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JAMES GLICKENHAUS - RESPONDE ÀS 7 PERGUNTAS CAPITAIS


James Glickenhaus nasceu em 24 de julho de 1950, Nova York, Estados Unidos e é um diretor de cinema, produtor americano, investidor e empresário automotivo. Glickenhaus escreveu, dirigiu e produziu vários filmes nas décadas de 1980 e 1990, incluindo O Exterminador (1980) e o filme de Jackie Chan, O Protetor (1985).

Glickenhaus é atualmente sócio geral da Glickenhaus & Co., uma sociedade familiar originalmente iniciada por seu pai, além de colecionar Ferraris.

E hoje, com vocês, James Glickenhaus.

Boa sessão:


1) É comum lembrarmos com carinho do início da nossa relação com o cinema. Os filmes ruins que nos marcaram, os cinemas frequentados (que hoje, provavelmente, estão fechados), as extintas locadoras de VHS e DVD que faziam parte do nosso cotidiano. Você é um apaixonado por cinema? Conte um pouco de como é sua relação com a 7ª arte.

J.G.: Eu cresci com filmes que tinham heróis defeituosos, finais que nem sempre eram felizes e acrobacias feitas por pessoas que não eram CGI. Tudo era muito melhor assim. Sempre amei filmes. Era mágico ver um Taxi Driver nos cinemas. Eu gostava de ver os filmes e estudá-los.

2) Com relação às suas preferências cinematográficas, há uma lista dos filmes de sua vida? Um Top 10 ou mesmo, o filme mais importante?

J.G.: Sem dúvidas, Três Homens em Conflito, Sem Destino e A Batalha de Argel.

3) O Exterminador se destacou como um dos primeiros filmes de vigilantes solitários, inspirando vários outros lançamentos futuros. Como foi filmar uma das cenas de abertura mais polêmicas do cinema dos anos 80.

J.G.: Foi ótimo. Era como estar no Vietnã. Horrível, mas com uma beleza feroz. Era uma época que o cinema pedia isto. Havia vigilantes como Paul Kersey e Dirty Harry. Mas "O Exterminador" era um cara comum. E a ideia era te fazer pensar sobre isto. Não quis glorificar a violência, mas mostrar quando o limite é atingido. Quando não vemos a justiça sendo feita.

4) Algumas profissões rendem histórias interessantes, curiosas e às vezes engraçadas. E certamente, quem trabalha com cinema, tem suas pérolas. Se lembra de alguma história divertida que tenha acontecido durante a execução de algum trabalho seu e que possa compartilhar?

J.G.: Voar pela selva em um Huey sendo tomando tiros de rebeldes durante as filmagens de McBain - O Guerreiro Moderno é algo que jamais vou esquecer.

5) Imagine o cenário: você é um diretor de cinema (de qualquer país) enquanto ele realiza um filme memorável. Qual seria o diretor, o filme e claro…, por quê?

J.G.: Dos filmes que citei como preferidos, A Batalha de Argel e ver o filme através dos olhos de Gillo Pontecorvo.

6) Fazer cinema envolve muitas variáveis. Esforço, investimento, paixão, talento... E a sinergia destes elementos faz o resultado. Qual trabalho em sua carreira considera o melhor? E há algum que se arrependeu? Ou mesmo faria diferente...

J.G.: Não é falsa modéstia, mas eu gostei de tudo que fiz. Eu não tenho qualquer arrependimento.


7) Para finalizar, deixe uma frase ou pensamento envolvendo o cinema que representa você.

J.G.: "Se você estiver mentindo, eu voltarei", do filme O Exterminador.

M.V.: Obrigado. Foi uma honra. Principalmente porque eu pensei em entrevistá-lo justamente após rever "O Exterminador".

J.G.:: Eu quem agradeço. 


 

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