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ED E LORRAINE WARREN: A VERDADEIRA HISTÓRIA E SEUS PRINCIPAIS CASOS


Hoje vamos entrar no mundo assustadoramente real dos filmes Annabelle, Invocação do mal e Amityville. E vamos fazer isto através de duas figuras ímpares: Ed e Lorraine Warren.

Edward Warren Miney nasceu em 7 de setembro de 1926 e cresceu em uma "casa assombrada" em Connecticut da idade de cinco anos até os doze. Sua família, especialmente seu pai que era policial na época sempre dizia que tudo o que acontecia lá devia ter uma explicação lógica. 

Mesmo quando Edward acordava às 3 da manhã com a porta do armário abrindo e saindo uma bola de luz que se transformava em uma senhora idosa que esfriava o quarto todo, o cercando com uma respiração ofegante e passos pesados, enquanto ele repetia para si: “Existe uma explicação para isso Ed”. Edward foi um veterano da Marinha na Segunda Guerra Mundial e ex-oficial de policia até que se tornou um pintor, autodidata, autoproclamado especialista em demonologia, autor, e conferencista.

Fazendo um adendo, demonologista é o termo dado a pessoa que estuda o universo dos demônios, da mesma maneira que existe a bíblia de Deus, há a bíblia do diabo e da mesma forma que existem anjo, arcanjo e etc. existem também os seres malignos e sua hierarquia. E o demonologista é o cara que estuda justamente isso.


Ele não necessariamente precisa adorar ao demônio e ao mundo da escuridão, ele geralmente faz isso como estudo, querendo saber mais, ficar mais sábio e conhecer o lado bom e o lado ruim das coisas. Eles estudam a demonologia também para saber quais orações podem espantar quais tipos de demônios, então, a maioria das pessoas que realizam exorcismos, padres e outros religiosos, também estudaram a demonologia.

Continuando...

Já Lorraine Rita Warren nasceu em 31 de janeiro de 1927. Também teve problemas com seu “dom” por conta de estudar em um colégio católico, e aos 12 anos de idade, começou ver luzes ao redor das pessoas. Um dia disse a uma das freiras que a sua luz era mais forte que a da madre superiora. Isso lhe rendeu um castigo de três dias, sem poder falar ou brincar.

O pior é que Lorraine não podia contar o que via a seus pais, com medo que eles não entendessem ou ficassem chateados com o assunto. Guardou tudo o que via para si, ate que conheceu Ed, que aos 16 anos de idade, trabalhava como porteiro no “Teatro Colonial” em Bridegport Connecticut. Lorraine e sua mãe frequentavam o local todas as quartas- feiras. Eles começaram a conversar, se tornaram amigos e em uma visita à casa de Lorraine Ed a pediu em namoro. Eles tiveram uma filha e lhe deram o nome de Judy.


Ed se tornou um artista. Pintava quadros e sua especialidade era pintar casas... mal assombradas, assim como foi a dele um dia. Ed começou então a vender seus quadros em lugares turísticos como Massachusetts, Vermont, New Hampshire e aproveitando para conhecer lugares mal assombrados. Se Ed ouvia falar em um lugar assim, arrastava Lorraine de qualquer jeito para lá. 

Pintava então a casa com fantasmas saindo pela porta e pela janela, Lorraine batia à porta e entregava o quadro a família que lhe pagava por isso. Era um modo de Ed poder saber se o que ocorria na casa daquelas famílias era o mesmo que já tinha acontecido na sua.

Fundaram em 1952 The New England Society For Psychic Research (A Sociedade Nova Inglaterra para a Pesquisa Psíquica) que o objetivo no início era simplesmente investigar assombrações. Em seguida, por volta de 1965 os Warren entraram em uma casa, onde o espírito de uma menina chamada Cynthia, possuía o menino da casa, e ela estava à procura de sua mãe. Ed pensou: “Isto é horrível, esta criança está à procura de sua mãe constantemente dia após dia. Como posso ajudar essa criança?”

Ed e Lorraine participaram de cerca de 4 mil casos, alguns solucionados, outros não… “Sempre gostei de ajudar os outros. Muitas vezes, as orações e o terço eram suficientes para neutralizar os espíritos negativos e mandá-los de volta. Para expulsar os mais insistentes, nós tínhamos de realizar um exorcismo, o que era mais complicado. 

