7 FILMES SOBRE JULGAMENTOS PARA ASSISTIR HOJE
O número sete é visto como um número de grande espiritualidade. Representa os sete dias da semana e as sete cores do arco-íris. O 7 é o número da perfeição, integra os dois mundos e é considerado símbolo da totalidade do Universo em transformação.
Não à toa, um dos maiores filmes do cinema se chama... 7 samurais. Inclusive o sábio do filme dá a mesma justificativa quando perguntado sobre quantos guerreiros eram necessários para resolver a situação.
Sendo assim, nosso mais novo post, o 7 List, traz 7 filmes imperdíveis sobre temas populares. O filé mignon do cinema. Confira abaixo as 7 produções para fazer os olhos dos fãs de julgamentos brilharem:
Seguindo o encerramento do caso do julgamento do assassinato cometido por um adolescente, os membros do júri devem chegar a um consenso sobre qual será o veredito. Enquanto os 12 indivíduos estão fechados em uma sala para tomar uma decisão, onze deles votam pela condenação do réu, porém um deles acredita na inocência do jovem e tenta convencer os outros a mudarem seus votos, dando início a um conflito que ameaça inviabilizar o delicado processo que vai decidir o destino do acusado.
Direção: Stanley Kramer
Tinham se passado três anos desde que os mais importantes líderes nazistas tinham sido julgados em Nuremberg. Dan Haywwod (Spencer Tracy), um juiz aposentado americano, tem uma árdua tarefa, pois preside o julgamento de quatro juízes que usaram seus cargos para permitir e legalizar as atrocidades nazistas contra o povo judeu durante a 2ª Guerra Mundial. À medida que surgem no tribunal as provas de esterilização e assassinato, a pressão política é enorme, pois a Guerra Fria está chegando e ninguém quer mais julgamentos como os da Alemanha. Além disto, os governos aliados querem esquecer o passado, mas a coisa certa que deve se fazer é a questão que este tribunal tentará responder.
Direção: Robert Mulligan
Jean Louise Finch (Mary Badham) recorda que em 1932, quando tinha seis anos, Macomb, no Alabama, já era um lugarejo velho. Nesta época Tom Robinson (Brock Peters), um jovem negro, foi acusado de estuprar Mayella Violet Ewell (Collin Wilcox Paxton), uma jovem branca. Seu pai, Atticus Finch (Gregory Peck), um advogado extremamente íntegro, concordou em defendê-lo e, apesar de boa parte da cidade ser contra sua posição, ele decidiu ir adiante e fazer de tudo para absolver o réu.
Para interpretar o personagem Arthur Radley, Robert Duvall ficou seis semanas sem pegar sol, já que o personagem estava há muito tempo em reclusão e não poderia aparecer bronzeado.
A jovem camponesa Joana D'Arc (Maria Falconetti) é condenada à morte por liderar o povo francês contra o exército invasor inglês, dizendo que foi inspirada por Jesus e São Miguel. Ela passa pelas suas últimas horas de vida em que é capturada pelos ingleses, levada à prisão, torturada, vai a julgamento por heresia e por fim é executada. Durante todo esse tempo, ela sofre devido às acusações e também devido ao abandono da Igreja Católica e dos seus compatriotas franceses.
Direção: Stanley Kramer
A história do 'Julgamento do Macaco', como ficou conhecido o caso do professor Scopes, processado criminalmente por ensinar a Teoria da Evolução de Darwin em uma escola pública do Tennessee, em 1925. Durante o julgamento, que durou onze dias e foi o primeiro a ser transmitido por rádio, a defesa foi impedida pelo juiz de apresentar cientistas como testemunhas.
Quando Leonard Vole (Tyrone Power) é preso sob a acusação de ter assassinado uma rica viúva de meia-idade, Sir Wilfrid Robarts (Charles Laughton), um veterano e astuto advogado, concorda em defendê-lo. Sir Wilfrid está se recuperando de um ataque do coração quase fatal e "supostamente" está em uma dieta, que o proíbe de ingerir bebidas alcoólicas e de se envolver em casos complicados. Mas a atração pelas cortes criminais é algo muito forte para ele, especialmente quando o caso é bem difícil. O único álibi de Vole é o testemunho da sua esposa, Christine Vole (Marlene Dietrich), uma mulher fria e calculista. A tarefa de Sir Wilfrid fica praticamente impossível quando Christine Vole concorda em ser testemunha, não da defesa, mas da acusação.
Direção: Otto Preminger
No Michigan, Paul Biegler (James Stewart) é um advogado auxiliado por um alcoólatra, Parnell McCarthy (Arthur O'Connell). Após ter recusado inicialmente, ele decide aceitar a defesa de Frederick Manion (Ben Gazzara), um tenente do exército acusado de assassinato. O réu alega que a vítima violentou Laura Manion (Lee Remick), sua mulher, mas seu oponente é Claude Dancer (George C. Scott), um conceituado promotor que afirma que a alegação do réu é falsa e que Laura,, com uma reputação de promíscua, estava realmente tendo um caso com o atendente de bar assassinado, sendo que durante um acesso de ciúme Frederick teria intencionalmente cometido o crime.