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DIEGO FREITAS - RESPONDE ÀS 10 PERGUNTAS CAPITAIS

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Diego Freitas nasceu na cidade de Mairiporã, no Brasil. Estudou na Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação e estreou no cinema com Aline Alone, de 2011. No curta-metragem, estrelado por Tatiane de Oliveira, atuou como diretor, roteirista, diretor de fotografia e montador.

Começou a se destacar no cenário cinematográfico brasileiro ao comandar o curta Sal (2016), suspense com Eucir de Souza e Guilherme Rodio. Deu sequência à sua ascensão com os longas O Segredo de Davi (2018). 

Vamos às 7 perguntas capitais:


1) É comum lembrarmos com carinho do início da nossa relação com o cinema. Os filmes ruins que nos marcaram, os cinemas frequentados (que hoje, provavelmente, estão fechados), as extintas locadoras de VHS e DVD que faziam parte do nosso cotidiano. Conte-nos um pouco de como é sua relação com a 7ª arte. Quando nasceu sua paixão pelo cinema?

D.F.: Cresci numa cidade pequena e meus pais não tinham nenhuma ligação com cultura ou arte. A TV aberta foi o meu primeiro contato com o cinema e o início da minha paixão. Seguido pela locadora e, por fim, pela sala de cinema, principalmente depois que me mudei para São Paulo, aos 18 anos de idade.

2) Com relação às suas preferências cinematográficas, há uma lista dos filmes de sua vida? Um Top 10 ou mesmo o filme mais importante?

D.F.: Matrix. Sem dúvida alguma.

M.V.: Há alguma razão em especial para ser tão enfático?

D.F.: Depois de assistir Matrix na TV com 12 anos de idade, decidi que queria fazer filmes. Mexeu comigo de todas as formas.

3) Diante da recepção extremamente positiva do seu primeiro longa, consolidando-o como um destaque do cinema de horror nacional, você sente que isso cria uma expectativa que pode dificultar sua liberdade criativa nos próximos projetos?

D.F.: Algo como aconteceu com M. Night Shyamalan, que realizou Sexto Sentido e foi aquele estrondoso sucesso de público e crítica, e todos ficaram pensando: "- E agora? Qual será o próximo filme? Ele vai acertar de novo?". E ele acabou vitimado pelo efeito da necessidade de plot twist em toda sua obra.

Eu acabei de rodar um curta-metragem novo "A volta para casa", com Lima Duarte. Um drama sobre velhice, bem diferente do Davi. Também assino a produção e montagem de um longa chamado "O novelo", que sai ano que vem. Eu sempre gosto de me reinventar, tentar algo novo e que me desafie. Amo filmes originais e que provoquem sensações, que não fiquemos indiferentes. Adoro o trabalho do Shyamalan e me identifico com sua busca por sempre surpreender o público. Adoro ser surpreendido!

4) "A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos". Considerando a reflexão, há alguma experiência vivida no meio artístico que foi especialmente marcante?

D.F.: Claro, quando Nicolas desmaiou fazendo uma cena do Davi. Ele tinha que estrangular um garoto numa explosão de raiva - mas antes disso, ele caiu duro no chão. Achei que ele tinha morrido. De repente, ele se levanta e continua dando o texto de onde havia parado. Fiquei com um mix de preocupação e ódio dele... (risos).

5) Imagine o cenário: você é um diretor (de qualquer país) no set de filmagem de um filme memorável. Quem seria, em qual filme, e por que essa experiência seria tão marcante para você?

D.F.: Pela razão que falei anteriormente, Matrix!

6) Fazer cinema envolve muitas variáveis. Esforço, investimento, paixão, talento... E a sinergia destes elementos faz o resultado. Qual trabalho em sua carreira considera o melhor?

D.F.: Meu maior orgulho é O Segredo de Davi!

M.V.: E quanto a arrependimentos? Ou, caso não tenha, faria algo diferente?

D.F.: Nunca me arrependi de nada. Tudo é importante! Somos resultado dos nossos fracassos e vitórias.

7) Para finalizar, deixe uma frase ou pensamento envolvendo o cinema que representa você.

D.F.: Wake up Neo!

M.V.: Obrigado amigo. A gente se vê nos filmes.



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