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E.T. - O EXTRATERRESTRE (1982) - FILM REVIEW

 

E.T. - O Extraterrestre

Texto: M.V.Pacheco

Revisão: Thais A.F. Melo


E.T. ou como ser um alienígena buscando sua identidade através do cinema.

Eu vivi, sem dúvidas, uma vida norteada pelo cinema. Ora ele me guiava, ora era meu colo, ora era a estrada e ora era o veículo. E minha primeira lembrança cinematográfica é de um distante 26 de dezembro de 1982, quando assisti com minha mãe, E.T. - O Extraterrestre, dirigido pelo "quase" Steven Spielberg, que mesmo tendo iniciado sua escalada de sucesso com Tubarão (1975), ele fez "apenas" Contatos Imediatos do Terceiro Grau (1977) e Os Caçadores da Arca Perdida (1981).

Spielberg não aprendeu muita coisa em seus anos como diretor pelo simples fato de que nasceu pronto. Não sei se inspirado pelo encontro com John Ford ou pela paixão pelo filme O Maior Espetáculo da Terra (1952), mas Steven era um sonhador. E isto combinou perfeitamente com o que eu buscava no cinema: viver sonhos. Me encontrar e me perder. Conhecer dinossauros, ir na Segunda Guerra, voar de aviões, conhecer alienígenas, entrar em um videogame, viver aventuras, caçar tubarões e o diretor sintetizou em sua carreira, tudo que eu desejava. 

Mas claro, em 1982, eu com apenas 6 anos, não tinha noção de nada disto, mas certamente, senti. Steven, como sabemos, demonstrou talento até em seus filmes caseiros com amigos. Os filmes para TV foram marcantes para muitos (Encurralado e Louca Escapada, lançados em 1971 e 74, respectivamente) e seu maior erro (até hoje), 1941 - Uma Guerra Muito Louca, de 1979, foi tão esquecível e esquecido, que a sombra de Contatos Imediatos do Terceiro Grau (1977) e Os Caçadores da Arca Perdida (1981) o apagou.

Voltando para minha estreia...

Como eu disse, assisti E.T. com minha mãe, e foi no já extinto Cine Excelsior. Lembro-me até do lugar que sentamos. Curiosamente, da emoção do filme, me marcou minha mãe chorando compulsivamente, algo que fui entender muito tempo depois, já que o filme finaliza com uma das cenas mais cruéis da história do cinema: a perda da inocência, estampada de maneira magistral, através de uma despedida. E nem foi com um "até breve, quem sabe'', foi um adeus, nunca mais volto, me guarde no coração.

Gente... Choro ao escrever. Choro de lembrar da trilha de John Williams. Com diz Ellitot na cena: Ouch!! Spielberg cruel em sua melhor forma. De toda forma, hoje entendo perfeitamente a emoção da minha mãe no dia. Dolorido. 

E.T. não foi o filme que me motivou a ser cinéfilo e nem sei se houve um. Mas foi a primeira memória cinematográfica. O primeiro amor. Ilusão e sonho, se misturando em duas horas de projeção, que me catapultaram para o cinema que, hoje, amo. Porém, com ele, vieram muitas histórias, como a vez que fui a uma boate em Niterói chamada Le Village (eu deveria ter entre 14 e 15 anos) e chegando lá, com algumas pessoas amigas, descobri que tinha uma tela de cinema na pista de dança. Até aí, tudo bem. O problema foi que, em certo momento, começou a passar justamente E.T.

E nas dependências da boate, havia um segundo andar com umas mesas estilo VIP, em que você poderia ir para lá, colocar um fone e ver o filme. Não pensei duas vezes e fui, mesmo com a distração do movimento da boate e as pessoas conhecidas me chamado o tempo todo. Até hoje acho uma loucura o que fiz. Mas ela disse muito sobre mim e sobre o sentido que o cinema deu durante toda minha vida (até minha esposa, conheci por meio da minha página de cinema!!!). 

