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JENNIFER NANGLE - RESPONDE ÀS 7 PERGUNTAS CAPITAIS

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Jennifer Nangle é uma atriz americana nascida e criada no litoral norte de Boston. Ela obteve seu B.F.A. em Estudos Teatrais pela Niagara University em Lewiston, NY, atuando em muitas produções de palco. Jennifer se matriculou no Laura Henry Acting Studio em Santa Monica e dedicou dois anos ao estudo das técnicas Meisner, Linklater e Alexander. Ela trabalha, basicamente, no cinema independente de horror.


E hoje, com vocês, Jennifer Nangle

Boa sessão:


1) É comum lembrarmos com carinho do início da nossa relação com o cinema. Os filmes ruins que nos marcaram, os cinemas frequentados (que hoje, provavelmente, estão fechados), as extintas locadoras de VHS e DVD que faziam parte do nosso cotidiano. Você é uma apaixonada por cinema? Conte um pouco de como é sua relação com a 7ª arte.

J.N.: Pelo que me lembro, eu era obcecada por "Os Muppets Conquistam Nova York" e assistia tanto que ainda consigo recitar falas até hoje. Acho que filmes e histórias têm um impacto enorme em nossas vidas. Tenho uma feliz associação com meu pai, que sempre passávamos bons momentos juntos.

Ambos somos fãs de terror e gostamos de elementos semelhantes do gênero. Blockbuster sempre foi uma ótima fuga nas noites de sexta-feira, onde eu podia me perder por horas procurando coisas para assistir e depois viver em um mundo diferente por uma hora e meia pelo resto da noite!


2) Com relação às suas preferências cinematográficas, há uma lista dos filmes de sua vida? Um Top 10 ou mesmo, o filme mais importante?

J.N.: "Psicose", de longe, é meu filme favorito que eu poderia ver e rever sempre. É atemporal. Arrepiante. Pode acontecer até hoje. A forma como foi contada a história e a sua construção é absolutamente incrível.

"Sessão 9" porque desde que eu era uma menina em Danvers, Massachusetts, eu tinha um fascínio pelo Danvers Mental Asylum. Muita energia ruim aconteceu dentro daquelas paredes. Foi ótimo ver um filme torná-lo tão assustadoramente bonito.

"As Ruínas", que tem uma ótima história. Eu gosto de filmes do tipo "se perder na cabana na floresta", mas este mostrou uma ideia totalmente nova, explorando um local diferente e algumas coisas realmente assustadoras que podem acontecer em um país que não fala a sua língua!


3) Você é atriz, diretora, editora, produtora, roteirista. Qual dessas funções melhor destacou seus anseios profissionais?

J.N.: Atuar foi, e sempre será, meu único amor verdadeiro. Não consigo descrever a sensação de assumir outra personalidade, criando história e pano de fundo, incorporando-os totalmente e, em seguida, liberando as emoções e sentimentos que você trabalhou. É incrivelmente terapêutico e dinâmico

Eu faço todas as outras coisas para que eu possa contar as histórias que quero contar e mostrar meu talento por meio de personagens diferentes que outros poderiam não ter oportunidade de me ver. É poderoso, mas prefiro apenas atuar.


4) Algumas profissões rendem histórias interessantes, curiosas e às vezes engraçadas. E certamente, quem trabalha com cinema, tem suas pérolas. Se lembra de alguma história divertida que tenha acontecido durante a execução de algum trabalho seu e que possa compartilhar?

J.N.: Um dos meus momentos mais memoráveis ​​no set foi trabalhar com Vernon Wells em  "Caretaker" na antologia de terror "Lilith". Todo mundo estava dando muita importância a ele e, no fundo, eu sabia que era muito importante trabalhar com alguém com aquela história do cinema, mas isto nunca me influenciou.

Eu não queria ficar maluca com isto, mas eu estava tão focada que não conseguiria deixar sua presença tirar do meu foco. O que aconteceu naquele dia foi algo que não consigo descrever. Trabalhamos juntos e confesso: foi bem tranquilo.


