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JÚLIA PULVIRENTI - RESPONDE ÀS 7 PERGUNTAS CAPITAIS

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Júlia Piazzi Pulvirenti, nascida em 31 de agosto de 1995, é jornalista formada pela PUCRS. Apaixonada pela sétima arte, atuou como crítica de cinema em veículos como Cineplot, Plano Aberto e Canal Claquete, hoje, continua escrevendo sobre cinema como hobby. Além de podcaster, ela é uma reconhecida pole dancer, tendo ido até em um programa de TV da Band RS  apresentado por Evandro Hazzy  para falar sobre o assunto. 

Vamos às 7 perguntas capitais:



1) É comum lembrarmos com carinho do início da nossa relação com o cinema. Os filmes ruins que nos marcaram, os cinemas frequentados (que hoje, provavelmente, estão fechados), as extintas locadoras de VHS e DVD que faziam parte do nosso cotidiano. Conte-nos um pouco de como é sua relação com a 7ª arte. Quando nasceu sua paixão pelo cinema? 

J.P.: Eu sou completamente apaixonada por cinema. Desde pequena, sempre assisti a muitos filmes com meus pais. Minha mãe adora filmes de terror e me passou esse amor também. Minha sorte é ter encontrado alguém (meu marido) que é tão apaixonado quanto eu. Juntos, já vimos 128 filmes no cinema. Podemos passar horas e horas conversando sobre, lendo críticas, assistindo a muitas obras e estudando juntos. Poucas coisas são tão boas quanto deitar na cama após um dia exaustivo e assistir a um bom filme com quem eu amo.

M.V.: É algo que poucos que amam cinema vivenciam...


2) Tyler Durden disse em Clube da Luta: "As coisas que você possui acabam possuindo você". Ser colecionador é algo que se encaixa neste conceito, já que você se torna escravo do colecionismo. Coleciona filmes, CDs ou algo relacionado à 7ª arte? 

J.P.: Nunca fui muito de colecionar. Porém, agora com a quarentena, resolvi começar meu pequeno acervo.

M.V.: Há algum critério para adquirir filmes?

J.P.: Compro filmes que eu amo e outros que tenho muita curiosidade de ver. Esses tempos peguei um box do Bergman e do John Ford com alguns filmes deles que eu não tinha visto ainda.


3) Com relação às suas preferências cinematográficas, há uma lista dos filmes de sua vida? Um Top 10 ou mesmo o filme mais importante? 

J.P.: Com toda certeza é Cidade dos Sonhos, do David Lynch. Foi o primeiro filme que me fez ter vontade de estudar cinema. Me senti tão impactada depois que terminei de assistir, que fui correndo pesquisar sobre. Foi com esse filme que finalmente entendi o quão grandioso o cinema pode ser. É muito mais do que contar histórias. É sentimento puro.


4) O que te motivou, como jornalista, a mergulhar no universo da crítica e da escrita sobre cinema? Em quais veículos ou plataformas podemos acompanhar seu trabalho?

J.P.: Sempre amei escrever e tive várias disciplinas de cinema durante a faculdade. No entanto, foi só no começo de 2020 que resolvi investir nesse meu amor pelo cinema de verdade. Levei os estudos mais a sério. Eu não imaginava que iria começar a escrever oficialmente sobre cinema. Aconteceu naturalmente. 

Eu fui chamada pelo Pedro Amaro, editor do Canal Claquete, para participar de um podcast. Após isso, ele me fez o convite para fazer parte da equipe. Pouco tempo depois, Philippe Leão (fundador do Cineplot) me chamou também. Além de escrever para esses dois portais, estou iniciando um podcast com a cineasta e crítica Cacau Barros sobre mulheres no cinema. Se chama “Adoráveis Cinéfilas”. Também escrevo no meu Letterbox. Quem quiser me seguir é @jupulvirenti.


5) "A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos". Considerando a reflexão, há alguma experiência vivida no meio artístico que foi especialmente marcante?

J.P.: Acho que vou falar de algo simples e engraçado. O primeiro filme de que tenho lembrança de ter assistido na vida foi A Noiva do Chucky, com três anos de idade, ao lado da minha mãe. E não, não fiquei traumatizada. Assim nasceu uma louca por terror (risos).


6) Imagine o cenário: você é uma atriz (de qualquer país) no set de filmagem de um filme memorável. Qual seria a atriz, em qual filme, e por que essa experiência seria tão marcante para você?

J.P.: Certamente a Liv Ullmann, em Persona. Imagina fazer um dos melhores filmes de todos os tempos e ser dirigida por Ingmar Bergman? Que sonho! Adoraria saber como ela se sentiu e como foi gravar a consagrada cena do monólogo com Bibi Andersson.


7) Para finalizar, deixe uma frase ou pensamento envolvendo o cinema que representa você.

J.P.: Vou citar uma fala de Fanny e Alexander, de Ingmar Bergman. Não é uma frase apenas, mas, para mim, é uma das cenas mais bonitas do cinema do diretor:

“Tudo pode acontecer. Tudo é sonho e verdade. Tempo e espaço não existem. Sobre a frágil base da realidade, a imaginação tece sua teia e desenha novos destinos.”

M.V.: Obrigado. Foi um prazer.





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