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RANDAL KLEISER - RESPONDE ÀS 7 PERGUNTAS CAPITAIS

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Randal Kleiser, nascido em 20 de julho de 1946, Filadélfia, Pensilvânia, é um cineasta, ator, roteirista e produtor estadunidense. Como calouro na Universidade do Sul da Califórnia, ele apareceu no filme de estudante de George Lucas, Freiheit. (Kleiser também morava na casa que Lucas estava alugando na época).

Seu premiado filme de tese de mestrado, o curta Peege de 1973 sobre o vínculo de um neto com sua avó doente, lançou sua carreira e foi selecionado para preservação pelo Registro Nacional de Filmes da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos em 2007. Mais tarde, fez filmes como Grease (1978), A Lagoa Azul (1980), Amantes de Verão (1982), Caninos Brancos (1990) e Querida! Estiquei o Bebê (1992).

E hoje, com vocês, Randal Kleiser.

Boa sessão:


1) É comum lembrarmos com carinho do início da nossa relação com o cinema. Os filmes ruins que nos marcaram, os cinemas frequentados (que hoje, provavelmente, estão fechados), as extintas locadoras de VHS e DVD que faziam parte do nosso cotidiano. Você é uma apaixonada por cinema? Conte um pouco de como é sua relação com a 7ª arte.

R.K.: Minha relação começou quando meus pais me levaram para assistir O Mágico de Oz no cinema local em Wynnewood, Pensilvânia, quando eu era bem jovem. No ensino médio, no cinema Anthony Wayne em Wayne, Pensilvânia, fui introduzido a grandes obras com os filmes de horror da Hammer, Godzilla e a inesquecível Doris Day.

Um fato curioso aconteceu na era VHS. Nos anos 90, eu estava em uma locadora da rede Blockbuster, quando Jay Leno entrou com o cameraman da NBC "Tonight Show" e me perguntou se meu nome estava em alguma das fitas de vídeo da loja. Pegamos Grease e ele me entrevistou.


2) Com relação às suas preferências cinematográficas, há uma lista dos filmes de sua vida? Um Top 10 ou mesmo, o filme mais importante?

R.K.: A obra-prima “Os Dez Mandamentos” me fez interessar em me tornar um diretor de cinema. Eu tinha 10 anos e fiquei impressionado com o escopo, o design da produção, a música, o figurino e os efeitos especiais. Mais tarde, fui para a escola de cinema da USC, onde estudei atuação e direção com a atriz que interpretou "Bithia", chamada Nina Foch. Eu produzi um vídeo on-line do curso dela com meu colega de classe George Lucas.


3) "Amantes de Verão" é um dos filmes que meu pai mais assistiu na vida. Lagoa Azul" é um dos filmes recordistas de reprises na história da televisão brasileira. "Grease" é um dos musicais mais cultuados do cinema. Como é saber que realizou obras tão significativas nas vidas das pessoas.

R.K.: Há um segredo sem dúvidas: eu faço filmes que eu gostaria de ver. Acho que meu gosto combina com o de muitas outras pessoas. Parece simples, mas não é.

M.V.: Sim. Realmente é um ponto interessante, até porque muitos estúdios não permitem a visão do diretor por medo do insucesso. Com isto, fazem filmes de sucesso, mas esquecíveis.


4) Algumas profissões rendem histórias interessantes, curiosas e às vezes engraçadas. E certamente, quem trabalha com cinema, tem suas pérolas. Se lembra de alguma história divertida que tenha acontecido durante a execução de algum trabalho seu e que possa compartilhar?

R.K.: Quando eu estava filmando Pee-wee - Meu filme circense, pegamos emprestada a girafa de Michael Jackson do rancho Neverland. A certa altura, ela escapou do set no rancho da Disney e começou a subir uma rampa da rodovia. Eu rapidamente disse para os dublês que fossem em cavalos atrás da girafa, e com laços, capturá-la.

Eles foram capazes de pegá-la antes de chegar à estrada e trazê-la de volta. Fiquei aliviado por não ter telefonado para Michael Jackson para dizer que sua girafa de estimação estava espalhada por toda a rodovia 405.


5) Imagine o cenário: você é um diretor de cinema (de qualquer país) enquanto ele realiza um filme memorável. Qual seria o diretor, o filme e claro…, por quê?

R.K.: Eu escolheria Federico Fellini no set de 8 1/2. Ficou claro que ele estava no controle durante a montagem de todas as cenas, colocando cada ator exatamente onde ele queria e instruindo alguns a olhar para a câmera no momento exato. Controle completo de sua visão cinematográfica única.


6) Fazer cinema envolve muitas variáveis. Esforço, investimento, paixão, talento... E a sinergia destes elementos faz o resultado. Qual trabalho em sua carreira considera o melhor?

R.K.: Existem alguns filmes que escrevi e dirigi com base em eventos da minha vida que me deixaram muito orgulhoso. Dois são: o da minha tese de mestrado na USC chamado "Peege" e o drama sobre AIDS chamado "It's My Party".

M.V.: E há algum que se arrependeu? Ou mesmo faria diferente...

R.K.: Não me arrependo de nenhum dos meus trabalhos, porque aprendi com os que não funcionaram.


7) Para finalizar, deixe uma lição ou dica para os que pretendem se tornar cineastas.

R.K.: Passei três anos fazendo uma série de realidade virtual chamada "DEFROST". A frase que continuávamos repetindo enquanto lutávamos por esse empreendimento técnico extremamente desafiador era do filme "Campo dos Sonhos", com o Kevin Costner: "- Se você construir, ele virá".

M.V.: Muito obrigado, meu amigo.

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