Havia conexões incríveis. Ele, o capitão do meu navio, e eu, a capitã dele. Eu não tinha experimentado isso desde a aula de Técnica Meisner. Mais ou menos um ano depois, tive a sorte de vê-lo novamente e encontrar sua esposa em um festival de cinema. A esposa dele disse tantas coisas bonitas sobre o meu desempenho e ela viu a química entre nós, então disse que deveríamos trabalhar juntos novamente.

Eu concordei e disse que gostaria muito. Ele também concordou. Poucas pessoas neste setor dizem coisas reais e gentis para você... As pessoas sempre querem enfatizar o negativo. Mas quando eles apresentam bondade real e genuína, uau, é realmente incrível!


5) Imagine o cenário: você é uma atriz (de qualquer país) enquanto ela atua em um filme memorável. Qual seria a atriz, o filme e claro..., por quê?

J.N.: Nossa, esta deixa dúvidas. A primeira atriz que vem à mente é Marilyn Monroe. Esse poder. Esse apelo sexual. Aquele sorriso. Adoraria saber o que ela passou e o que aconteceu com ela. Claro, eu li tantos livros e assisti a tantos documentários sobre ela, mas Hollywood pode ser um lugar muito manipulador e corrupto. O que ela REALMENTE teve que passar para tornar seus sonhos reais. Tenho certeza que muitas atrizes hoje podem se identificar.

Há também Hedy Lamarr. Ela não é apenas incrível, mas também já ouvi muitas vezes que eu me pareço com ela... Imagine só que honra? E ainda ter inteligência acima do normal, a ponto das bases do WIFI!!

Também gostaria de voltar no tempo e ser como Lucille Ball. Para se apresentar diante de um público de estúdio ao vivo por anos. Nunca deve ter parecido com trabalho. Bem, até o amor pela profissão desaparecer, eu acho.


6) Fazer cinema envolve muitas variáveis. Esforço, investimento, paixão, talento... E a sinergia destes elementos faz o resultado. Qual trabalho em sua carreira considera o melhor?

J.N.: O que mais me orgulho é da minha personagem como anfitriã do horror em "Malvolia: the Queen of Screams". Peguei uma ideia e fui em frente. Não me interpretem mal, eu pesquisei e planejei a produção por seis meses antes de liberar uma imagem dela para o mundo. Desta vez eu não ouvi as vozes em minha cabeça e nem deixei ninguém saber sobre ela até a hora chegar, então pode ter sido uma surpresa para todos.

Assumir esse personagem realmente fortaleceu meu talento e quem eu sou. Passando para a 4ª temporada e vendo todos os solavancos e mais solavancos na estrada, eu realmente vejo como sou resistente. Você me diz "não" e eu transformarei em um "sim, eu posso".


M.V.: Há algum trabalho que se arrependeu? Ou mesmo, faria algo diferente...

J.N.: Arrependimentos? Que nem sempre segui meus instintos. Ouvi MUITOS "conselhos" e "críticas" sem nunca perguntar: "O que eu quero?". Quando você ouve o que as pessoas dizem, você pensa: "É assim que as coisas são, é assim que tem que ser."

Nunca! Não há regras! Tudo é possível! Faça o que você quiser! Contanto que não machuque ninguém.


7) Para finalizar, deixe uma frase ou pensamento envolvendo o cinema que representa você.

J.N.: "Mulher misteriosa é aquela que também tem certa maturidade e cujas ações falam mais alto que palavras". Alfred Hitchcock

"O mundo inteiro é um palco e os homens e as mulheres, meros artistas, que entram nele e saem..." William Shakespeare

"Não há terror no estrondo, apenas na antecipação dele."  Alfred Hitchcock

“Eu vivo nos fracos e nos feridos... ” Sessão 9.

M.V.: Muito obrigado. Sucesso para você. 


"Não há terror no estrondo, apenas na antecipação dele."
 Alfred Hitchcock

“Eu vivo nos fracos e nos feridos ... .”
Sessão 9

M.V.: Muito obrigado. Sucesso para você.


 

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