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SERGIO MOLINA - RESPONDE ÀS 7 PERGUNTAS CAPITAIS

Sergio Molina nasceu o 11 de julho de 1975 em Madri, Espanha. É produtor e gerente de produção, conhecido pelo seu trabalho em Minha Culpa (2023), El Comisario (1999) e 30 Monedas (2020). E também filho do saudoso e lendário Paul Naschy (ator, roteirista e diretor de cinema espanhol, que trabalhou principalmente em filmes de terror).

E hoje, com vocês, Paul Naschy.

Boa sessão:

1) É comum lembrarmos com carinho do início da nossa relação com o cinema. Os filmes ruins que nos marcaram, os cinemas frequentados (que hoje, provavelmente, estão fechados), as extintas locadoras de VHS e DVD que faziam parte do nosso cotidiano. Você é um apaixonado por cinema? Conte um pouco de como é sua relação com a 7ª arte.

S.M.: Bem, foi fácil para mim, pois meu pai era apaixonado por cinema muito tempo antes de mim. Ele nos transmitiu sua paixão pela sétima arte e principalmente pelos filmes de fantasia e terror. A primeira experiência de que me lembro é assistir a um filme de meu pai "A Noite de Walpurgis" (Lobisomem Vs Mulher Vampira) em um programa de televisão na Espanha chamado "Meus terrores favoritos" apresentado pelo grande Chicho Ibáñez Serrador. Naquele momento descobri que meu pai era um lobisomem!

2) Com relação às suas preferências cinematográficas, há uma lista dos filmes de sua vida? Um Top 10 ou mesmo, o filme mais importante?

S.M.: São muitos, acho que entre eles posso citar "Nosferatu" (Murnau), "King Kong" (1933), "Frankenstein encontra o Lobisomem" (filme que assisti várias vezes com meu pai), "Drácula de Bram Stoker" (Coppola)... Há muitos filmes que adorei ver na tela do cinema.

3) Como foi crescer no mundo cinematográfico de Paul Naschy? Quanto de sua paixão pelo cinema veio das experiências com seu pai?

S.M.: Meu pai compartilhou sua paixão pelo cinema para nós de uma forma incrível. Desde criança vivenciei suas filmagens, caracterizações, seus roteiros e o esforço dele para tornar todos aqueles filmes possíveis na tela grande. Depois de mais de 40 anos de carreira e 120 filmes, já dediquei uma parte importante da minha vida ao cinema e ao mundo audiovisual, então acho que sim, algo me transmitiu.

4) Algumas profissões rendem histórias interessantes, curiosas e às vezes engraçadas. E certamente, quem trabalha com cinema, tem suas pérolas. Se lembra de alguma história divertida que tenha acontecido durante a execução de algum trabalho seu e que possa compartilhar?

S.M.: Muitas situações engraçadas acontecem num set. No caso do meu pai, eu lembro que em "Rojo Sangre", eu fiz o dublê do meu pai porque a gente se parecia e ele queria descansar. Então eu tive que matar um cara em uma garagem vestido de Gilles de Rais e com uma grande peruca. Nesse filme, eu estava na equipe de produção e foi uma experiência incrível porque acabei trabalhando com Paul Naschy e fazendo Paul Naschy.

M.V.: Surrealismo em cena... (risos).

5) Imagine o cenário: você é um ator (de qualquer país) enquanto ele atua em um filme memorável. Qual seria o ator, o filme e claro…, por quê?

S.M.: Provavelmente de Lon Chaney em O Fantasma da Ópera (1925). Eu teria adorado a experiência de filmar uma obra-prima da "Era Muda de Hollywood".

6) Fazer cinema envolve muitas variáveis. Esforço, investimento, paixão, talento... E a sinergia destes elementos faz o resultado. Qual trabalho da carreira de seu pai considera o melhor?

S.M.: Tenho vários favoritos do meu pai, "O jardim do Francês", "O Andarilho", "A Noite do Lobisomem", "Inquisição" e "O Corcunda do Necrotério".

M.V.: E, em contrapartida, há algum que você não te convence?

S.M.: Dos que não me convencem, "A Fúria do Lobisomem" e "Empusa", embora quase em todos eu encontre algo de interessante.

7) Para finalizar, deixe uma frase ou pensamento envolvendo o cinema que representa você.

S.M.: “Não pode chover o tempo todo” de O Corvo.

M.V.: Obrigado amigo. Sucesso.


 

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