Para isso, precisávamos de provas concretas e de autorização da Igreja Católica. ”Quando o caso era urgente e não tínhamos um padre disponível, o próprio Ed realizava o ritual” Explicou Lorraine. Muitos padres chegaram a pedir ajuda aos demonologistas.


Com os “souvenirs” dos casos abriram Warrens Occult Museum, onde Lorraine mora até hoje, 7 anos após a morte de Ed, e é possível fazer excursões e visitas guiadas por ela mesma…

O Museu

Este Museu é com certeza o mais famoso e também o mais antigo de objetos sobrenaturais que existe no mundo. O Museu foi fundado em 1952 no fundo da casa deles, e lá eles mantém todos os objetos sobrenaturais que encontraram em suas aventuras. Ou seja, eles conviviam diariamente com todos os objetos amaldiçoados, acordavam, trabalhavam e dormiam com todos eles. 

E se isso não bastasse, o museu também era aberto ao púbico, ou seja, qualquer pessoa poderia ir lá e ver esses objetos. Além de ter esses objetos eles também davam diversos cursos no local para quem quisesse adentrar mais o assunto sobrenatural. Várias pessoas que visitaram o local disseram que lá existe uma energia muito pesada e negativa, fazendo com que até mesmo os médiuns experientes perdessem o sentido ou se sentissem mal.


Em todo o canto do museu que você olhe, você encontrará um objeto sobrenatural e amaldiçoado.  Lá existem crucifixos amaldiçoados, bonecos endiabrados, tabuleiros OUIJA, um deles inclusive no qual dizem que ocorreu a maior possessão por tabuleiro até hoje. Existe também no local um boneco que dizem estar possuído por um carazi. 

O Carazi é um espírito maligno que ataca principalmente na hora de dormir, ele entra na casa das pessoas durante a noite e fica observando todo o movimento existente na casa, e se uma pessoa se levanta para fazer algo, como ir ao banheiro ou beber água, ele passa a observar a pessoa, causando problemas de insônia e pesadelos. 

Depois que o Carazi vê a primeira pessoa, é como se ele recebesse a permissão de entrar no quarto dela e assim ele faz, se escondendo em algum lugar, sendo o mais comum deles, em baixo da cama. E é ai que as coisas começam a piorar, tem gente que ouve barulhos próximos, outros sentem arranhões em baixo da cama e isso vai se prolongando ao longo do tempo, causando enorme desconforto a pessoa. Este boneco está lá e é conhecido como boneco das sombras.


Casos famosos

1) A História da Família Perron retratada no filme "Invocação do Mal"

No inverno de 1970, Roger e Carolyn Perron compraram a residência onde pretendiam criar seus 5 filhos. A casa fora construída em um terreno muito bonito e até onde sabiam, 8 gerações da família anterior haviam vivido ali. O local dava todos os indícios de que seria o lugar perfeito para eles e seus filhos levarem a vida que sempre sonharam. 

Porém o que não lhes foi dito, é que também era uma casa repleta de dor e agonia. Muitos dos moradores anteriores haviam morrido no local e dois deles haviam se enforcado. Sendo que um deles nas vigas do celeiro. Segundo Andrea, assim que se mudaram começaram a presenciar algumas manifestações e a ver espíritos vagando pela casa. Mas até então todos benignos e alguns deles pareciam ignorar completamente a presença dos Perron na residência.

Havia um que sempre cheirava as flores, outro que dava beijos de boa noite nas crianças e até um que parecia pegar uma vassoura e varrer a residência. Claro que haviam outros tipos de manifestações típicas de uma casa assombrada, como coisas se movendo sozinhas pela casa e etc. Mas a coisa mais assustadora, era o som de algo que volta e meia se chocava contra a porta no meio da noite e que acordava a família toda. 

Era óbvio que haviam algumas almas perturbadas no lugar. “Havia um que minha irmã chamava de ‘Manny’ e que era uma alma simpática. Achávamos que ele era Johnny Arnold, que cometeu suicídio no beiral da casa em 1700”, disse Perron. “Ele aparecia na casa e meio que nos protegia.


Ele sempre aparecia praticamente no mesmo lugar, em frente ao corredor, entre a sala de jantar e a cozinha e sempre se inclinava contra a porta. Ele tinha esse sorriso torto como se as crianças o divertissem. Assim que você o via e fazia contato visual, ele sumia.”Todos os membros da família viam os espíritos na casa e, claro, os moradores anteriores também os tinham visto. 

