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15 FILMES ENVOLVENDO MOVIMENTOS GREVISTAS

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Em francês, Grève refere-se a um terreno pano composto de cascalho ou areia. E na praça que hoje é chamada de Place de l’Hôtel-de-Ville, havia até 1803, a palavra Grève em seu nome. E na época, operários desempregados tinham o costume de reunir-se na praça ao amanhecer em busca de um empregador.

Já de imediato, a única similaridade entre uma Greve, como conhecemos e a situação apresentada acima, é o fato de que nos dois, há operários. E só. São nuances das línguas que nunca vamos entender.

Hoje vamos conhecer 15 produções que envolvem movimentos grevistas. Boa sessão:


Um operário se mata após ser injustamente acusado de roubo e esse é o estopim para o início de uma greve numa fábrica russa. No começo é tudo empolgação, mas logo o lento processo de negociação ataca os ânimos dos grevistas. Reivindicações são negadas, a espionagem avança e os militares são chamados para resolver o problema.
Primeiro longa dirigido por Sergei Eisenstein.


Baseado em fatos reais, o filme retrata uma greve dos mineiros de origem mexicana, no Novo México. Num contexto de injustiça social, desenrola-se um drama familiar vivido por Ramon e Esperanza Quintero, um mineiro de origem mexicana e sua esposa. No decorrer da greve, os papeis de Ramon e Esperanza invertem-se: um mandado de segurança contra os grevistas masculinos faz com que as mulheres assumam as atividades piqueteiras, deixando aos homens as tarefas domésticas. As mulheres evoluem de uma posição de subordinação para igualdade, aliadas em busca do objetivo comum.


Em plena eferverscência da Revolução Industrial em solo italiano, os operários de uma grande fábrica têxtil são submetidos a jornadas de trabalho desumanas. Muitos são os acidentes de trabalho, que resultam num elevado índice de inválidos e muito sofrimento e insatisfação entre os operários. No centro destes acontecimentos, chega à cidade o professor Sinigaglia, um professor socialista que percorria a Itália espalhando o seu sonho de conscientização política e mobilização dos trabalhadores. A partir de seu encontro com os operários e da difusão de seus ideais, os trabalhadores voltam a acreditar e lutar por seus direitos, ainda que isso possa significar um alto preço a ser pago.


Lulu Massa (Gian Maria Volonté) é um trabalhador exemplar, dedicado e admirado por seus chefes pelo trabalho bem feito, mas detestado pelos demais funcionários. Por conta dos baixos salários e das péssimas condições de trabalho, o sindicato decide entrar em greve, fazendo todos os operários da fábrica pararem. Lulu decide não se envolver com o movimento político até o momento em que sofre um acidente com uma das máquinas, o que lhe custa um dedo. Com o descaso de seus patrões com o acidente ele decide participar dos grupos revolucionários. 


Cleveland, 1937. Durante o começo do movimento operário o idealista Johnny Kovak descarrega carga para a companhia de caminhões Consolidated, de Win Talbot. Após um quase início de greve, pois os operários eram tratados de forma bem injusta, Kovak acreditou ter feito um acordo, mas no dia seguinte tanto ele quando seu grande amigo Abe Belkin foram demitidos. Mike Monahan, um representante do Sindicato Interestadual dos Caminhoneiros (Federation Interstate Truckers - F.I.S.T.) fala com Kovak e lhe diz que precisa de pessoas como ele para conseguir que caminhoneiros se filiem ao sindicato. 


Na Varsóvia de 1980, o Partido Comunista envia Winkel (Marian Opanian), um repórter alcoólatra e frágil, até o distrito de Gdansk, para descobrir os podres que estariam por trás das greves nos portos. Um dos focos principais dessa investigação seria o jovem Maciej Tomczyk (Jerzy Radziwiłowicz), um articulado trabalhador cujo pai foi morto durante os protestos de Dezembro de 1970. Fingindo interesse e simpatia, Winkel entrevista diversas pessoas que conhecem Tomczyk, incluindo sua esposa, a presidiária Agnieszka (Krystyna Janda). Ao fazer isso, Winkel se depara com uma realidade diferente da que ele imaginava.


