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CESAR ALCÁZAR - RESPONDE ÀS 7 PERGUNTAS CAPITAIS

Cesar Almeida, hoje reconhecido como Cesar Alcázar, é um escritor, cinéfilo, editor e tradutor gaúcho, conhecido pelos livros “Bazar Pulp – Histórias de Fantasia, Aventura e Horror” e “A Fúria do Cão Negro”, além de ter organizado a antologia "Crônicas de Espada e Magia". Teve contos publicados em inglês pelas revistas Heroic Fantasy Quarterly e Swords and Sorcery Magazine. Além disso, é sócio do também escritor Duda Falcão na editora Argonautas. 

Cesar escreveu também o livro "Cemitério perdido dos filmes B", lançado pela editora Estronho, um guia que todo cinéfilo deveria ter. 

Vamos às 7 perguntas capitais:

1) É comum lembrarmos com carinho do início da nossa relação com o cinema. Os filmes ruins que nos marcaram, os cinemas frequentados (que hoje, provavelmente, estão fechados), as extintas locadoras de VHS e DVD que faziam parte do nosso cotidiano. Conte-nos um pouco de como é sua relação com a 7ª arte. Quando nasceu sua paixão pelo cinema? 

C.A.: Não consigo lembrar uma época em que eu não tivesse interesse pelo cinema. Portanto, isso deve ter surgido muito cedo na minha vida, desde que comecei a parar na frente da TV. O primeiro filme que vi no cinema foi “O Cangaceiro Trapalhão”, mas não tenho lembrança dessa experiência, sei disso pelos meus pais. Então, como dizem por aí, me interesso pelo cinema “desde que me conheço por gente”.   

2) Tyler Durden disse em Clube da Luta: "As coisas que você possui acabam possuindo você". Ser colecionador é algo que se encaixa neste conceito, já que você se torna escravo do colecionismo. Coleciona filmes, CDs ou algo relacionado à 7ª arte? 

C.A.: Acredito que os colecionadores sejam mais dedicados, organizados e mais “completistas” do que eu. Portanto, não me considero colecionador. Mas gosto muito de adquirir filmes, livros, CDs, HQs, discos em vinil e algumas figuras de ação. Não saberia citar números totais, nunca tive esse controle. Na época do VHS, cheguei a ter perto de 300 Spaghetti Westerns, acho (é o máximo que posso quantificar). 

3) O seu livro "Cemitério Perdido dos Filmes B" é um verdadeiro garimpo de filmes ora esquecidos, ora perdidos, em que você ainda contextualiza cada um, sintetizados em uma obra imprescindível para fãs ou iniciados. Ele veio para suprir uma lacuna sobre o tema? 

C.A.: Obrigado. Fico feliz que você tenha gostado. Escrevi porque adoro compartilhar minhas paixões e o conhecimento que adquiro ao longo das pesquisas.

4) "A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos". Considerando a reflexão, há alguma experiência vivida no meio artístico que foi especialmente marcante?

C.A.: Talvez a peregrinação atrás da fita VHS de “Blindman”, do Ferdinando Baldi. Cheguei a ir até outra cidade atrás dela. A época em que eu trocava fitas gravadas com pessoas da Europa e dos EUA foi muito marcante também. Fiz bons amigos e conheci alguns dos meus filmes preferidos assim. 

5) Com relação às suas preferências cinematográficas, há uma lista dos filmes de sua vida? Um Top 10 ou mesmo o filme mais importante? 

C.A.: Meu Ódio Será Sua Herança, Lawrence da Arábia, Sem Destino, A Noite dos Mortos Vivos, Os Sete Samurais, Tubarão, O Vingador Silencioso, Os Caçadores da Arca Perdida, Veludo Azul e O Enigma de Outro Mundo. 

6) Fale um pouco sobre os seus próximos projetos. 

C.A.: No momento, tenho concentrado minha carreira mais na escrita de ficção (como César Alcázar). O segundo volume de minha série de HQs “Contos do Cão Negro” está para sair em julho de 2017. Tenho um livro de contos policiais quase pronto e preciso terminar dois roteiros. Continuo trabalhando com cinema, ministrando diversos cursos para a Cine Um Produtora. O mais recente foi “À Queima-Roupa – A Literatura Policial Americana no Cinema”.    

7) Ao olhar para sua trajetória, qual aprendizado considera mais valioso e gostaria de compartilhar?

C.A.: Não creio que tenha dedicado a vida ao cinema, mas, se tem algo que aprendi de modo geral, é que ter grandes paixões pode ser muito gratificante. E o cinema é uma de minhas maiores paixões. 

M.V.: Obrigado amigo. A gente se vê nos livros. 

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