“Todo mundo que sabíamos ter vivido na casa passou por isso”, disse Perron. “Alguns fugiram correndo e gritando por suas vidas. O homem que se mudou para iniciar a restauração da casa assim que a vendemos, saiu gritando sem o seu carro, sem suas ferramentas, sem sua roupa. Ele nunca mais retornou a casa, consequentemente, os proprietários das terras adjacentes que a compraram, também nunca se mudaram e ela ficou vazia por anos.”

Porém tudo mudou quando os Perron resolveram convocar o casal Warren, para fazer uma investigação e intervir em alguns fenômenos que ocorriam dentro da casa e que estavam perturbando a família. Durante uma sessão, que deu muito errado, Ed e Lorraine acordaram uma entidade chamada Bathsheba, descrita como uma “alma esquecida por Deus”.

Segundo a lenda local, Bathsheba foi acusada de bruxaria depois que um bebê morreu misteriosamente sob seus cuidados. Uma agulha de tricô fora enfiada na base do seu crânio. Embora não houvesse provas suficientes para condenar Bathsheba de bruxaria ou assassinato, muitos moradores acreditavam que ela tinha matado a criança para honrar Satanás.


Bathsheba morreu de causas naturais aos 73 anos de idade. Há rumores de que seu corpo se transformou em pedra imediatamente após a sua morte e é claro que não há nenhuma evidência para apoiar os relatos. Algumas pessoas afirmam que Bathsheba teve vários filhos e todos morreram muito novos, mas o censo registra apenas um filho, Herbert, que viveu até a vida adulta. A história ainda conta que antes de morrer, Bathsheba amaldiçoou suas terras e a todos que viessem a viver no local. Mais de 25 mortes ocorreram naquele local. Todas sob circunstâncias misteriosas.

A contagem inclui dois enforcamentos, um envenenamento, dois afogamentos e quatro casos de homens congelados até a morte. Citando um livro de registro público local, Andrea também afirma que uma menina de onze anos de idade foi estuprada e morta na propriedade, Entretanto os registros oficiais indicam que a menina morreu de uma forma diferente. A precisão das outras mortes não é clara. Segundo Andrea Perron, Bathsheba logo se mostrou extremamente agressiva e se via como a dona da casa.

Ela sentia-se atraída por Roger, cobiçava as crianças e começou a fazer de tudo para botar Carolyn para fora da casa. Nas palavras de Perron: “O que ela fez minha mãe passar, nenhum ser humano deveria ter que suportar. Ela aparecia para vários de nós, mas eu nunca a vi. Eu via muitos dos espíritos, mas eu nunca a vi, exceto em uma espécie de estado de sonho telepático. Eu sonhava, ao mesmo tempo que ela estava aparecendo para minha mãe e a atormentando.”


Apesar de Ed e Lorraine Warren terem tentado dissipar os espíritos do mal, eles acabaram fazendo mais mal do que bem e nunca conseguiram livrar a casa do horror que os havia colocado. Um padre do Vaticano foi até a casa e segundo Perron, andou pelo local, parando em cada cômodo e murmurando suas orações. Quando saiu, o homem disse: “Sinto muito Sra. Perron. Esta casa não pode ser limpa”.

Hoje, a atual proprietária, Norma Sutcliffe, que comprou a casa em 1983, relatou que ela e seu marido Gerry, tiveram experiências paranormais na casa, incluindo a porta batendo no hall de entrada, sons de pessoas conversando em outra sala, o som de passos correndo ao redor da casa, a cadeira de seu marido começou a vibrar na sala de estudos. 

Eles também afirmam que testemunharam uma luz azul brilhante “disparar através do quarto”, uma “névoa” flutuando pelos cômodos da casa, e vibrações nas paredes tão intensas que sentiam que a casa iria desmoronar. Eles relataram também que viram uma mulher idosa, com coque no cabelo, movendo-se em silêncio por toda a casa.

2) A História da Família Defeo retratada no filme "Amityville"

O ano é 1965, a família Defeo compra uma bela e grande casa na Avenida Ocean, de número 112. Foram morar na casa, além do Senhor e Sra Defeo, seus 5 filhos, e todos esperavam viver uma vida tranqüila. Como em quase toda família, os Defeo enfrentavam problemas familiares, causados pelo filho mais velho, Ronald “Butch” Júnior, que era viciado em drogas e praticava pequenos furtos para sustentar seu vício.