Em São Paulo, em 1980, o jovem operário Tião (Carlos Alberto Riccelli) e sua namorada Maria (Bete Mendes) decidem casar-se ao saber que a moça está grávida. Ao mesmo tempo, eclode um movimento grevista que divide a categoria metalúrgica. Preocupado com o casamento e temendo perder o emprego, Tião fura a greve, entrando em conflito com o pai, Otávio (Gianfrancesco Guarnieri), um velho militante sindical que passou três anos na cadeia durante o regime militar. 


Agente do clandestino Partido Comunista dos EUA chega a Matewan, cidade interiorana, durante os anos 20, para tentar criar um sindicato trabalhista entre os mineiros que há gerações são explorados descaradamente. Com isto,os trabalhadores entram em confronto com seus empregadores, que trazem negros e imigrantes para substituí-los. Um tenso confronto se desenvolve quando dois mineiros tentam organizar sindicato.


Harry Black (Stephen Lang), assumiu inesperadamente um posto que nunca havia imaginado tomar: agora ele é o homem mais importante do Brooklyn. Isso porque, após uma grande greve, o maquinista assumiu a liderança do sindicato e tomou as rédeas do processo. O único problema é que, no momento, ele também tem outros problemas com o que se preocupar.  Tudo acaba chegando a uma trágica conclusão quando a greve dos maquinistas transforma-se num confronto violento.


Conta a história da vida de Jimmy Hoffa (Jack Nicholson), um poderoso líder sindical, que desapareceu misteriosamente, sem nunca ter sido esclarecido. Conheça sua luta para construir um sindicato trabalhista, seu envolvimento com a máfia e o tempo que passou na prisão. Personagens reais se misturam com fictíceos, em um filme dirigido por Danny DeVito e roteirizado por David Mamet.


Durante o Século XIX, os trabalhadores franceses eram explorados pela aristocracia burguesa, que dava condições miseráveis para seus empregados. Em uma cidade francesa, os mineradores de uma grande mineradora, decidem realizar uma greve e se rebelam contra seus chefes, causando o caos.  Entretanto, ao se levantarem contra o sistema, passam ser alvos da repressão das autoridades.


A história pessoal de trabalhadores da indústria metalúrgica do ABC paulista que tomaram parte no movimento grevista de 1979 e 1980, mas permaneceram em relativo anonimato. Eles falam de suas origens, de sua participação no movimento e dos caminhos que suas vidas trilharam desde então. Exibem souvenirs das greves, recordam os sofrimentos e recompensas do trabalho nas fábricas, comentam o efeito da militância política no âmbito familiar, dão sua visão pessoal de Lula e dos rumos do país.


Em 1968, a Fábrica da Ford em Dagenham era uma das maiores empresas empregadoras privadas do Reino Unido. Além dos homens trabalhadores, também existiam 187 mulheres que eram pagas abaixo do salário dos homens e sob condições precárias. Insatisfeitas, as mulheres, representadas pelo delegado sindical e por Rita O'Grady, tentam alterar a situação. Reivindicando junto das chefias da empresa melhores condições de trabalho e aumento dos salários, umas vez que consideram que fazem um trabalho igualmente importante ao dos homens. 


No ano de 1984, Margaret Tatcher está no poder e os mineiros estão em greve. Depois do orgulho gay chegar em Londres, um grupo de ativistas gays e lésbicas decide arrecadar dinheiro para enviar às famílias dos mineiros. Mas a União Nacional dos Mineiros parece um pouco constrangida em receber esta ajuda. Os ativistas não perdem o ânimo, decidem entregar a doação pessoalmente e partem em direção ao País de Gales. Assim começa a história improvável de dois grupos que não tinham nenhuma relação, mas se uniram em prol de uma causa. 


Califórnia, anos 1930. O ativista Jim Nolan (Nat Wolff) batalha para conscientizar politicamente seus colegas e organizar uma grande greve dos catadores de maçã da região. Adaptação de Luta Incerta, de Jonh Steinbeck.
Baseado no romance homônimo de John Steinbeck publicado em 1936.

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