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13 CURIOSIDADES SOBRE OS 13 MELHORES FILMES DE DINOSSAUROS

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Os Dinossauros são fascinantes de muitas formas. Talvez o maior interesse se deva ao fato de estarem extintos. Seja por um meteoro, seja pela era do gelo ou ato de Deus, mas o que importa é que eles não estão entre nós há tempos. Curiosamente, o termo nasceu apenas em meados do século XIX, criado por Richard Owen para classificar os grandes esqueletos de animais extintos, que haviam sido recém-descobertos no Reino Unido. A palavra significa "lagartos terríveis". 

Durante os  160 milhões de anos em que esses animais dominaram a Terra, muitas espécies de dinossauros surgiram, enquanto muitas outras espécies se extinguiram ao longo de eras diferentes. Eles sempre fizeram parte do nosso imaginário, até que Steven Spielberg nos mostrou o primeiro dinossauro “vivo” em Jurassic Park. De lá para cá, ficaram cada vez mais realistas (dentro dos estudos e das projeções feitas).  

Hoje, vamos conhecer 13 curiosidades sobre os 13 filmes mais populares das mais várias décadas. Excluí evidentemente demais Jurassic Parks e Jurassic Worlds para não centralizar as curiosidades e o post ficar mais interessante.

Boa sessão:


O filme foi progressista com sua representação de dinossauros como habitantes ativos da terra. Muitos cientistas e artistas da época pensavam nos dinossauros como falhas evolucionárias lentas e estúpidas. Isso se deveu parcialmente à noção amplamente aceita de ortogênese, uma crença antiga e incorreta de que a evolução se dirige a um objetivo definido (humanos) e que criaturas mais antigas seriam, portanto, "imperfeitas". 

Os dinossauros herbívoros, em particular, foram erroneamente considerados como tendo vivido em pântanos e lagos para sustentar sua massa. Aqui, dinossauros como o Brontosaurus são mostrados corretamente pisando em terra firme e se comportando de maneira muito ativa. Triceratops também são mostrados cuidando de seus filhotes, uma teoria que só ganhou ampla aceitação meio século após o lançamento do filme. 

Apesar destas ideias progressistas, o filme também ajudou a espalhar outra falsa crença sobre os dinossauros: a ideia de que eles viviam com fome e eram agressivos. Esse comportamento de "monstro" viria a influenciar as representações de dinossauros em arte, filmes e programas de TV no século seguinte.


Um dos maiores nomes do cinema mundial, D. W. Griffith, estava escalado para ser o diretor do filme. Porém, os rumos do projeto não o agradaram e ele deixou o projeto, principalmente depois de se desentender com o produtor norte-americano Hal Roach, que não concordava com a abordagem humanista dada por Griffith aos personagens. Ele adicionou "camadas" a eles, dando uma individualidade mais marcante. 

Por fim, DW Griffith produziu apenas, e Hal Roach e seu filho concluíram o projeto. Porém,  teve seu nome retirado dos créditos por pedido dele mesmo, que não queria ter sua imagem associada a um filme que ele não concordava.

Griffith  havia abordado o tema em Brute Force (1914), num curta de 32 minutos.


No filme, bem ao estilo Godzilla, os dinossauros de duas pernas (Ceratosauros) eram na verdade trajes de borracha usados ​​por atores. E as filmagens se deram no deserto de Palmdale, que como o próprio nome sugere, era bem quente.  Em uma cena, quando os exploradores atiram granadas nos bichos, uma das feras cai, aparentemente morta. 

Esta reação não estava prevista no roteiro.  Quando o diretor gritou "corta" e o ator não se levantou, a equipe foi ver o que tinha ocorrido. Na realidade, o ator dentro do traje desmaiou com o calor extremo. O diretor, prontamente, decidiu usar a filmagem no corte final. 