Por causa deste comportamento, eram comuns as brigas de Ronald “Butch” Júnior com seu pai, Sr. Ronald Defeo. Mas a vida da família iria mudar no dia 13 de novembro de 1974, pois o filho problemático Ronald, por um motivo desconhecido, resolveu matar todos os membros de sua família.

Com a ajuda de uma carabina, ele foi até o quarto dos pais e os matou, depois foi no quarto de cada um dos seus irmãos e disparou contra eles também. Para finalizar, assassinou as outras duas irmãs. A polícia logo prendeu Ronald “Butch” Júnior, que no início dizia que os pais tinham envolvimento com a máfia. À polícia ele disse que “Começou tudo muito rápido. Assim que comecei, não consegui parar. Foi tudo muito rápido”.


Ele foi julgado e condenado a mais de 100 anos, e atualmente está na prisão Green Haven. No julgamento ele se contradisse: primeiro disse que matou os familiares ao ser possuído por “forças malignas”, e depois deu a culpa para a irmã, que teria planejado e executado o crime, e ele a teria matado em legítima defesa.

Algumas coisas estranhas aconteceram durante os assassinatos, fatos até hoje sem explicação: Todos foram mortos enquanto dormiam e por algum motivo ninguém acordou com os disparos. Todos foram colocados de bruços antes de serem atingidos. Nenhum vizinho escutou o barulho dos tiros de sua carabina, uma arma barulhenta. 

Psicótico ou possuído? O Crime em detalhes...

Por volta das 3:30h, na noite de 13 de novembro de 1974, Ronald DeFeo Jr. dirigiu-se até o Henry's Bar, em Amityville, Long Island, Nova Iorque e disse: "Vocês tem que me ajudar! Acho que minha mãe e meu pai foram baleados!". DeFeo e um pequeno grupo de pessoas foram então para o número 112 da Ocean Avenue, localizado não muito longe do bar, e concluíram que os pais de DeFeo foram realmente mortos. Um integrante do grupo, Joe Yeswit, fez uma ligação de emergência para a polícia do condado deSuffolk, que fez busca na casa e descobriu que seis membros daquela família foram mortos em suas camas.

Todos os dias, por volta das 3:15 da manhã, Ronald Defeo acordava com uma voz dizendo "Mata a tua família, mata a tua família!", até que chegou o dia em que já não conseguindo mais suportar essa voz maléfica, ele fez o que o espírito tanto lhe pedia.



As vítimas eram o negociante de carro Ronald DeFeo de 43 anos, Louise DeFeode 42 anos, e quatro de seus filhos: Dawn de 18 anos; Allison de 13 anos; Marc de 12 anos e John Mathew de 9 anos. Todos tinham sido baleados com um rifle modelo Marlin 336c calibre 0.35, cerca de três horas da madrugada daquele dia. 

Os pais DeFeo tinham sido baleados duas vezes, enquanto as crianças tinham sido mortas com um tiro apenas. A família DeFeo ocupava o endereço nº 112 da Ocean Avenue desde que o compraram em 1965. Ronald DeFeo Jr. era o filho mais velho da família, e também era conhecido como "Butch". Ele foi levado para a delegacia local para sua própria proteção, depois de sugerir a policiais na cena do crime que as mortes tinham sido realizados por uma máfia ligada a um homem chamado Louis Falini. 

No entanto, uma entrevista com DeFeo na delegacia logo revelou inconsistências sérias na sua versão dos acontecimentos e, no dia seguinte, ele confessou a autoria dos assassinatos. Ele disse aos detetives: "Quando comecei, eu simplesmente não conseguia parar. Passou tão rápido."

Saíram os Defeo, entraram os Lutz.

Um ano depois do massacre da família Defeo, a casa foi vendida, mais precisamente em dezembro de 1975. A família Lutz foi a compradora. Ela era composta por George e Kathy Lutz e seus 3 filhos: Daniel (filho apenas de Kathy) de 9 anos, Christopher, de 7 e Missy, de 5. Mesmo sabendo da história trágica da casa, os Lutz diziam não se importar e mudaram-se para ela, mas antes levaram um padre para abençoar o local. Não funcionou pelo visto, pois a família Lutz ficou somente 28 dias no local.


Eles simplesmente fugiram, deixando todas as suas coisas para trás. Relataram que surgiam enxames de moscas do nada, portas e janelas abriam e fechavam abruptamente, mãos invisíveis os arranhavam durante a noite, ouviam barulhos, sons de tiro e até visões de fantasmas, enfim, o local estava mal-assombrado. 

