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JACK SHOLDER - RESPONDE ÀS 7 PERGUNTAS CAPITAIS

 

Jack Sholder, nascido em 8 de junho de 1945 na Filadélfia, Pensilvânia, é um diretor americano mais conhecido por seu trabalho no gênero de filmes de terror. Sholder estudou literatura inglesa, mas se apaixonou por filmes enquanto estava na faculdade. Ele fez uma série de curtas-metragens, um deles sendo The Garden Party (1973), baseado no conto de Katherine Mansfield.

Após se formar na faculdade, Sholder mudou-se para Nova York, com planos de se tornar editor. Por meio de um amigo em comum, ele conheceu Robert Shaye da New Line, para quem editava trailers, filmes estrangeiros e sequências de títulos regularmente.

Ele dirigiu filmes como Noite de Pânico (1982), A Hora do Pesadelo 2: A Vingança de Freddy (1985), O Escondido (1987), O Mestre dos Desejos 2 (1999) além da edição de outro clássico slasher: Chamas da Morte (1981).

Hoje com vocês, Jack Sholder.

Boa sessão:

 

1) “Ninguém vai bater mais forte do que a vida. Não importa como você bate e sim o quanto aguenta apanhar e continuar lutando; o quanto pode suportar e seguir em frente. Assim é a vida.” disse Rocky Balboa. O caminho até o eventual sucesso não é fácil, principalmente na concorrida Indústria Cinematográfica. Conte como foi seu início de carreira.

J.S.: Eu iniciei fazendo filmes por minha conta durante a Universidade. Depois me mudei para Nova York quando comecei a trabalhar como editor. Fiz aquilo por um tempo, alguns curtas e  também escrevi roteiros até realizar Noite de Pânico (1982) pela New Line.

M.V.: ... Que é um filmaço com um grande elenco.

2) Quais caminhos te levaram a se tornar diretor, já que começou como editor?

J.S.: Eu assistia a muitos filmes, talvez 5 a 10 por semana, quando eu estava em Nova York. Vários grandes filmes. E eu queria fazer filmes que fizessem as pessoas sentir o mesmo que senti vendo um grande filme.

3) Há uma frase do filme Na Natureza Selvagem que é muito citada: “A felicidade só é verdadeira quando compartilhada.” Fazer cinema é uma profissão, mas é também uma forma de compartilhar o amor pela arte e até um pouco de si. Qual trabalho em sua carreira considera o melhor?

J.S.: O Escondido (1987), 12:01 (1993), Noite de Pânico (1982) e Operação Nuclear (1990). 

M.V.: "Escondido" é daqueles filmes que revi muitas vezes nos anos 90, mas com relação à sua resposta, dificilmente algum diretor escolhe um filme pontualmente. Mas eles sempre incluem vários, mesmo a pergunta sendo direcionada para escolher um só... (risos). Vários, ou nenhum, já que é comum justificarem que são como filhos...

4) O filme "O Escondido" se tornou um cult movie com o tempo. Ele foi um dos mais marcantes filmes de ficção científica dos anos 80. Há algo que possa falar sobre produção e os bastidores?

J.S.: Foi um filme muito difícil de fazer. Eu sentia constantemente que estava segurando o filme sozinho, ou mesmo me segurando. Interessante como isto tudo acabou dando certo. Porque foi tão difícil, apesar de tudo.

M.V.: Alguns filmes guardam esta história de bastidores em comum: tinham tudo para dar errado, mas se tornam filmes reconhecidos.

J.S.: Exato.

5) Com relação às suas preferências cinematográficas, há uma lista dos filmes de sua vida? Um Top 10 ou mesmo, o filme mais importante?

J.S.: Muitos. Quase tudo de Renoir, Fellini, Welles, Truffaut.

M.V.: Orson entra na lista de quase todos os entrevistados.

6) Sua carreira na direção está vivendo um hiato. Tem projetos engatilhados?

J.S.: Talvez. Veremos. "12 Dias de Terror" foi o último que dirigi. Hoje em dia não encontro um que me motive. Fui fazendo, basicamente, filmes para TV ou episódios de séries.

7) Para finalizar, deixe uma lição ou dica para os que pretendem se tornar cineastas.

J.S.: Nunca desista. Evite o óbvio.

M.V.: Obrigado.

 

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