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JAMES GLICKENHAUS - RESPONDE ÀS 7 PERGUNTAS CAPITAIS


Através das 7 perguntas capitais eu conheci o mundo, literalmente. Consegui conversar com pessoas que eu jamais imaginaria que seria possível. Foi um projeto incrível. São apenas 7 perguntas, mas que fornecem um pequeno mosaico da carreira e paixão do entrevistado (a) pelo cinema.

E hoje, com vocês o diretor, roteirista, produtor americano James Glickenhaus. Além disto é um colecionador ávido de carros antigos de corrida.

Boa sessão:


1) É comum lembrarmos com carinho do início da nossa relação com o cinema. Os filmes ruins que nos marcaram, os cinemas frequentados (que hoje, provavelmente, estão fechados), as extintas locadoras de VHS que faziam parte do nosso cotidiano. 

Você é um apaixonado por cinema? Conte-nos um pouco de como é sua relação com a 7ª arte.

J.G.: Eu cresci com filmes que tinham heróis defeituosos, finais que nem sempre eram felizes e acrobacias feitas por pessoas que não eram CGI. Tudo era muito melhor assim. Sempre amei filmes. Era mágico ver um Taxi Driver nos cinemas. Eu gostava de ver os filmes e estudá-los.

2) Muitos adoram fazer listas de filmes preferidos. Outros julgam que é uma lista fluida. Para não te fazer enumerar vários filmes, nos diga  qual o filme mais importante da sua vida. E  há uma razão para a produção que citar ser destacada?

J.G.: Sem dúvidas, Três homens em conflito, Sem destino e A Batalha de Argel

3) O Exterminador se destaca como um dos primeiros filmes de vigilantes solitários, inspirando vários outros lançamentos futuros. Como foi filmar uma das cenas de abertura mais polêmicas do cinema dos anos 80.

J.G.: Foi ótimo. Era como estar no Vietnã. Horrível, mas com uma beleza feroz. Era uma época que o cinema pedia isto. Havia vigilantes como Paul Kersey e Dirty Harry. Mas o "Exterminador" era um cara comum. E a ideia era te fazer pensar sobre isto. Não quis glorificar a violência, mas mostrar quando o limite é atingido. Quando não vemos a justiça sendo feita. 

4) Algumas profissões rendem histórias interessantes, curiosas e às vezes engraçadas. E certamente, quem trabalha com cinema, tem suas pérolas. 

Lembra de alguma história legal que tenha acontecido  durante a execução de algum trabalho seu e que possa compartilhar conosco? Alguma história de bastidores por exemplo…

J.G.: Voar pela selva em um Huey sendo tomando tiros de rebeldes durante as filmagens de McBain - Guerreiro moderno é algo que jamais vou esquecer.

5) Se pudesse, por um dia, ser um diretor (ou diretora) do cinema clássico (de qualquer país) e através deste dia, ver pelos olhos dele (a), uma obra prima sendo realizada, quem seria e qual o filme? 

J.G.: Dos filmes que citei como preferidos, A Batalha de Argel e ver o filme através dos olhos de Gillo Pontecorvo.

6) Agora voltando à sua área de atuação. Qual trabalho realizado você ficou profundamente orgulhoso? 

E em contrapartida, o que você  mais se arrependeu  de fazer, ou caso não tenha se arrependido, teria apenas feito diferente?

J.G.: Não é falta modéstia, mas eu gostei de tudo que fiz. Eu não tenho qualquer arrependimento.

7) Para finalizar, deixe uma frase famosa do cinema que te represente. 

J.G.: "Se você estiver mentindo, eu voltarei". do filme Exterminador.

M.V.: Obrigado. Foi uma honra. Principalmente porque eu pensei em entrevistá-lo justamente no momento em que eu revia "Exterminador".

J.G.:: Eu quem agradeço.


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