20 dias após os Lutz fugiram. Investigadores paranormais Ed e Lorraine Warren foram chamados por Marvin Scott, um repórter com o Canal 5 NY que tinha coberto a história de Amityville e trabalhou em pesquisas anteriores com Warren.

Uma equipe de jornalistas, pesquisadores e parapsicólogos foi montada por Ed Warren, e se encontraram na casa de número 112 da Ocean Avenue. A família Lutz se recusou a voltar a entrar na casa durante a investigação. Durante a pesquisa Ed foi fisicamente empurrado para o chão, enquanto uma provocação religiosa era usada no porão, Lorraine também foi esmagada pela sensação de uma presença demoníaca e foi atormentada por impressões psíquicas dos corpos da família DeFeo.

Também surgiu a história de que a terra fora usada por John Ketchum, um feiticeiro que habitou o lugar antes da construção em 1924. John pediu que seus restos fossem enterrados na propriedade, onde permanecem até hoje. Os índios Shinicock também tiveram uma parte nesta terra que foi usada para abrigar doentes e loucos, onde eram deixados para morrer.


Os Warren acreditam que o sofrimento tinha deixado a propriedade com uma energia muito negativa. Que contribuiu como um ímã para os espíritos demoníacos e sobrenaturais. Eles entendiam que estas energias tinham impactos diretos na vida, tanto dos Defeo quanto dos Lutz. Os Lutz venderam o resto de seus pertences e se mudaram para a Califórnia. Não houve outros relatos de atividade dos atuais moradores.  A casa, que já foi comprado por US$ 80.000, em 1975, foi vendida recentemente por US$ 950.000.00.

Em 2012 Daniel Lutz que era o filho mais velho e que tinha apenas 10 anos quando tudo isso ocorreu lançou seu documentário My Amityville Horror. Hoje, aos 47 anos, o sobrevivente de Amityville fala sobre o que aconteceu nos 28 dias que se passaram naquela casa pela primeira vez na frente das câmeras. O documentário ainda conta com a participação de pessoas importantes no caso, como os jornalistas que cobriram o evento. Lorraine Warrem participou, fazendo inclusive revelações a Danny.

3) A História de Annabelle retratada no filme homônimo

Rageddy Ann – Boneca Esfarrapada Annabelle é uma boneca de pano, com cabelos feitos de fios de lã vermelha. Idealizada pelo escritor Johnny Gruelle, elas foram criadas em 1915 juntamente com uma coleção infantil que Gruelle escreveu e ilustrou para crianças.

Ele criou essa boneca para sua filha Marcella, quando ela lhe trouxe uma boneca de pano sem rosto. Ele então desenhou o  nariz de triângulo vermelho, olhos expressivos e um sorriso simples. O nome veio de um livro de poemas do autor Whitcomb Riley, compilando o nome de dois poemas “The Raggedy Man” e “Little Orphant Annie”. Marcella morreu aos 13 anos depois de ter sido vacinada na escola contra a varíola sem o consentimento de seus pais.

Autoridades culparam um problema pré-existente no coração da menina, mas seus pais culparam a vacinação. Gruelle se tornou um opositor à vacinação, e a boneca Raggedy Ann foi usada como um símbolo do movimento anti-vacinação.


Em 1970, a mãe de Donna comprou uma antiga boneca Raggedy Ann, a boneca foi um presente para sua filha, Donna, em seu aniversário. Donna, na época, era uma estudante na faculdade, preparando-se para formar em enfermagem e residia em um apartamento minúsculo com sua companheira de quarto Anngie (uma enfermeira também).|

Contente com a boneca, Donna a colocou em sua cama como uma decoração e não lhe deu maior atenção até alguns dias mais tarde. Com o tempo, Donna e Angie notaram que parecia haver algo de muito estranho e assustador com a boneca. Aparentemente, ela movia-se sozinha, num primeiro momento com movimentos relativamente imperceptíveis, como uma mudança de posição, mas com o tempo as mudanças se tornaram mais bruscas.

Donna e Angie vinham para casa e encontravam a boneca em uma sala completamente diferente da que a haviam deixado. Às vezes, a boneca era encontrada de braços e pernas cruzadas no sofá, outras vezes era encontrada na posição vertical, em pé, encostada em uma cadeira na sala de jantar. 

