INVOCAÇÃO DO MAL 2 - CRÍTICA DE RUBENS EWALD FILHO
A Invocação do Mal 2 (The Conjuring 2)
EUA, 16. 133 min. Direção de James Wan. Com Vera Farmiga, Patrick Wilson, Madison Wolfe, Lauren Esposito, Frances O´Connor, Benjamin Haigh, Franka Potente, David Thewlis.

Então foi o filme que Wan escolheu fazer, contando com a ajuda num rewrite do roteiro de David Leslie Johnson (um dos criadores de The Walking Dead), aceitando a cotação de R (menores só acompanhados de pais ou adultos nos EUA), retomando uma história que já havia sido feita como minissérie britânica, The Enfield Haunting, 15 (com Timothy Spall, Juliet Stevenson) mostrando justamente como em agosto de 77 eventos bizarros ocorreram num casa em Enfield, Norte de Londres, conhecido caso como Enfield Poltergeist ou Amityville da Inglaterra. Sem querer ser estraga prazeres, os fatos ocorridos lá e aqui no filme hoje são considerados falsos e teriam sido criados pelas garotas que viviam na casa. Principalmente a mais velha que sabia imitar uma voz profunda.
Enfim, isso não faz diferença, verdade ou mentira bem contada já é suficiente para atrair os fiéis fãs do gênero e acho que só a referencia do diretor e dos atores (além dos anteriores tem reforço da estrela alemã Franka Potente de Corra, Lola, Corra) e da inglesa Frances O´Connor. Os competentes Patrick Wilson e Vera Farmiga estão de volta como Lorraine e Ed Warren, que viajam ate o norte de Londres para investigar. Eu confesso que o Mister Wan chamado hoje de O Mestre do Horror Moderno é um dos poucos diretores do momento que sabe conduzir uma historia dessas. Talvez a introdução seja um pouco longa demais (assim como a metragem) mas os que esperam ser assustados não vão ser enganados. Tudo é construído para sentir medo, levar sustos e orquestrado pelo diretor que manipula a audiência. Pode virar Cult e ser grande sucesso, até para ser visto mais de uma vez.