Na série, Os Monstros, de 1964, Herman (Fred Gwynne) é um pai de família idêntico ao Frankenstein. Lily (Yvonne De Carlo), a avó, é um vampira e faz questão de se vestir como tal. O filho Eddie (Butch Patrick) é um lobisomem, e a sobrinha Marilyn (Beverley Owen), a única de aparência humana. Juntos, eles compõem a família Monstros, aqueles que sem querer assustam toda a vizinhança. A série de sucesso tinha vários elementos que agradavam ao público e um deles é o "dragão" que aparecia numa abertura da escada. Era o "pet" da família. 

A cabeça de tiranossauro  de "No Mundo dos Monstros Pré-Históricos" é exatamente a mesma dos Monstros. E o rugido do t-rex ouvido foi usado mais tarde no filme de 1971, Encurralado, na cena final, quando o caminhão cai do penhasco. E Spielberg gostou tanto, que usou também no filme Tubarão, de 1975, na cena em que o bicho, já explodido pelo chefe Brody, desce para o fundo do oceano. 

No filme, o rugido pode ser ouvido a primeira vez aos 32 minutos, quando o T-Rex aparece.


Originalmente, era para Steve McQueen estrelar o filme, após ter aparecido em A Bolha Assassina (1958) do mesmo produtor e diretor. No entanto, McQueen tinha sido difícil de trabalhar, já que não gostou da produção e por anos se recusou a falar do filme. Inclusive mudou seu nome, de Steven, para Steve, dando novos rumos à carreira. E o filme escolhido para isto foi "Sete Homens e um Destino" lançado neste mesmo ano. E de fato, ele tinha razão. 

De acordo com o produtor Jack H. Harris, o diretor Irvin S. Yeaworth Jr. conheceu Steve McQueen quando a esposa do ator, Neile Adams estava fazendo um curta. De acordo com Harris, Yeaworth considerou McQueen "um idiota, teimoso e pé no saco", entre outras coisas, e supostamente o expulsou do set depois que as cenas de Adams foram concluídas. Na esperança de contratar 'Anthony Franciosa' para a "A Bolha Assassina", Harris assistiu a uma apresentação de "A Hatful of Rain", em que Franciosa estava atuando, mas quando viu  McQueen substituindo Ben Gazzara, o produtor decidiu assinar com McQueen um contrato de três filmes. 

McQueen provou ser tão difícil que, em vez de encontrar um diretor e equipe inteiramente novos para trabalhar com ele, Harris decidiu rodar os dois novos filmes, Quarta Dimensão (1959) e A Volta ao Mundo Pré-Histórico (1960), com outros atores. Mas com o sucesso de McQueen, ele se arrependeu. 


Irwin Allen queria stop-motion para os efeitos especiais, mas o orçamento do filme impedia isso, então eles foram forçados a trabalhar com lagartos e outros répteis. Chifres e pontas de plástico foram presos a eles para torná-los mais parecidos com dinossauros. A 20th Century Fox não teve outra opção a não ser cortar os orçamentos de todas as suas produções de longa-metragem na época, já que os custos com Cleópatra (1963) estavam começando a ficar fora de controle. 


O produtor Michael Carreras demitiu o diretor original Leslie Norman e assumiu como diretor. Quando ele ultrapassou o orçamento e o cronograma, seu pai, o chefe da Hammer Films, James Carreras, e os advogados do estúdio chegaram ao set para encerrar a produção. O roteiro de Michael Carreras foi creditado a seu jardineiro, Michael Nash.

Com estas limitações orçamentárias, a obra foi chamada de "o filme mais estranho que saiu do Hammer Studios". Muitas cenas são consideradas ridículas: uma barbatana de tubarão claramente plástica; um "mar" calmo como um lago; uma tripulação que não consegue remar no mesmo ritmo; espanhóis falando apenas inglês...

Mas ainda assim, limitações que ganham charme com os anos. Um filme com mesmo nome (original e traduzido) foi lançado em 1951.


