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PROMETHEUS (2012) - CRÍTICA DESTRUTIVA


Ao sair do cinema, me deparei com uma obra prima. Imagens vibrantes, cenas inesquecíveis e um final bem posicionado para a continuação "Alien - o 8º Passageiro". Mas como a importância do filme nunca é definida da primeira vez que você assiste, eis que fui assistir de novo. Aí começa o mais novo WHATTA FUCK...


No Alien de 1979, os tripulantes da Nostromo encontram o cadáver do Space Jockey fossilizado, aparentemente morto há milênios, sentado no que parece ser a cadeira de comando de um dispositivo de pilotagem da nave. Prometheus, no entanto, mostra que esse alienígena em particular teria morrido apenas 30 anos antes dos eventos do primeiro Alien (já que Prometheus se passa 30 anos antes). Ora, como o Space Jockey poderia estar fossilizado se havia morrido há apenas três décadas??

E, por falar nisso, já que Prometheus mostra o Engenheiro/Space Jockey morrendo dentro de um dos módulos da nave Prometheus, como é que os tripulantes da Nostromo poderiam ter encontrado o seu cadáver sentadinho na antiga nave alienígena?!?!?"

Bem, circula agora uma teoria que, num primeiro momento, poderia explicar essas questões. Segundo ela, a resposta seria muito simples: Prometheus não seria ambientado no mesmo planeta que aparece em Alien.


Pode parecer uma teoria estapafúrdia criada às pressas para dar coerência retroativa aos furos de Prometheus. Mas vamos com calma. De certa forma, a teoria tem alguns bons fundamentos. 

Explico: Prometheus estabelece que o planetóide no qual o filme é ambientado se chama LV-223. O Alien de 1979, por sua vez, não dava nome ao planeta que era visitado pelos tripulantes da Nostromo. No entanto, a sequência Aliens, de 1986, informava que o nome daquele planeta do primeiro filme seria LV-426. Ou seja, presumivelmente no mesmo sistema que o planeta que aparece em Prometheus, mas um planeta diferente, no final das contas.

Trata-se, é verdade, de um bom argumento. Ora, se o cânone da série Alien já tinha estabelecido que o planeta que aparecia no primeiro filme se chamava LV-426, então, se os criadores de Prometheus quisessem ambientar o novo filme no mesmo planeta, seria natural que tivessem se referido a ele pelo mesmo nome. Ao ambientarem o novo filme num planeta chamado LV-223, de fato parece que a intenção dos roteiristas é situar a história num local relativamente próximo ao planeta mostrado no Alien de 1979 - mas, ainda assim, um planeta novo e diferente.


Isso significa, então, que estamos definitivamente de acordo que Alien (1979) e Prometheus são ambientados em planetas diferentes?

A resposta é, simplesmente, NÃO.

WHATTA FUCK!!!

Explico: a história de Prometheus se passa no ano de 2093. Alien (1979) se passa em 2122 (quase trinta anos depois). E Aliens (1986) se passa em 2179, cinquenta e sete anos depois do primeiro filme. Ora, seria perfeitamente plausível que o planeta mostrado em Prometheus fosse chamado de LV-223 no ano de 2093 e, 87 anos depois, fosse conhecido como LV-426. O fato de dois nomes tão semelhantes apresentarem diferenças pontuais, no espaço de tempo de quase um século que separa Prometheus de Aliens, poderia apenas significar que o planetóide foi renomeado à medida que o mapeamento do espaço foi se tornando mais detalhado no universo da série.

É claro, e eu não nego, que estipular que se tratam de planetas diferentes aparentemente seria uma solução mais fácil. Mas convém lembrar dos seguintes problemas:

1 - Se o planeta de Prometheus de fato não é o mesmo planeta de Alien, então por que Prometheus faz questão de mostrar a nave alienígena - idêntica à encontrada em Alien - caindo na superfície e ficando exatamente na mesma posição da nave encontrada em Alien?

2 - Por que o roteiro de Prometheus terminaria com uma nave alienígena derrubada na superfície do planeta, se isso "nada tem a ver" com a nave alienígena derrubada encontrada na superfície do planeta de Alien?