No aniversário de 20 anos do lançamento do filme, algo incomum na época, ocorreu: relançarem o filme. E consegui que minha mãe fosse vê-lo comigo novamente. Uma memória sem igual. 

E no meu momento Cinema Paradiso, eu tive a sorte de entrar pela última vez no Cine Excelsior, na véspera de ser desmontado, após mais de 15 anos fechado. Levei minha filmadora, fiz imagens incríveis. Mas não pude resistir a sentar-me na cadeira que sentei com minha mãe e reviver a memória. Foi belo e melancólico. Mostra como a vida é bela, mas passa. Portanto, não importa como tenhamos vivido. Não importa se o somatório de lembranças boas é maior ou menor que as ruins. 

O que faz da vida o que ela significa, é viver. Eu vivi. E Spielberg, com E.T., me ensinou a sonhar. 

O poder do amor

Em tempos de respeitar escolhas, representatividade e amar a essência, independente do gênero,  é curioso perceber como E.T. é uma aula de como o amor pode ser tão puro, a ponto dos envolvidos pelo sentimento se tornarem tão unidos que sentem as mesmas emoções, dores e até reagem de forma idêntica. No filme "Elliott" e o "E T" (repare como até no nome eles estabelecem tal ligação). A relação, quase simbiótica, delineia toda trama. 

Quando Elliott e E.T. primeiro se encontram, eles estabelecem um vínculo psíquico. Este vínculo permite-lhes partilhar emoções e sensações, criando uma forte ligação empática. Como Elliott e E.T. passam mais tempo juntos, essa conexão se intensifica.

E como E.T. experimenta tais sentimentos, Elliott começa a senti-las também. Por exemplo, quando E.T. fica bêbado depois de consumir cerveja, Elliott apresenta sintomas e comportamento semelhantes. Essa influência emocional funde gradativamente suas experiências, levando a uma semelhança crescente entre os dois.

No filme, há uma cena em que Elliott e E.T. tocam os dedos. Este contacto físico parece solidificar ainda mais a sua ligação, causando uma mistura dos seus estados físicos e emocionais. Após esse momento, Elliott começa a apresentar alterações físicas mais perceptíveis, como na voz e na postura.

Eles simplesmente aderem ao estado físico e emocional um do outro. Elliott encontra-se num limbo por conta da separação dos pais. E o alienígena, em um limbo por ter ficado para trás em um planeta desconhecido. E como ambos se encontram perdidos, o medo do diferente dá lugar à identificação, muito rapidamente.

Através do seu vínculo, Elliott ganha uma profunda compreensão da situação do E.T. e do seu desejo de voltar para casa. Essa empatia leva Elliott a ajudar E.T. e protegê-lo do mal. Como a compaixão de Elliott por E.T. cresce, ele fica mais sintonizado com as necessidades do alien, levando a uma convergência de seus comportamentos e emoções.

À medida que a saúde do ET começa a piorar após a sequência da floresta, Elliott também começa a sentir sintomas. Quando E.T. adoece, Elliott fica fraco e pálido, refletindo a conexão entre eles. Isto sugere que o vínculo entre eles não é apenas emocional, mas também fisiológico, pois o bem-estar de um afeta o outro.

A transformação de Elliott em um personagem semelhante ao E.T. (e vice-versa) serve como uma metáfora para o poder da amizade, do amor e da compreensão. Destaca a ideia de que quando os indivíduos formam ligações profundas e verdadeiramente empatizam uns com os outros, podem transcender as suas diferenças e tornar-se unificados em propósito e espírito.

E algo semelhante ocorreu comigo e minha esposa. Vivemos muitas situações em que sentimos as mesmas coisas, e até ficamos doentes juntos, mesmo quando morávamos em cidades diferentes. Ou seja, uma situação da minha própria vida exemplifica como o amor entre Elliott e o E.T. é real.