Os famosos efeitos de stop-motion foram feitos pelo mestre Ray Harryhausen. Ele herdou o projeto do filme de seu mentor Willis O'Brien, responsável pelos efeitos no King Kong original (1933). O'Brien havia planejado fazer O Vale de Gwangi, mas o projeto não conseguia seu lugar ao sol, e acabou não sendo realizado.  O'Brien trabalhou no projeto na RKO durante a maior parte de 1942. O estúdio cancelou a produção devido a pesquisas feitas com o público, que  não queria outro filme sobre dinossauros.  

De acordo com Harryhausen, o projeto "não chegou à fase de filmagem. Eles construíram uma série de Dioramas em recortes de papelão tridimensionais para cada cena imaginada. O'Brien morreu em 62. Cinco anos depois, O Vale de Gwangi foi filmado (sendo lançado apenas 2 anos depois devido a problemas de pós-produção). O enredo foi inspirado no livro de Sir Arthur Conan Doyle, O Mundo Perdido (1912), que deu origem a vários filmes. Em tempo, ''Gwangi" é uma palavra nativa americana que significa lagarto. 


A curiosidade mais absurda da lista está relacionada a este filme. Originalmente, ele deveria incluir um tiranossauro, mas o chefe da Hammer, que era muito conservador,  ordenou que Val Guest e Jim Danforth removessem a criatura porque ele pensava que a postura da criatura se parecia demais com uma postura estereotipada dos gays. Uma das características físicas mais marcantes destes animais era ter os "braços" atrofiados.


O técnico de efeitos especiais, Roger Dicken, disse que o design dos dinossauros foram inspirados  nas pinturas do famoso artista tcheco de meados do século 20, Zdenek Burian, um dos Paleoartistas mais prolíficos de todos os tempos. 

O Styracosaurus foi baseado diretamente na pintura de Burian e, portanto, tem as mesmas imprecisões anatômicas, como um focinho excessivamente largo. Porém, "a pintura" de Burian era na verdade uma cópia, baseado nos modelos de dinossauros do escultor americano Vernon Edwards.


A atriz Judith Barsi, que dublava Ducky, foi assassinada pelo pai quatro meses antes do lançamento do filme. Judith tinha apenas dez anos. Sua lápide inclui sua famosa frase neste filme, "Yep! Yep! Yep!" Ela foi morta em 25 de julho de 1988 e era conhecida pelo papel no filme Tubarão IV - A Vingança.

Seu pai, chamado Jozsef, assassinou a esposa enquanto dormia e, em seguida, matou a filha, ambos com tiros. Após o crime, ficou na residência dois dias com a finalidade de queimar tudo. No final, deve ter achado mais rápido se suicidar. 


O grande sucesso do filme se deve ao realismo. Saímos do cinema com a ilusão de que os dinossauros eram reais. Mas uma das cenas mais marcantes foi a da aproximação do T-Rex sentida no copo d'água.

Michael Lantieri era o responsável pelos efeitos especiais do filme, e ele já revelou que o momento mais difícil foi fazer a água vibrar com a aproximação do T-Rex. Apesar de ter dito a Spielberg que sabia fazer, ele não tinha ideia, mas acabou solucionando a questão. Um dia antes da filmagem, ele colocou um copo d’água em cima de um violão e conseguiu o efeito de vibrações circulares na água ao puxar as cordas do instrumento. 

Esta bela animação originou-se do curta-metragem Prehistoric Beast (1985) de Phil Tippett, apresentando dinossauros realistas em stop-motion. Phil, entre muitos e muitos trabalhos marcantes, fez Jurassic Park.

E foi ele quem sugeriu a ideia de adaptá-lo para um longa-metragem ao diretor Paul Verhoeven, que flertou com os bichos em Tropas Estelares, de 1997. O filme proposto teria sido similarmente animado em stop-motion e seria um filme mudo sombrio e violento, muito diferente do que se tornou. Teria um final triste devido ao impacto de um asteroide, e nenhum dos dinossauros deveria ser antropomorfizado (ou seja, sem falar). Na Disney, a produção do filme tomou um rumo drasticamente diferente: o stop-motion foi substituído por CGI avançado, os animais falaram, as espécies de dinossauros foram alteradas e foi um filme muito mais familiar e alegre. 

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