3 - Se o planeta de Prometheus não é o mesmo de Alien, por que Prometheus faz questão de copiar o clima inóspito do planeta mostrado em Alien?

Como se vê, não estou convencido. Se a ideia de que os dois filmes se passam no mesmo planeta é confusa e incoerente, a ideia de que seriam "planetas diferentes" não torna esse queijo suíço menos furado.

De qualquer forma, para fins de argumentação, estou disposto a aceitar o pressuposto de que os dois filmes se passam em planetas distintos. Como vocês podem ver, eu estou disposto a aceitar qualquer argumento racional que possa salvar Prometheus do fiasco de ter arruinado a continuidade da série Alien! 

Mas a pergunta que fica é: assumindo que a história de Prometheus se passa num planeta diferente, o roteiro está a salvo? A continuidade com Alien é reestabelecida? Temos, enfim, um prequel coerente com o clássico filme de 1979?


Chorem, meus amigos, mas a triste verdade é: NÃO! O roteiro de Prometheus, no que diz respeito à continuidade com Alien, simplesmente NÃO TEM SALVAÇÃO, conforme demonstrarei.

É o seguinte: a teoria que tenta salvar o roteiro de Prometheus sugere que, quando houve o primeiro contágio do vírus desenvolvido pelos Engenheiros (fatos mostrados em Prometheus), um desses Engenheiros teria escapado de LV-223 e caído em LV-426. Esse seria o Engenheiro (o famoso "Space Jockey") encontrado pelos tripulantes da Nostromo em Alien. Como se vê no clássico filme de 1979, pelo peito arrebentado do cadáver, se supõe que ele acabou infectado pela criatura que tradicionalmente chamamos de "alien" (também conhecido popularmente como o "xenomorfo").

Esse descontrole da arma biológica dos Engenheiros em LV-223 e a consequente fuga de um dos Engenheiros para LV-426, por óbvio, teria ocorrido milhares de anos antes dos eventos de Prometheus. Vale lembrar que os Engenheiros encontrados mortos em Prometheus estariam mortos "há cerca de dois mil anos", segundo um dos personagens da trama. Do mesmo jeito, o Engenheiro/Space Jockey encontrado em Alien estava FOSSILIZADO - ou seja, estava morto há muito, muito tempo.


É aqui, mais um WHATTA FUCK!!!

Acontece o seguinte: antes dos eventos mostrados em Prometheus, não existia, em LV-223, a criatura que chamamos de "alien" ou "xenomorfo". O que existia, isso sim, era uma arma biológica (o líquido negro) que causa mutações em outras formas de vida. Interagindo com formas de vida locais e infectando os próprios Engenheiros, o líquido negro liquidou seus próprios criadores.

Mas e o xenomorfo? Como ele surge? Ora, Prometheus estabelece que "o alien" surge através do seguinte procedimento: primeiro, o andróide David infecta o arqueólogo Charlie Holloway com o líquido negro, misturando a substância numa bebida ingerida pelo personagem.


Depois disso, Holloway fez sexo com sua esposa, a Dra. Elizabeth Shaw. O resultado dessa transa com o infectado Holloway é que a Dra. Shaw fica grávida de uma criatura alienígena semelhante a um polvo - os produtores de Prometheus chamam essa criatura de Trilobite. 

Quem viu o filme sabe que a Dra. Shaw remove o Trilobite cirurgicamente de dentro dela, mas o bicho continua vivo. Ao final do filme, já bastante crescido, o Trilobite infecta o último sobrevivente da raça dos Engenheiros em LV-223. Infectado, o Engenheiro, depois de um certo tempo, tem seu peito arrebentado pelo nascimento do primeiro ALIEN. 

Vale lembrar: tudo isso é mostrado em Prometheus, ou seja, se passa 30 anos antes dos eventos do filme de 1979.


Ora, mas se o primeiro "alien" surge durante os eventos de Prometheus, como aquele Engenheiro que teria "fugido" para LV-426 (milhares de anos antes dos eventos de Prometheus) poderia ter morrido por estar infectado por um alien/xenomorfo? Como a sua nave, em LV-426, poderia estar repleta de ovos de alien (como sabemos, só a Rainha-Alien é capaz de colocar ovos)?

