MARTYRS (2016) - CRÍTICA DE RUBENS EWALD FILHO
EUA, 15. 86 min. Direção de Kevin e Michael Goetz. Com Troian Bellisario, Kate Burton (filha de Richard Burton), Bailey Noble, Melissa Tracy, Caitlin Carmichael, Toby Huss, Taylor John Smith.
Esta é a refilmagem de um filme franco-canadense chamado Mártires que passou em abril de 2009 no Brasil, dirigida por Pascal Laugier (não assisti e confesso que nem fiquei sabendo do filme). Deve ter se tornado Cult (nem se submeteu a autocensura) tendo sido premiado em festivais do gênero com Sitges, Fangoria e Fright Meter. E provocou esta refilmagem feita por uma dupla de irmãos Kevin e Michael Goetz que fizeram antes Rota de Colisão (Scenic Route com Josh Duhamel).

Mas os diretores não se furtam diante da violência e não apreciam grandes explicações ou justificativas. Afirmam mesmo que se interessaram mais pela amizade das duas moças do que pelas cenas de tortura (alias as protagonistas são da série de TV Pretty Little Liars e True Blood). Confesso que tenho rejeição a filmes que divulgam e propagam tortura, dor, sequestro, dominação. Só cultivam o que de pior tem o ser humano. Este tem certa fluência narrativa, apesar do final genérico. Mas o mundo já está tão podre que não tem cabimento difundi-lo.