filmagens) depois que a polícia respondeu a um chamado do banco Litchfield, na cidade de Salisbury, onde o ator vivia. Ele estava dentro das dependências do banco, com um revólver carregado e "altamente intoxicado", segundo relatório da polícia. Torn foi processado por arrombamento, invasão ilegal, dano criminoso e posse de armas. Seu personagem Zed teve que morrer no filme.
Quando o Agente J está no grande neuralizador, o efeito sonoro que você ouve quando a máquina está desligando é o mesmo efeito sonoro da Millenium Falcon, quando o pulo para o hiperespaço falha, em qualquer filme Star Wars. Ainda sobre o Agente J, quando salta do prédio da Chrysler. Hancock (2008) terminou com Hancock (também interpretado por Smith) fazendo o mesmo.
De volta para o passado
Quando J recupera a consciência na sede da MIB em 1969, entre os muitos alienígenas que andam nas proximidades está Griffin, antes que os Agentes J e K o encontrem na Fábrica. Ele pode ser localizado cerca de vinte e três segundos após o início da cena, perto de Howard Stern.
Muitos dos alienígenas na sede do MIB em 1969 foram intencionalmente feitos para parecerem alienígenas de antigos filmes de alienígenas em preto e branco da mesma época. Outros equipamentos também lembram elementos de filmes famosos.
Evolução ou revolução
Os seguintes itens diferenciam este filme dos dois primeiros da franquia:
Os acontecimentos de Homens de Preto 2 (2002) nunca são mencionados, embora haja algumas referências sobre o filme, como o relógio do Agente K que ele dá ao alienígena do armário da Grand Central Station.
Frank não aparece neste filme, mas sua foto é vista em dois lugares: no apartamento de J e em um pôster em Coney Island (visto quando J é parado). David Cross também não aparece neste filme. Pode-se presumir pelo segundo filme que ele de fato imigrou para o Camboja.
Na verdade, os Agentes J (Will Smith) & K (Tommy Lee Jones) e possivelmente a mulher que mora no apartamento de K em uma linha de tempo alternativa (creditada como “mãe” neste filme) é a mesma mulher em MIB: Homens de Preto II (2002), uma garçonete, cujo personagem de Patrick Warburton, é mandado se casar e ter muitos filhos. Eles são os únicos personagens dos dois primeiros filmes que aparecem aqui.
Foi o primeiro filme Homens de Preto para o qual Will Smith não lançou um single musical ou vídeo (o que responde muito sobre o comportamento do ator em cena). É também o primeiro filme de Homens de Preto não lançado em julho (Smith era considerado o rei do período, por emplacar sucessos sucessivos na época).
The end
MIB 3 oferece um enredo intrigante e divertido que combina viagem no tempo com o familiar universo MIB. O filme apresenta atuações fortes de seu elenco, principalmente Will Smith e Tommy Lee Jones, com química e timing cômico perfeito, que acrescentam profundidade e charme ao filme.
A trama, situada na vida dos personagens principais, explora suas motivações, medos e vulnerabilidades. Isso adiciona profundidade emocional à história, permitindo que os espectadores se conectem com os personagens em um nível mais profundo.
MIB 3 encerra a trilogia de maneira satisfatória, e ainda preservando uma bela surpresa que amarra toda a história. Ao voltar no tempo para salvar o amigo, Jay acaba dando sentido à própria vida. E isto era muito mais que poderíamos esperar de um filme como este.
🔷MIB - Internacional (2019)