E desta relação, vem o bonus e ônus

Antes de conhecer E.T., Elliott é mostrado como um personagem relativamente dependente e introvertido. Porém, após a chegada do E.T., Elliott se torna mais assertivo e independente. Ele assume o controle da situação, liderando seus irmãos e amigos na assistência ao E.T. e protegendo-o dos que o perseguem.

O encontro de Elliott com E.T. desperta sua curiosidade sobre o desconhecido. Ele se torna mais aventureiro, disposto a correr riscos e explorar novos territórios. Isso fica evidente quando ele embarca em uma jornada com o E.T. pela floresta. 

À medida que Elliott enfrenta desafios e encontra ameaças enquanto protege o E.T., sua bravura e resiliência aumentam. Ele fica mais disposto a defender aquilo em que acredita, enfrentando perigos e adversidades com determinação. Isto é exemplificado em seus esforços para fugir das autoridades e manter o E.T. seguro.

Porém, a conexão de Elliott com E.T. também o expõe a uma maior vulnerabilidade emocional. Ele se torna mais aberto com seus sentimentos e os expressa mais livremente, tanto em suas interações com o E.T. e com aqueles ao seu redor. Esta vulnerabilidade permite-lhe formar conexões mais profundas com outras pessoas e promove uma sensação de crescimento emocional. Mas também abre porta para o sofrimento. Mas o amor não seria puro, se não fosse também vulnerável.

Entre improvisos e curiosidades.

A certa altura, Gertie olha para o E.T. e diz: “Não gosto dos pés dele”. Isso foi improvisado por Drew Barrymore e na verdade, ela se referia ao "assustador" amontoado de fios saindo do pé do E.T. Ela também improvisou a frase: “Dá um tempo!” depois que Elliott disse a ela que apenas crianças pequenas podem ver E.T. 

Steven Spielberg filmou a maior parte do filme do ponto de vista de uma criança para se conectar ainda mais com Elliott e E.T.

Na cena do Halloween, onde E.T. vê uma criança fantasiada de Yoda e parece reconhecê-la. Esta é uma piada interna de Steven Spielberg  com o criador de Star Wars, George Lucas. Em Episódio I: A Ameaça Fantasma (1999), Lucas renovou a piada em uma cena que se passa no senado galáctico. Quando vemos vários senadores gritando, você pode ver as espécies de E.T. entre os grupos do Senado no canto inferior direito.

Richard Attenborough disse mais tarde que se sentiu mal porque seu próprio filme, Gandhi (1982), venceu este filme no Oscar de Melhor Filme porque considerou o filme de seu amigo Steven Spielberg mais merecedor do prêmio e ficou convencido antes do cerimônia de que venceria. Attenborough descreveu E.T. como "uma peça de cinema extraordinária". Attenborough seria escalado para o papel de John Hammond em Jurassic Park, do próprio Spielberg.  Curiosamente, E.T.  foi a maior bilheteria do cinema até ser desbancado justamente por Jurassic Park.

O visual do E.T. foi desenvolvido com semelhança a uma planta, e não sendo menino ou menina. O seu rosto foi modelado a partir do poeta Carl Sandburg, de Albert Einstein e um cachorro pug.

Os médicos e enfermeiras que trabalham com E.T. são todos verdadeiros técnicos de emergência do USC Medical Center. Eles foram instruídos a tratar E.T. da mesma forma que tratariam um paciente real, para que seu diálogo e ações parecessem reais. O diretor Steven Spielberg sentiu que os atores não seriam capazes de fazer o diálogo médico parecer natural, então ele os recrutou para interpretar as falas.

Quando E. T. está em tratamento médico, uma voz fora da câmera diz: “O menino está voltando”Estamos perdendo o E.T.” Quem disse essa frase é Melissa Mathison, que escreveu o roteiro do filme.

A piada em que a mãe olha no armário e vê o alienígena cercado de brinquedos foi idealizada por Robert Zemeckis, amigo de Spielberg e que realizou filmes como De Volta para o Futuro e Forrest Gump.