Várias vezes Donna colocava a boneca no sofá antes de sair para o trabalho, e quando voltava para casa encontrava a boneca de volta em seu quarto sobre a cama com a porta fechada. Depois de um mês a boneca não só se mexia, mas começou a escrever. Mensagens como “Ajude-nos”, “Ajude Lou” apareciam escritos em papel pergaminho á lápis…

Mas Donna não tinha esse tipo de papel em seu apartamento, então de onde vinha isso? Uma noite ao voltar para casa percebeu algo errado com a boneca. Ela não estava apenas em um lugar diferente de onde ela a tinha deixado, mas existia um mal naquele lugar, uma sensação de frio inexplicável… Quando pegou a boneca viu que nela estava um liquido vermelho respingado no seu peito e em seu vestido.


Não aguentando mais a situação, optaram por procurar uma médium. Na sessão com essa médium as duas amigas ficaram conhecendo o espírito de Annabelle Higgins, que era uma menina de 7 anos que foi morta e teve seu corpo encontrado onde foi construído o prédio em que Donna morava. 

Pela médium ela disse que se sentia á vontade com Donna e Anggie e que queria continuar com elas e se sentir amada. Por compaixão pelo espírito de Annabelle, Donna resolveu deixar Annabelle onde estava… Mas logo descobriria que não era uma boa idéia.

Um amigo das duas moças, Lou nunca gostou da boneca, e disse que ela carregava o mal. Ele pediu para Anggie e Dona se livrarem dela, mas pelo apego não deram ouvidos e isso foi um erro; Lou tinha um pesadelo recorrente em que parecia acordado, mas não conseguia se mexer, só que dessa vez tinha sido diferente, no sonho ao olhar para baixo, em seus pés viu a boneca Annabelle, que veio ate seu peito e começou a estrangulá-lo, ele apagou e quando acordou, estava certo que teria que se livrar daquela coisa. Preparando-se para uma viagem no dia seguinte, Lou e Angie estavam olhando mapas sozinhos em seu apartamento.

O lugar estava em silêncio. De repente, sons de gritos altos vindos da sala de Donna despertaram o medo de que alguém poderia ter entrado no apartamento. Lou, determinado a descobrir quem ou o que estava ali, foi caminhando calmamente para a porta do quarto. Ele esperou que os ruídos parassem antes de entrar e acender a luz.


A sala estava vazia, exceto por Annabelle que estava jogada no chão, no canto. Lou vasculhou a sala procurando por sinais de uma entrada forçada, mas nada estava fora do lugar.

Porém, conforme ele se aproximava da boneca, teve a nítida impressão de que alguém estava atrás dele. Ao se virar rapidamente, percebeu que não havia mais ninguém lá. Logo em seguida, em um flash ele se viu agarrando seu peito, se encurvando de dor, com cortes e sangrando. Sua camisa estava manchada de sangue e ao abrir a camisa, lá no seu peito, estavam o que pareciam ser sete marcas de garras distintas, três na vertical e quatro na horizontal, todas estavam quentes como queimaduras.

Essas marcas se curaram quase imediatamente, no dia seguinte já estavam bem fracas e no segundo dia já haviam desaparecido completamente. Donna finalmente estava disposta a acreditar que o espírito na casa não era o de uma menininha, mas um espírito não-humano e demoníaco por natureza. Depois da experiência de Lou, Donna sentiu que era hora de procurar aconselhamento realmente especializado e entrou em contato com um padre episcopal chamado Padre Hegan.

Padre Hegan sentiu que era uma questão espiritual e que precisava entrar em contato com uma autoridade maior na igreja, então ele contatou o Padre Cooke, que imediatamente contatou os Warren. Ed e Lorraine Warren imediatamente tiveram interesse no caso e entraram em contato com Donna a respeito da boneca. Os Warren, depois de falar com Donna, Angie e Lou chegaram à conclusão imediata de que a boneca em si não era de fato possuída, mas manipulada por uma presença não-humana.


Espíritos não possuem objetos inanimados, como casas ou brinquedos, eles possuem pessoas. Um espírito não-humano pode vincular-se a um lugar ou objeto e isso é o que ocorreu no caso Annabelle. Este espírito manipulou a boneca e criou a ilusão de que ela estava viva, a fim de obter reconhecimento, chamar a atenção. Na verdade, o espírito não estava pretendendo ficar ligado à boneca, ele estava tentando possuir um hospedeiro humano.

