SILVIA POPPOVIC - RESPONDE ÀS 7 PERGUNTAS CAPITAIS
Sílvia Belotti Poppovic (São Paulo, 25 de janeiro de 1955) é uma jornalista e apresentadora brasileira, considerada pioneira na condução de programas de debates sobre comportamento humano na televisão do país. De ascendência austríaca, é filha da pedagoga Ana Maria Poppovic e do sociólogo Pedro Paulo Poppovic.
Formou-se em Jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP) em 1977 e iniciou sua carreira na Rede Globo, como repórter do Jornal Hoje e do Jornal da Globo. Ao longo de sua trajetória, passou por emissoras como TV Gazeta, RecordTV, SBT, Band e TV Cultura.
Ganhou destaque nacional a partir de 1990, com o Programa Silvia Poppovic, que passou pelo SBT, Band e TV Cultura, consolidando-se como referência em debates televisivos. Além disso, integrou o Roda Viva, apresentou o telejornal Boa Tarde e o programa Dia Dia, na Band, e, no rádio, esteve no Jornal da Manhã.
Vamos às 7 perguntas capitais.
1) É comum lembrarmos com carinho do início da nossa relação com o cinema. Os filmes ruins que nos marcaram, os cinemas frequentados (que hoje, provavelmente, estão fechados), as extintas locadoras de VHS e DVD que faziam parte do nosso cotidiano. Você é uma apaixonada por cinema? Conte um pouco de como é sua relação com a 7ª arte.
S.P.: Sou muito fã de cinema e assisto a todo filme que recebe boas críticas! Prefiro dramas, românticos, filmes históricos e com tramas psicológicas.
M.V.: Faz sentido, dentro da atividade que exerce.
2) Tyler Durden disse em Clube da Luta: "As coisas que você possui acabam possuindo você". Ser colecionador é algo que se encaixa neste conceito, já que você se torna escravo do colecionismo. Coleciona filmes, CDs ou algo relacionado à 7ª arte?
S.P.: Meu marido coleciona pequenas estatuetas do Gordo e Magro que ele adora. Nós temos uma videoteca até que bastante considerável! Gostamos de assistir filmes nos nossos finais de semana em casa.
3) Vivemos uma época de haters e falta de diálogo. O oposto do programa que apresentava e que envolvia debates. Como vê esta mudança?
S.P.: É impressionante como os haters e a intolerância sobrevivem apesar de tantos anos andando para frente e derrubando preconceitos. Mas o amadurecimento de uma sociedade é assim mesmo, com retrocessos e avanços. Espero que essa fase de irritação e intolerância acabe logo!
4) Quem trabalha no meio artístico costuma acumular histórias curiosas e inusitadas. Qual foi a experiência mais marcante que viveu nesse universo?
S.P.: Entrevistar diversidade de pessoas e personalidades te ensina a respeitar o ser humano e entender que a graça da vida é aproveitar justamente essa diversidade!
5) Com relação às suas preferências cinematográficas, há uma lista dos filmes de sua vida? Um Top 10 ou mesmo o filme mais importante?
S.P.: O primeiro filme que marcou minha vida, sem dúvida, foi a Noviça Rebelde. Até hoje sei de cor todas as músicas e já vi o filme dezenas de vezes, inclusive, com minha filha Ana que também adora.
Depois disso, fui amadurecendo e meu gosto também! Papillon, Grande Gatsby, Primeira Noite de um Homem, Fanny e Alexander, Morte em Veneza, Gritos e Sussurros; e depois todos os franceses, argentinos, aliás Relatos Selvagens é imperdível; os bons filmes que concorreram aos Óscares. Eu vejo tudo! E sempre aprendo e me emociono com cinema!
6) Fale um pouco sobre os seus próximos projetos.
S.P.: Tenho viajado pelo Brasil fazendo mediação de palestras e falando com as mulheres sobre questões como vida a dois e tendências de comportamento.
M.V.: Impressionante como as pessoas se interessam pelo assunto, mas não praticam...
7) Ao olhar para sua trajetória, qual aprendizado considera mais valioso e gostaria de compartilhar?
S.P.: O cinema é uma janela para um mundo de sensibilidade, amor e descobertas. Não dá para viver sem ele!
M.V.: Obrigado, Silvia.