O roteiro foi escrito em grande parte durante as filmagens de Os Caçadores da Arca Perdida (1981) durante os intervalos das filmagens. Steven Spielberg ditou a história para a roteirista Melissa Mathison ao qual estava com ela o futuro marido Harrison Ford. Ford inicialmente filmou uma participação especial em E.T. como o diretor da escola de Elliott, mas a cena foi cortada.

Steven Spielberg trabalhou simultaneamente neste filme e em Poltergeist: O Fenômeno (1982) "dirigido" por Tobe Hooper, mas produzido por Spielberg), e ambos foram feitos para se complementarem.  Em 27 de junho de 1982, Spielberg exibiu pessoalmente o filme na Casa Branca para o presidente Ronald Reagan e a primeira-dama Nancy Reagan.

Em 2019, a Xfinity (uma empresa provedora de TV a cabo) estreou um comercial apresentando E.T. retornando à Terra durante as férias e se reunindo com Elliott (interpretado mais uma vez por Henry Thomas) e sua família. O curta foi dirigido pelo diretor de fotografia Lance Acord e Steven Spielberg foi consultor durante toda a produção.

Reviravoltas

John Sayles escreveu "Night Skies", sobre um grupo de alienígenas hostis que vêm à Terra e sitiam uma casa de fazenda isolada onde uma família aterrorizada se trancou dentro. Spielberg decidiu não prosseguir com o projeto bastante sombrio, poréms uma subtrama sobre a relação entre um alienígena bom e solitário e um garoto autista o inspirou a reconstruir o conceito como “E.T.: O Extraterrestre”. "Curiosamente", um fã de Spielberg chamado M. Night Shyamalan dirigiu Sinais (2002) com notável semelhança a "Night Skies" e que foi produzido por Kathleen Kennedy e Frank Marshall, colaboradores frequentes de Spielberg. 

Ou seja, Sinais é o resultado do que E.T. possivelmente teria sido anteriormente. E interessante notar que também foi um estrondoso sucesso. Rick Baker (de "Um Lobisomem Americano em Londres") foi originalmente contratado para criar alienígenas em "Night Skies", mas sua participação findou com a mudança de rumo do projeto.

A nave espacial do E.T. foi projetada pelo artista conceitual Ralph McQuarrie (que também projetou a nave-mãe de "Contatos Imediatos do Terceiro Grau" de Steven Spielberg). Descrito no roteiro como algo saído de uma história do Dr. Seuss, McQuarrie deu à nave uma aparência distintamente vitoriana, semelhante a Júlio Verne.

Spielberg  é um gênio, mas a amizade com Lucas fez ele o acompanhar nas reedições (que só pioraram os filmes) em relançamentos. E.T. foi relançado no 20º aniversário em 2002. A nova versão, lançada nos cinemas e em DVD, continha algumas cenas adicionais, pequenos aprimoramentos CGI do E.T., e na cena em que Elliot e seus amigos escapam do FBI, os rifles em poder dos agentes federais foram substituídos digitalmente por walkie-talkies

Steven afirmou que sempre se arrependeu de ter usado essa cena e que a removeria se algum dia reeditasse o filme. Porém, em 2011, ele mudou de ideia novamente, afirmando que não haveria mais alterações digitais em seus filmes e incentivando as pessoas a assistirem E.T. em sua versão original e inalterada de 1982. As edições Blu-Ray e UHD lançadas posteriormente contêm apenas a versão teatral original, e a versão em DVD do 20º aniversário saiu de circulação desde então.

Depois do Vendaval...

Como de costume, o sucesso de um filme levou a criação de um jogo para aproveitar o hype E.T (o jogo), veio ao mundo no mesmo ano do filme, feito para o Atari 2600. O objetivo era coletar três peças de um telefone interplanetário que lhe permitirá entrar em contato com seu planeta natal. Desenhado por Howard Scott Warshaw, o jogo era para ser inovador (acredite!!!) e nunca, jamais, foi pensado para ser considerado o pior jogo da história. A Atari pensou que estaria diante de um novo clássico, que venderia horrores, por conta do filme. Bom, eu comprei... e tenho ele até hoje.

