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20 PRODUÇÕES BRASILEIRAS QUE SE PASSAM NO SERTÃO BRASILEIRO


O Cangaço é um dos principais panos de fundo para algumas das mais importantes produções do nosso cinema nacional. Para quem não sabe, o sertão estende-se pelos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.
Nossa dica de hoje são filmes que exploram o sertão, desde os anos 50 até 2017..
Boa sessão:


Mesmo incorreto no retrato simplista que faz do fenômeno do cangaço, transplantando os papéis do western para o sertão (o cangaceiro toma o lugar do bandido mexicano) e macaqueando roteiro, técnica e estética do cinema americano, é de importância  histórica devido a sua repercussão internacional e por marcar, simultaneamente, o início do nordestern e o fim da Vera Cruz. Também iniciou a longa lista de papéis de cangaceiro na carreira de Milton Ribeiro, que se tornaria figura carimbada do gênero pelas próximas duas décadas.


1929 - O Nordeste Brasileiro, vive um clima de agitação e violência. O cangaceiro Silvério é o apadrinhado do Coronel Nesinho, o todo poderoso da região. A fama sinistra de Silvério e seu bando domina e assombra os humildes habitantes de Serra Azul, nos sertões cearenses. Raimundo Vieira, pacato fazendeiro, vive com sua mãe num grande rancho, onde vive da criação de gado. Negando-se a dar dinheiro aos bandidos, vê suas terras invadidas por Silvério e seu bando.


Carlos Coimbra foi, sem dúvida, o maior herdeiro d’O Cangaceiro. Com várias contribuições de peso ao nordestern, ajudou a estabelecer o gênero e a manter vivo no cinema o interesse pelo bando de Lampião. Neste, que considero seu melhor filme de cangaço, ele parte do imaginário popular para recriar os últimos dias de Lampião e Maria Bonita (encarnados muito bem por Leonardo Villar e Vanja Orico). A trilha é do maestro Gabriel Migliori e a fotografia, de Tony Rabatoni.



O cangaceiro Manuel e sua mulher Rosa são obrigados a viajar pelo sertão, após ele ter matado o patrão. Em sua jornada, eles acabam cruzando com um Deus negro, um diabo loiro e um temível homem. Esta é considerada a obra-prima de Glauber Rocha, um dos mais importantes cineastas brasileiros da história.


Após escrever com alta intensidade criativa durante dois anos, Guimarães Rosa chega ao terceiro livro em 1956. ''Grande Sertão: Veredas'' traz uma narrativa épica que se desenrola por 600 páginas e mostra de maneira inovadora para sua época, e com uma impressionante técnica literária, o jeito rude do homem do sertão mineiro.



Com o fim do bando de Lampião, os poucos cangaceiros restantes fogem liderados por Moita Brava. O novo grupo invade a casa de Pedro Boiadeiro em sua noite de núpcias, espancando-o e violentando sua mulher, que morre. O viúvo, então, parte em busca de vingança.



Numa cidadezinha chamada Jardim das Piranhas aparece um cangaceiro que se apresenta como a reencarnação de Lampião. Seu nome é Coirana. Anos depois de ter matado Corisco, Antônio das Mortes (personagem de Deus e o Diabo na Terra do Sol) vai à cidade para ver o cangaceiro. É o encontro dos mitos, o início do duelo entre o dragão da maldade contra o santo guerreiro. Outros personagens vão povoar o mundo de Antônio das Mortes. Entre eles, um professor desiludido e sem esperanças; um coronel com delírios de grandeza, um delegado com ambições políticas; e uma linda mulher, Laura, vivendo uma trágica solidão.


O bando de Lampião assalta uma fazenda no momento em que está sendo preparado o casamento de Antônio Saraiva e a afilhada da Baronesa. No tiroteio, morre Ezequiel, irmão de Lampião, e este, por vingança, queima viva a Baronesa e manda currar a noiva. Ao chegar na fazenda, Antônio descobre tudo e promete seguir os passos do bando até o inferno. Os cangaceiros continuam com suas atrocidades, assaltando, matando, saqueando, até que um pai de santo roga uma praga sobre Lampião.


No sertão da Bahia, depois de matar um desafeto, Corisco é obrigado a fugir. Através de um fazendeiro amigo, procura Lampião e é aceito no seu bando onde se torna seu braço direito, com o nome de Corisco, o Diabo Loiro. Apaixona-se por Dadá, filha de um fazendeiro, e a leva à força consigo. Aos poucos ela aprende a amá-lo e vivem juntos 13 anos de cangaço.


A trama narra os últimos meses de Lampião e Maria Bonita. A história começa quando o bando de Lampião sequestra o geólogo inglês Steve Chandler. Usando Joana Bezerra como intermediária, o grupo exige do Governo da Bahia, 40 mil contos de réis como pagamento. O Sargento Libório passa o bilhete com a informação para o Governador, porém depois cai nas mãos do jornalista Lindolfo Macedo, que descobre o plano do Governador de sequestrar Argemiro, irmão honesto de Lampião e sem relação com o cangaço, pretendendo explorar o fato. Junto com a Embaixada da Inglaterra, o Governo envia o Tenente Zé Rufino, tradicional perseguidor de Lampião.
Minissérie em 8 capítulos


Severino do Quixadá (Renato Aragão), um pastor de cabras, salva Capitão (Nélson Xavier) e seu bando de cangaceiros de uma emboscada do tenente Bezerra. Na confusão, os amigos Mussum e Zacarias fogem da cadeia e todos se encontram no esconderijo dos cangaceiros, onde Gavião (Dedé Santana) é homem de confiança do chefe. Observando sua semelhança com Severino, Capitão lhe dá uma missão, que acaba revelando-se uma emboscada. Com a ajuda de Aninha (Regina Duarte), sobrinha do prefeito, conseguem fugir e, no caminho, encontram uma misteriosa bruxa-fada (Bruna Lombardi).