É, meus amigos, não tem jeito: o roteiro de Prometheus não tem salvação não ...
  
Já no desespero, alguém poderia argumentar "ah, mas aquele alien que aparece nascendo em Prometheus não é necessariamente o primeiro". Talvez outros aliens/xenomorfos tenham sido gerados milhares de anos antes, podendo ter infectado o Engenheiro que foi pra LV-426 e enchendo a nave deles de ovos.


O problema é que essa interpretação é invalidada pelo próprio roteirista de Prometheus, Damon Lindelof. Para ele, o xenomorfo possui ancestralidade humana - ou seja, a Dra. Shaw é, sim, uma das mães do clássico monstro "alien".

Vejam só o que Lindelof fala sobre a questão: "I felt that the punchline of Prometheus was going to be that there is human DNA in what we have come to know as the human xenomorph." ("eu sinto que o arremate de Prometheus seria de que existe DNA humano naquilo que nós viemos a conhecer como sendo o xenomorfo").

Significa dizer: não há como salvar a continuidade de Prometheus com o Alien de 1979. Situar o Engenheiro/Space Jockey em um planeta diferente daquele mostrado em Prometheus não muda o fato de que o xenomorfo surge durante os eventos de Prometheus, 30 anos antes dos eventos do primeiro filme da série Alien - e que, portanto, seus descendentes não poderiam ter ido parar em LV-426 milhares de anos ANTES dos eventos de Prometheus.


A única (e ridícula) explicação possível é de que haveria OUTRO Engenheiro vivo em LV-223 durante os eventos de Prometheus (embora não mostrado no filme em nenhum momento) e que, depois do fim da história do filme, ele teria acordado, saído de LV-223 e caído em LV-426, tendo sido infectado pela recém-nascida espécie do xenomorfo. Daí, no espaço de três décadas, o corpo do Engenheiro de LV-426 teria FOSSILIZADO dentro de sua própria espaçonave. Parece ridículo? Bom, é porque é ridículo mesmo! Mas seria a única explicação possível, caso fosse de fato possível salvar o roteiro de Prometheus.

Continuando...

O filme Predador 2 tem uma cabeça de Alien na nave dos predadores e o filme se passa da década de 1990 . Alguém viajou no tempo??!!! no futuro pra ser mais direto.


Outra das inconsistências do roteiro é nunca definir qual é o foco da trama. Quando estamos começando a nos habituar com a ideia dos engenheiros, o filme introduz o líquido negro como arco principal, quando estamos tentando entender o que ele significa, o roteiro deixa que a tal infecção causada por este líquido seja o foco, até que de repente é a gravidez de uma das personagens que assume o centro do palco, só para no final um personagem supostamente morto retornar tomando a trama para si. E em todos estes arcos o único que tem um começo, meio e fim compreensíveis é o da gestação inesperada que acaba junto com o filme, que em um último plano revela os verdadeiros porquês desta superprodução.


Parece que Scott deixa tantas pontas soltas de propósito. O diretor admitiu várias vezes em entrevistas que já se vê dirigindo a continuação, assim não é difícil deduzir que tais arcos inacabados ou muito mal explicados tenham sido reservados para uma futura produção. O que não desculpa em nada o raso roteiro de Lindelof e Spaihts que parecem querer criar boas discussões, mas acabam barrados em respostas obtusas. Então, após ver a genialidade e sutileza com que revelam ao espectador que a Doutora Shaw é estéril, é decepcionante ouvir sair dos lábios da mesma Elizabeth algo como "se eles nos criaram, quem criou eles?" mostrando um lado de fé cega na personagem que nunca foi apresentado e nem mais tarde é explorado. 

Continuando  a minha desconstrução de ex-futuro pseudo clássico.