Como as negociações dos direitos foram até quase agosto, e a intenção era lançar no Natal daquele ano. Com pouco tempo para desenvolver, ele fez o seu melhor. Dizem... Uma vez lançado, choveram críticas, e o fracasso comercial foi histórico. O game foi uma bomba tão grande que ele se tornou case de como não se fazer um jogo. E o fim desta história foi inusitado. Em 2014, escavadores encontraram no Novo México centenas de cartuchos enterrados, frutos de devoluções e muitos itens não vendidos na época. A história virou lenda urbana, desde a década de 80, até que finalmente, descobriram que foi mesmo verdade.

James Heller, um antigo CEO da Atari, e encarregado de dar um fim no jogo, estava na escavação e admitiu que 728.000 cartuchos de vários jogos (não apenas ET) foram enterrados. O número de cartuchos do jogo em particular era bem menor e o motivo pode muito bem ter sido apenas descarte de itens com defeito. Mas o fato é que envolveu justamente um alvo de hate.


Eu, um E.T. nos anos 80...

Eu  adorava todos os jogos de Atari. E como uma criança nos anos 80, eu não fazia maiores avaliações nos jogos. Apenas jogava. Não me preocupava com julgamentos. ET foi um jogo de aventura, que você controlava o alienígena em busca de objetos encontrados aleatoriamente em vários poços. Não havia limite de tempo, portanto, dependendo da sua falta de sorte, parecia uma vida. 

Depois das três peças do telefone coletadas, o jogador deveria guiar o ET para uma área onde ele usaria o telefone a fim de ligar para seu planeta natal. Com a chamada feita, um relógio aparece no canto superior direito da tela. O ET tem que chegar à zona de pouso antes de chegar a zero. Uma vez que o ET chega à floresta, onde sua nave o abandonou e espera na área designada pela chegada da nave. Em seguida, o jogo recomeça, com o mesmo nível de dificuldade, mudando apenas a localização das peças do telefone. 

O "andar" pelo cenário era inovador. Você poderia mudar de cenário andando por todos os lados, além de cair no "limbo" toda hora, ou melhor, o poço. Os adultos foram colocados como antagonistas que perseguiriam o alienígena. Warshaw e outros executivos da Atari apresentaram este projeto a Spielberg, que não expressou entusiasmo. De acordo com Warshaw, Spielberg perguntou a ele: "Você não poderia fazer algo mais parecido com Pac-Man ?" 

Spielberg era um visionário, e certamente, sabia que o projeto não era bom. E devido a limitações de tempo, a Atari pulou os testes de audiência. Numa mistura de incompetência, arrogância ou até mesmo inocência, a turma acreditou que o jogo se vendia pelo sucesso do console e do filme.

No final das contas, o jogo e o filme tiveram resultados similiares a Elliott e o E.T.: seguiram caminhos distintos. Não por falta de amor, mas por terem planos de vida diferentes. E neste ponto, eu e minha esposa nos diferenciamos, já que até nossos planos são idênticos. Nós somos 1, como E.T. e Elliot. Mas nossa necessidade era sempre ficarmos juntos enquanto o E.T. precisava voltar para casa e retomar o sentido de sua vida.

O jogo é citado como uma das principais causas da crise da indústria de videogames de 1983. Parece exagero, principalmente se olharmos as limitações técnicas e o pouco tempo disponível para a sua realização. Eu joguei o game antes de escrever este post e senti que você cai no buraco excessivamente, a ponto de tirar o foco da missão. E o jogo levar a Atari para o buraco e no final, ser enterrado também num buraco, é no mínimo, uma ironia do destino.

Em contrapartida, E.T. mudou a história do cinema de forma definitiva. 

E ainda deu sentido à minha própria vida, afinal, foi do amor que desenvolvi pelo cinema à partir do filme, que encontrei a pessoa que é minha companheira de jornada por toda a vida.

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