O espírito ou, neste caso, um espírito demoníaco não-humano, estava essencialmente na fase de infestação do fenômeno. Ele começou a mover a boneca pelo apartamento por meio de teletransporte para despertar a curiosidade dos moradores na esperança de que eles lhe dariam atenção. E deram. Cometeram o previsível erro de chamar um médium ao apartamento para se comunicar com ele. 

O espírito não-humano, agora capaz de se comunicar com o médium, explorou as vulnerabilidades emocionais das moradoras fingindo ser uma inofensiva menininha perdida, a qual, durante a sessão, foi dada a permissão (por Donna) para assombrar o apartamento. Assim como um espírito demoníaco é negativo, assim também são os fenômenos causados por ele, claramente negativos.

Ele despertou o medo através dos movimentos estranhos daquela boneca, trouxe a materialização de perturbadoras mensagens manuscritas, as gotas simbólicas de sangue na boneca, e por último chegou a atacar Lou, deixando nele a marca simbólica da besta. A próxima etapa da infestação do fenômeno teria sido uma possessão humana completa. Se essas experiências durassem mais duas ou três semanas, o espírito iria se apossar totalmente, isso se não prejudicasse ou matasse um ou todos os ocupantes da casa.


Na conclusão da investigação, os Warren consideraram oportuno ter uma recitação de uma bênção de exorcismo pelo Padre Cooke para limpar o apartamento. “A bênção episcopal da casa é demorada, um documento de sete páginas que é claramente de natureza positiva. Ao invés de expulsar especificamente entidades malignas da habitação, a ênfase é voltada para encher a casa com poderes positivos e de Deus.” (Ed Warren). 

A pedido de Donna, e como uma precaução adicional para que os fenômenos não ocorram na casa novamente, os Warren levaram a velha boneca de pano junto com eles quando saíram. Padre Cooke, embora desconfortável com seu papel de um exorcista, concordou em realizar o ritual de exorcismo de sete páginas, uma doutrina que ele recitou em todo o apartamento até o ponto em que os Warren estavam confiantes de que a entidade não mais residia lá.

Eles concordaram em levar a boneca de pano de volta para casa com eles. Antes de ir, Ed colocou a boneca no banco de trás do carro e concordou que não iria dirigir pela interestadual, no caso de o espírito não-humano ainda residir com a boneca. Suas suspeitas foram todas confirmadas, os Warren sentiram-se como objetos de um ódio vicioso. Então, em cada curva perigosa o carro patinava e morria causando falha na direção hidráulica e nos freios, repetidamente o carro beirava a colisão.

Ed então parou o carro, foi até o banco de trás e pegou, em sua bolsa preta, um frasco de água benta e encharcou a boneca fazendo o sinal da cruz sobre ela. Os distúrbios pararam imediatamente e os Warren chegaram em casa em segurança. Após os Warren chegarem em casa, Ed sentou a boneca em uma cadeira ao lado de sua mesa. 

A boneca levitou várias vezes no início, em seguida, ela parecia cair inerte. Durante as semanas que se seguiram, no entanto, a boneca começou a aparecer em várias salas da casa. Quando os Warren saiam e deixavam a boneca trancada no edifício exterior, eles muitas vezes voltavam e quando abriam a porta da frente encontravam a boneca sentada confortavelmente em cima de cadeira de Ed. A boneca também mostrou um ódio por clérigos que vieram até a casa.

Em uma ocasião o Padre Jason Bradford, um exorcista católico, chegou a casa. Ao ver a boneca sentada na cadeira, ele pegou e disse: “Você é apenas uma boneca de pano, Annabelle, você não pode machucar ninguém”, e jogou a boneca de volta na cadeira, nesse ponto Ed exclamou: “Isso é uma coisa que é melhor você não dizer.” 

Ao sair, uma hora mais tarde, Lorraine pediu encarecidamente ao padre para que tomasse muito cuidado ao dirigir e que ligasse para ela quando chegasse a casa. Lorraine previu tragédia para este jovem sacerdote, mas ele teve de seguir o seu caminho. Poucas horas depois Padre Jason ligou para Lorraine e explicou que seus freios falharam quando ele entrou em um cruzamento movimentado. Ele foi envolvido em um acidente quase fatal que destruiu seu veículo.