Primeiro eu gostaria de citar a estúpida atitude, tomada por um dos personagens e imediatamente seguida pelos outros, de se retirar o capacete ao constatar que a atmosfera dentro da nave alienígena era respirável (estupidez que não deixa de ser um clichê, pois ocorre em outros filmes de ficção científica). Lembrem-se que estamos falando de um grupo de cientistas! Que ideia imbecil é essa de achar que “o ar ser respirável” é motivo suficiente para retirar um capacete que te protege do ambiente externo? Pô, o pessoal está em um ambiente alienígena, no qual você não sabe que tipo de micro organismo pode existir em suspensão no ar ou na superfície do solo, é minimamente inteligente retirar os capacetes? E o pior é que nada na história justifica isso, posto que não haveria qualquer problema se os personagens tivessem que manter o capacete sempre que estivessem fora da nave; pelo contrário, a sensação claustrofóbica, importante para o clima de tensão em um filme desse tipo, seria potencializada.

Outra coisa que eu não engoli direito, foi a motivação alegada para a expedição. Encontrar meia dúzia de desenhos que indicavam a presença de seres de outros planetas visitando grupos humanos antigos somente poderia levar a um tipo de conclusão: civilizações antigas foram, em certo ponto da história humana, visitadas por seres de outro planeta. Pelos os elementos apresentados no filme, pareceu-me um salto lógico muito grande (e incoerente com a natureza científica das personagens) partir para a suposição de que tais seres queriam receber a nossa visita. Mas tudo bem, mesmo que eu aceite essa premissa, um absurdo ainda maior, pelo menos com os elementos que me foram apresentados na história, seria inferir que tais visitantes eram os criadores da vida na Terra (volto nesse ponto depois). 


Posso estar completamente enganado, e talvez esse tipo de dúvida seja esclarecida em provável(is) filme(s) futuro(s), mas o caminho que parece ter sido seguido foi: figuras de extraterrestres em partes diferentes do mundo -> ETs nos visitaram em algum ponto da história -> portanto, fomos criados por eles. A linha de raciocínio não faz sentido. Nós, que estamos assistindo ao filme, sabemos que foi isso mesmo; mas para os personagens que descobriram meia dúzia de figuras é um salto de raciocínio enorme. E, novamente, considero essa decisão de roteiro dispensável, pois o simples conhecimento de que existe uma outra civilização tecnológica no Universo (fato atestado pelas gravuras encontradas) já seria motivo suficiente para motivar uma expedição como aquela, sem a necessidade de inserir essa “busca por nossos criadores”. Claro que pode haver outras questões não abordadas no filme que levaram os pesquisadores à conclusão de que aqueles ETs visitantes desenhados por várias civilizações eram os criadores da vida na Terra.


Outra coisa que me incomodou foi a aparente ignorância do biólogo da equipe ao duvidar da alegação de que fomos criados pelos Engenheiros, que na visão dele iria contra “300 anos de darwinismo”. Se partimos da premissa que o sacrifício de um Engenheiro à beira de uma cachoeira permite que seu material genético seja a semente da vida na Terra (embora os personagens não conheçam os detalhes, no caso o sacrifício, ainda assim eles acreditam que os Engenheiros, de alguma forma, foram responsáveis por criar a vida na Terra), podemos postular que esse material genético inicial começou a se replicar e, a partir de então, esteve sujeito ao mecanismo da Teoria da Evolução que levou a vida na Terra à diversidade existente, com seres humanos, cachorros, gatos, canários, bactérias, etc. Assim, não haveria qualquer conflito com “300 anos de darwinismo”, posto que a Teoria da Evolução não versa sobre a origem da vida, mas sim sobre os mecanismos que levam à diversificação de espécies uma vez que a vida já existe. Mas considerando que esse mesmo biólogo não se opôs à retirada do capacete em um ambiente alienígena desconhecido (como criticado acima), e é o mesmo personagem que resolve “brincar” com umas coisas parecidas com serpentes que saem de um lodo negro como se fossem bichinhos de estimação, não me surpreende que não seja lá muito inteligente.


É importante dizer que não me incomoda tanto a aparente “falta de respostas”, pois acho que algumas questões podem (e devem) ser preenchidas com a nossa imaginação, hipóteses podem ser discutidas entre aqueles que viram o filme, interpretações podem ser propostas, etc. Além disso, é possível que uma (ou mais) sequência(s) sejam feitas para complementar esse universo ficcional. O que me incomodou mesmo foram, como tentei argumentar acima, algumas situações que eu achei incoerentes ou dispensáveis.