Nas lutas travadas pelo sertão, impiedoso e lancinante, as desventuras do jagunço Riobaldo. Baseada no clássico homônimo do escritor Guimarães Rosa, a história se passa nas primeiras décadas do séc.XX e acompanha a narrativa de Riobaldo (Tony Ramos) que, por meio de suas andanças, personifica a aspereza sertaneja e se transforma em uma espécie de intérprete do sertão. Ele narra as heroicas lutas dos bandos de jagunços, repletas de tramas com vinganças, amores e mortes.
Minissérie em 26 episódios...



Depois de perder a sua mãe aos 17 anos de idade e de ser seduzida pelo seu padrasto, Maria Moura não se deixou abater pelas dificuldades da vida. Ela decide enfrentar uma jornada até a Serra dos Padres para impedir que seu sítio seja invadido pelos seus primos Tonho, Irineu e Firma, pessoas de um completo mau-caráter. Nessa jornada ela conhece Cirino, um mau-caráter por quem ela se apaixona. Maria tenta ser forte, mas não resiste a paixão que sente.
Minissérie em 24 episódios...



Esta pungente reconstituição cronológica da trajetória do segundo casal de cangaceiros mais famoso da história chama atenção pela crueza e seriedade com que trata da violência inerente ao tema. Feita no início da Retomada, ajudou a alavancar as carreiras de Dira Paes e Chico Díaz, ambos com performances de respeito nos papéis-título. A trilha original é do Quinteto Violado.



Em 1893, Antônio Conselheiro (um monarquista assumido) e seus seguidores começam a tornar um simples movimento em algo grande demais para a República, que acabara de ser proclamada e decidira por enviar vários destacamentos militares para destruí-los. Os seguidores de Antônio Conselheiro apenas defendiam seus lares, mas a nova ordem não podia aceitar que humildes moradores do sertão da Bahia desafiassem a República. Assim, em 1897, esforços são reunidos para destruir os sertanejos. Estes fatos são vistos pela ótica de uma família, que tem opiniões conflitantes sobre Conselheiro.



No calor da Retomada, Pernambuco já dava sinais de seu futuro glorioso com este marco. Aqui, o bando de Lampião (Luiz Carlos Vasconcelos) é mostrado pelo olhar do mascate libanês Benjamin Abrahão (Duda Mamberti), autor das únicas imagens em movimento do grupo e testemunha ocular de atributos pouco comentados do rei do cangaço. Cheio de energia, o filme acertadamente tem trilha original composta pelos cabeças do incipiente movimento manguebeat – nomes como Chico Science, Fred 04 e Siba.


Em meio à luta com as tropas organizadas por voluntários em busca de defesa de seus vilarejos, o conflito entre dois cangaceiros por causa de uma professora raptada a quem um deles pretende libertar por amor.
Rodado inteiramente no Nordeste do Brasil, uma refilmagem de O Cangaceiro, produção da Companhia Cinematográfica Vera Cruz de 1953. O cantor e compositor Dominguinhos participa da produção, cantando os sucessos de Zé do Norte que fizeram parte da primeira versão. Também foram trazidos para o remake o mesmo diretor de arte (Carybé) e de maquiagem (Victor Merinow).


Lampião (Irandhir Santos), sempre acompanhado por sua amada Maria Bonita (Hermila Guedes), lidera seu bando pelo sertão de Pernambuco, enfrentando a polícia local. Seu principal antagonista é Antero Tenente, que foi abandonado preso e de cabeça pra baixo pelo bando de Lampião. Esta disputa permanece com o passar dos anos, quando o filho de Antero torna-se adulto e não aceita qualquer provocação à imagem do pai ou a simples menção a algo que lembre Lampião e seus cangaceiros.



1940, interior de Pernambuco. Criado por um caçador, Sombra abandona a vida reclusa no meio do mato para procurar seu verdadeiro pai na cidade grande. Descobre que ele foi um matador envolvido no comércio de pedras preciosas e decide seguir seus passos. O território é sem lei e matar está em seu sangue.
Primeiro longa original da Netflix Brasil.


No sertão de Pernambuco dos anos 30, a sonhadora Emília (Marjorie Estiano) quer se mudar para a cidade grande, enquanto sua irmã Luzia (Nanda Costa) se conforma com a realidade, enquanto lida com as dificuldades de uma deficiência no braço. Criadas pela tia Sofia (Cyria Coentro), que ensinou as duas a costurar, as irmãs veem a vida mudar quando são separadas ainda jovens. Luzia é sequestrada por um bando de cangaceiros, liderado por Carcará (Júlio Machado).
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