Este foi apenas um dos muitos eventos que ocorreram durante os próximos anos. Os Warren tem uma caixa construída especialmente para Annabelle dentro do Museu Ocultista, onde ela reside até hoje. Desde que a caixa foi construída, Annabelle parece não mais se mover, mas ela é tida como responsável pela morte de um jovem que veio para o museu em uma moto com sua namorada. 

O jovem, após ouvir o relato de Ed sobre a boneca, desafiadoramente foi para cima e começou a bater sobre a caixa insistindo que, se a boneca podia deixar marcas nas pessoas, então ele queria ser marcado também. Ed disse para o jovem: “Filho, não faça isso. Você precisa sair” e o colocou para fora do prédio. No caminho para casa, o jovem e sua namorada estavam rindo e zombando da boneca quando perderam o controle da motocicleta e o rapaz bateu com a cabeça em uma árvore. 

O jovem foi morto instantaneamente, mas sua namorada sobreviveu e ficou hospitalizada por mais de um ano. Quando perguntado o que aconteceu, a jovem explicou que eles estavam rindo da boneca, quando perderam o controle da motocicleta. Ed avisa você para não desafiar o mal, que nenhum homem é mais poderoso do que Satanás.

4) A História da Família Smurl retratada no filme "A Casa das Almas Perdidas"

Em 1972 Jack e Janet Smurl foram viver em um duplex em West Pittston, Pensilvânia, isto para fugir das inundações e danos do Furacão Agnes. O casal já tinha duas filhas chamadas Dawn e Heather e depois de algum tempo tiveram os gêmeos Shannon e Carin. Eles eram bastante católicos e tinham fortes crenças e esta sempre foi a base da família. Eles viveram 18 meses de pura alegria, até que em janeiro de 1974 tudo mudou. 

Primeiro a filha mais velha do casal via ao amanhecer diversas pessoas flutuando em seu quarto, depois disso vários cheiros amargos e desagradáveis começaram a ser constantes na casa. Então as coisas começaram a ficar piores, certa noite enquanto estava com seu marido, Janet foi puxada para fora da cama por uma força invisível muito grande, o pastor alemão da família também foi torturado e espancado diversas vezes e também era jogado contra a parede.

Desesperados, eles resolveram chamar Ed e Lorraine Warren para descobrir o que realmente estava acontecendo. Após alguns dias de investigação, a dupla paranormal identificou quatro espíritos na casa, três deles eram menores, porém o quarto era uma forte entidade demoníaca. Como precisavam de provas para que a igreja autorizasse um exorcismo, eles começaram a instalar fitas de músicas religiosas e orações para atrair o demônio e alegar sua existência. 

Como é de se imaginar, a entidade não gostou nenhum pouco da provocação, ela balançava espelhos, gavetas, cômodas e gritava “bastardo sujo, saia desta casa.” Depois de muitas orações e água benta, o demônio se acalmou e as manifestações paravam temporariamente, mas cada providencia que o casal Warren tomava só fazia piorar a situação. Jack foi estuprado por um súcubo, demônio feminino de olhos verdes e gengivas vermelho sangue, e Janet por uma figura humanoide e enquanto isso acontecia, ela ouvia barulhos altos de porco, que é um grave sinal de manifestação demoníaca.


A família não conseguiu autorização para um exorcismo, mesmo solicitando diversas vezes, então os Warren interviram e chamaram o Padre McKenna que já havia participado de outros 50 exorcismos junto ao casal paranormal. Ele realizou a cerimônia de expulsão do demônio, porém isso apenas o enfureceu mais ainda. Neste momento Jack decidiu ir a televisão implorar que a igreja católica realizasse um exorcismo oficial em sua casa, pois estava extremamente desesperado. 

Esta ação também mexeu com a ira da entidade que, naquela noite, jogou Janet contra a parede e a estrangulou. A igreja continuava negando o exorcismo, mas a mídia forçou a diocese de Scranton a fornecer ajuda. Então aconteceu um terceiro exorcismo, realizado também pelo Padre McKenna e, neste momento, as atividades cessaram. Porém mal sabia a família que não para sempre.

3 meses depois, em dezembro de 1986, Jack viu uma estranha marca de tomada na parede, imediatamente pegou o terço e começou a rezar na esperança de se proteger contra o mal. Depois os espancamentos voltaram, o cheiro de podridão também. Cansados de lutar, os Smurl mudaram-se de cidade, então a igreja realizou um quarto exorcismo e em 1988 parecia que a paz havia finalmente reinado naquele duplex.


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