Bom...já se convenceu que gostou de uma bosta? (não resisti, e baixei o nível.) 

Enumerarei outros problemas:

Uma espécie alienígena altamente evoluída precisa se sacrificar para compartilhar o DNA num planeta (no caso insinuam ser a Terra). 

Ou se não foi proposital, foi uma punição ao Engenheiro com o DNA humano se formando acidentalmente. O roteiro dá a entender que as mensagens na caverna são dos engenheiros???!!! que querem fazer contato...para então, ao fazer contato, serem hostis...WHATTA FUCK!!!

Uma missão científica que custou ‘um trilhão de créditos’, anos viajando pelo espaço e a super mega nave não tem naves auxiliares para descer numa lua completamente desconhecida. O programa espacial da NASA, da década de 60, tem.


O ator que interpreta o androide (ou replicante) dá um show no filme, é o segundo melhor personagem (o melhor é a nave). Mas ele parece humano demais, demasiadamente humano (Nietzsche).

Cientistas altamente treinados e qualificados removem capacete em atmosfera alienígena (como dito acima). Mesmo que o computador diga que o ar é seguro e sendo um filme de Ficção, em momento posterior vem a pérola “a contaminação pode ter sido pelo ar”. WHATTA FUCK!!

Geólogo com tecnologia avançadíssima para mapeamento da caverna (que é uma nave alienígena) se perde. Algumas resenhas tentam desesperadamente justificar que foi interferência da tempestade, mas posteriormente ele consegue manter contato com a nave durante a tempestade.

Biólogo vê, pela primeira vez na história da humanidade, uma espécie alienígena viva e começa a brincar com ela tentando sei lá o quê. Fiquei chocado demais para continuar pensando. WHATTA FUCK!!!!!!!!!!!!!!


Cientista fica arrasadíssimo por não ter encontrado alienígenas vivos, mesmo depois do que pode ser considerada a maior descoberta da humanidade, que não estamos sós no universo. E por conta de tamanha tristeza ele se embriaga.

O androide funciona sem o resto do corpo, onde nos outros filmes parece ficar sua bateria.

Piloto vê uma nave alienígena e chega a conclusão, no olhômetro, que não é uma nave de combate e, portanto, não revidará um ataque suicida (usando a própria nave como arma).

A protagonista faz uma cirurgia com abertura da barriga, é grampeada e depois sai correndo na boa. E consegue entrar na máquina de cirurgia sem problema algum, sem solicitação de senha, nem nada parecido. Muito forçado, mesmo com a justificativa da adrenalina e anestesia do futuro e da Ficção. Só com muita boa vontade com o filme dá para deixar passar, mas foi podre.


A protagonista corre uma distância considerável em apenas 01’30’’ (um minuto e trinta segundos) depois de ter sido operada, grampeada, ter sido constantemente ameaçada fisicamente e quase ter sido esmagada.

O que parece ser a primeira rainha, nasce bem maior do que no filme Alien 3 e a cabeça não é achatada. A personagem Tenente Ripley identifica no ultrassom. 

Personagens chegam à uma conclusão, quase que baseada em ‘achismo’, que os alienígenas querem acabar com a vida na Terra e, acreditando cegamente nisso, os que pilotam a nave decidem pelo suicídio. Para salvar a humanidade, claro! Deve ser porque a Terra não tem mais armamento algum e eles não estavam mais a fim de viver.

Além disto, não dá para aceitar que os Engenheiros criaram o ser humano acidentamente, para depois, zilhões de anos e evoluções depois, matá-los. Considerando a própria evolução da Terra, e os estágios que passamos, porque eles não nos dizimaram quando eramos um número pequeno de seres? Tinha que deixar recado no mural do finado Orkut, para quando evoluirmos e acharmos (nesta ordem inclusive), irmos atrás para limpar a cagada que os Engenheiros fizeram, ou seja nós mesmos.

Desculpe as palavras agressivas, mas acabou a paciência. Um grande filme WHATTA FUCK.

COMO DIRIA MUSSUM...PROMETHEUS E NÃO CUMPRIUS...



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